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2015-01-28

 

Anda um espectro pela Europa — o espectro do Syriza

Anda um espectro pela Europa — o espectro do Syriza. Todos os poderes da velha Europa se aliaram para uma santa caçada a este espectro, a srª Merkel, o Sr Shauble, o Sr presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, polícias alemães e até o moço de recados, Passos Coelho que pôs logo a descoberto o que lhe ia na alma sem se informar previamente em Berlim que não queria abrir o jogo todo, de bandeja.

Deste facto concluem-se duas coisas. O Syriza já é reconhecido por todos os poderes europeus como um poder, menos por Belém e S. Bento.

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É uma brincadeira. Já todos perceberam que é uma adaptação do Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels que, em nome da Liga Comunista, o publicaram em 21 de Fevereiro 1948. É historicamente um dos tratados políticos  de maior influência mundial.
Qualquer paralelismo com o Syriza seria perfeitamente pateta. Mas dá-me um certo gozo ver o susto que vai pelas Europas dos mercados, com a pequena/grande Grécia do Partenon.

Sem esquecer que a Grécia como, em geral, qualquer país, encerra duas Grécias - a dos multimilionários, a da grande corrupção, a da brutal desigualdade, a dos BNP/SLN a dos BES/GES, a dos BPP, a dos BCP - e a outra Grécia, a da esmagadora maioria do povo grego que, agora com o Syriza, espreita pela estreita frincha da solidariedade e da justiça social e não quer pagar as favas que os banqueiros e seus partidos lhes prepararam


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