2007-12-20
Cinco Escritores da Liberdade
Numa feira do livro, no Porto, há uns pares de anos, quando o meu colega de blog Manuel Correia se aprontava para apresentar o meu livro sobre a ARA entrou na sala a Lídia Jorge, com quem apenas trocara umas palavras uma ou duas vezes na vida. Corri logo para ela, cumprimentando-a e agradecendo tão significativa presença, tentando evitar assim que ela invocasse um engano de sala ou desculpa equivalente. Lídia Jorge tratou-me por escritor. Não a conhecendo bem não percebi logo se estava a gozar comigo ou simplesmente a ser simpática. Optei pela simpatia, desculpei-me de ter escrito o livro, tartamudeei que plantar uma árvore não era bem ser agricultor e, claro, desde aí fiquei eternamente agradecido e amigo de Lídia Jorge. E desde aí quando alguém me trata por escritor tenho tendência a considerar que tal tratamento faz todo o sentido. Por isso quando a Cristina, uma bloguista que eu coloco lá em cima, nos píncaros, e que faz o favor de ser minha amiga, me nomeia como escritor (e mais! atribui o prémio Escritor da liberdade) eu não me desfaço em explicações de falsa modéstia protestando contra tal mérito. Não. Acho-o merecido. Não por ter balbuciado nuns livros e em alguns blogues umas quantas ideias mal amanhadas, mas porque a minha amiga Lídia Jorge o disse. E se ela o disse...
Cinco Escritores da Liberdade:
Joana Lopes (Entre as Brumas da Memória), Rui Tavares (Pobre e mal agradecido), Fernanda Câncio (Cinco Dias), José Medeiros Ferreira (Bicho Carpinteiro), Rui Namorado (O Grande Zoo).
Um abraço
Rui Namorado
Reconhecido pela referência.E parabéns pala nomeação!Abraços J Medeiros Ferreira
Bom ano de 2008!
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