2012-08-01
Ser assessor do Governo, um grupo com privilégios
A minha experiência de muitos anos na Administração Pública diz-me que os assessores constituem um grupo obstrutivo do bom funcionamento do aparelho de Estado, seja o governo da cor que for. Há excepções como em tudo na vida. Uma pequena percentagem.
Raramente competentes, nada acrescentam, só intrigam.
Há dois tipos de assessores, os oriundos das jotas e aqueles que já não encaixam em lugar nenhum, excederam o prazo de validade. Um ou outro escapa pela sua qualidade pessoal (bom senso) e pela qualidade de trabalho. São as excepções. Normalmente não têm origem em nenhuma das áreas referidas. Não lhes chamaria assessores, são mais "consultores activos".
E são alguns destes que o governo presenteou com o subsídio de férias, à revelia de tudo o que decidiu para os trabalhadores da função pública, reformados e pensionistas.
O País ganhou imenso com estes incentivos aos ditos assessores, pois a sua improdutividade redobrou e certamente obtiveram do governo a caução para ainda mais intrigarem.
Neste contexto, a Tróika devia integrar uns "polícias" com plenos poderes de prender membros dos governos que não agissem de acordo com o que eles próprios decidiram. Eis um caso em que esses poderes deveriam ser exercidos.