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2009-09-10

 

O debate fraquinho e o combate amigável

Há um grande desnível nestas prestações mediáticas entre os 3 grandes (Sócrates, Louçã e Portas) e os 2 pequenos (Manuela e Jerónimo). Jerónimo tem boas prestações nos seus comícios e desempenha bem o seu papel no seu universo eleitoral onde não pode ser questionado. MFL nem isso.
Quanto à matéria de facto nada de surpreendente. Nenhum dos contendores decidira levar quaisquer argumentos (factos) que pusessem KO ou apenas levassem às cordas o adversário. Nenhuma das partes considerava a outra como o seu principal adversário e por isso várias convergências amistosas afloraram. Várias vezes nos surpreendemos (sem sombra de surpresa, claro) com MFL e mais ainda JS a atacarem não a política de quem tinham pela frente mas a do Governo.

A certa altura Constança Cunha e Sá pôs no regaço da Drª. Manuela a sua bandeira de campanha, a farsa bacoca da "asfixia democrática". A Drª Manuela, a que invocou (a brincar!...) um interregno de 6 meses à democracia para melhor governar, a que reconhece como reino da democracia a Madeira governada pelo histriónico filho do regime anterior, Alberto João Jardim, o do fuck them para os jornalistas, o que proibe um deputado de entrar na Assembleia Regional, o que paga com o dinheiro dos contribuintes (do continente) o Jornal que serve de Boletim ao seu Governo.

Interrogado por Constança sobre o despautério da Drª Manuela e sua "asfixia democrática" que responde Jerónimo? Confirma que sim senhor há "asfixia", "não generalizada a toda a sociedade portuguesa". Ainda que não tanto como a Drª também Jerónimo se sente um pouco "asfixiado".

O líder do PCP também teve oportunidade para defender os operários "os juízes que estão claramente desprotegidos" e compungido acrescentou que "Sócrates atacou muito alguns seus privilégios a sua dignidade".

Sem surpresas, afinal.

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