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2008-09-03

 

Aumentos salariais

As forças sindicais próximas da UGT estão a reivindicar aumentos salariais para a Administrção Pública de 4%. A CGTP está a reivindicar 2% mais que a inflação registada em 2008 para os sectores público e privado.

Estas são as bases de partida. Será que haverá aqui alguma margem de negociação? Serão estas propostas exageradas?

Comecemos por concretizar, de forma aproximada, o que propõe a CGTP. Atendendo a que a inflação nacional esperada para 2008 deverá rondar 2,8 a 2,9%, o aumento que a CGTP propõe é pois de 4,8 a 4,9% contra os 4% da UGT.

Não parece que esta base de partida negocial da CGTP seja um exagero, dado que os trabalhadores, desde há alguns anos a esta parte estão francamente a perder poder de compra efectivo e bastante, de duas formas, através dos fracos aumentos salariais que em muitos casos nem a inflação tem sido coberta acusando assim uma perda nominal e pela subida dos preços, neste momento, algo amenizada. Por conseguinte a da UGT, porque mais baixa, ainda menos exagerada é.

De qualquer modo, duas notas sobre este processo quero aqui deixar.

A primeira, é a de que seria mais correcta a base assentar na inflacção esperada para 2009, pois é do futuro que se trata; a segunda, tem a ver com o desempenho da economia, cujas previsões não são risonhas. Daí que, sobre a inflação, propõr uma taxa superior ao desempenho esperado traga algumas fragilidades às propostas.


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