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2008-06-29

 

«46664» Concert Honoring Mandela

50 mil espectadores participam no concerto em homenagem de Nelson Mandela, em Londres no Hyde Park, em 27 de Junho de 2008, pelo seu 90º aniversário e em apoio da sua associação «46664» na luta contra sida.


 

Está nas nossas mãos...

"Está nas vossas mãos..." "Lá onde reinam a pobreza e a doença, incluindo a sida, lá onde os seres humanos são oprimidos, há ainda trabalho a fazer" - palavras de Mandela, no mega-concerto, que anteontem, no Hyde Park, em Londres, o homenageava pelo seu 90º aniversário em 18 de Julho próximo e angariava fundos para a luta contra a SIDA promovida pela sua associação "46664".
"Mesmo quando estamos a celebrar, lembremo-nos que o nosso trabalho está longe de estar completo - o nosso trabalho é pela liberdade para todos." ."Dizemos esta noite, após cerca de 90 anos de existência, que é tempo que novas mãos levantem este fardo"."Isso está nas vossas mãos, agradeço-vos".

Foram vendidos "46664" bilhetes perfazendo o número que Nelson Mandela ostentava na prisão de Robben Island onde o regime do apartheid o aprisionou durante a maior parte dos 27 anos de cadeia que sofreu por lutar contra o apartheid. Ao lembrar o concerto "Free Nelson Mandela", no estádio de Wembley há 20 anos, o maior ícon de África disse:
"Há muitos anos houve um show histórico que pediu a nossa liberdade. As suas vozes cruzaram as águas e inspiraram-nos nas nossas celas de prisão longe daqui. Esta noite nós podemos estar diante de vocês, livres."
Belo e comovente o grande concerto de Hyde Park aberto pelo o actor Will Smith com uma frase do cantor Peter Gabriel:

"se o mundo pudesse ter apenas um pai, o homem que nós escolheríamos para ser nosso pai seria Nelson Mandela".

Entre os artistas e as bandas que subiram ao palco na noite desta sexta-feira estavam o grupo Queen accompanhado de Paul Rodgers, Zucchero, Joan Baez ou os Sugababes. Esteve Amy Winehouse, Simple Minds, Annie Lennox, além de grandes cantores da África.
Nelson Mandela de passo vacilante apoiando-se numa bengala e na sua mulher Graça Machel, saudou a multidão, como ela lhe lembrava.
"Durante um jantar de beneficência quarta-feira em Londres, Mandela surpreendeu ao romper um silêncio de vários anos sobre o Zimbabué. O herói da luta contra o apartheid denunciou então o "trágico falhanço da direcção" deste país dirigido por Robert Mugabe."

2008-06-28

 

Sócrates assusta-me

Este "ME" não é comigo. Quem ele "assusta" é Margarida Rebelo Pinto (palavras da dita) que hoje no DN Gente pela pena do jornalista João Céu e Silva fala do que lhe vai na alma sobre o seu novo livro e também sobre política nacional.

É uma "independente" muito curiosa. Vejamos. Diz que continua sem se inscrever e sem apoiar publicamente movimentos ou figuras políticas mas afirma admirar Mota Amaral, Cavaco Silva e a Líder actual do PSD, (será preciso mais?) dizendo desta última que quem tiver medo dela não tem tomates. A referência aos tomates parece ter destinatário (s) porque, em simultâneo, o medo a Sócrates decorre de ele não ter uma ideia clara para Portugal, enquanto MFL é a mais lúcida e o futuro do País. Um pequeno à parte. Será que MRP alguma vez se interrogou sobre MFL porque razão ela é MFL?


 

Scolari já não é "Português"

E agora que já "não o é" até pode cair nas malhas da operação Furacão.

Uma pergunta ingénua: Como só agora a comunicação social "descobriu" que Scolari também gosta da fuga ao pagamento de impostos?

Se Portugal tivesse ido no mínimo à final de amanhã, será que Scolari seria manchete no Sol com a notícia?

Desígnios impenetráveisde Deus não permitem desvendar tamanho mistério. Deus não partilha o saber.


 

Justiça de olhos vendados?

Tenho muitas dificuldades em perceber as razões porque a justiça neste País andou e anda sempre tão mal.

E, mais uma vez, não me parece que tenha tomada uma boa decisão.

Então os juízes dos tribunais (inseguros) que, segundo dizem os próprios lá do cimo da cúpula, constituem a grande maioria, vão agora entrar em greve? Não vão fazer julgamentos? Já apresentaram o pré-aviso? Será que as faltas de segurança só agora apareceram?

Custa-me a perceber que queiram ser órgãos de soberania, como o são e sigam o caminho deste facilitismo.

Na realidade, o que deveriam era acelerar na medida do possível os julgamentos, inclusive para julgar os seus agressores. Inteiramente ao contrário do que dizem ir praticar
.

2008-06-25

 

Crise económica não atinge os ricos e muito ricos

O número de ricos subiu 6% em 2007 em todo o mundo. Portugal não foi excepção pois as estatísticas registam mais 200 ricos que no ano anterior.

Mas afinal quem é rico?

Rico, segundo o estudo da Merrill Lynch e Cap Gemini ontem divulgado, considera-se aquele individuo com fortuna superior a um milhão de dólares (642 mil euros). 10,1 milhões de milionários era o número de ricos no mundo no final de 2007. Em Portugal, 11600.

Mas há ainda os muito ricos. E quem são?

Os indivíduos cuja fortuna é avaliada em 30 milhões de dólares e estes cresceram ainda um pouco mais no mundo 8,8% em 2007.

Segundo o estudo referido esta tendência veio para ficar e esta evolução é agora dominada pelos mercados emergentes da China, Índia, Brasil, Rússia. A título de exemplo refira-se que na Europa e EUA o número de ricos cresceu em 2007 a uma taxa média de 3,5%, enquanto nos países emergentes as taxas variam entre 23% e 14%.

Uma nota final, esta quantificação não teve em conta os investimentos imobiliários e as aplicações em off shores, o que certamente esconde um número certamente significativo ainda de ricos e muito ricos.
 

Sócrates aposta muito no Novo Código do Trabalho

E para isso está hoje presente naquela que parece ser a última reunião da concertação na procura de um acordo tripartido.

Apesar de alguns percalços, como o abandono da CAP em reacção a palavras do Ministro da Agricultura, mas com uma reconquista importante para o acordo da UGT face a últimas cedências do governo, certamente haverá assinatura sem CGTP.

Sobre o acordo ler 36 horas de trabalho em apenas três dias

 

"Não vou pelo meu pé para Portugal"

... De Londres, onde está a tratar da vidinha, Vale e Azevedo veio dizer da justiça portuguesa o que já se sabe e onde pouco ou nada é feito, por mais reformas que se accionem, para que a situação melhore.

Ontem, mais um dia em que toda a gente da justiça apareceu. O Ministro, o Procurador, porque informados da entrevista de Vale e Azevedo, tentaram mostrar que eram "senhores da situação", mas acrescentaram muito pouco até porque mais uma vez será a justiça britânica como no caso Maddie a ditar o caminho.

Vale e Azevedo falou, atacou a justiça e bem, independentemente dos eventuais crimes e burlas que tenha praticado. A justiça tem de ser célere e eficiente. A portuguesa é tudo menos isso.

Vale de Azevedo, certamente bem aconselhado e escudado por advogados influentes britânicos, pôs-se sob a "protecção" da justiça britânica que a actuar, como no caso Maddie, jamais o sujeitará à morosa e pouco eficiente justiça portuguesa.

Daí ser pouco apropriado todo este aparato sobre Vale e Azevedo porque será mais um caso a redondar em pouco, para mal da justiça nacional.

2008-06-23

 

Manuela Ferreira Leite chegou ao trono

Bastante pela mão de Cavaco Silva, diga-se. ...

Longe de mim dizer que MLF não tem esse direito seja pela mão de quem fôr, se outros lá chegaram por outras mãos!! ...

Mas tudo aponta para uma grande monotonia, até porque MFL não parece muito disposta a falar, ou seja, a se definir. E, se assim continuar, sem definir linhas para o País, claras e de franca oposição a este governo, será quase dois em um.

Este país precisa de ser "remexido" para animar, independentemente de se concordar ou não com as ideias. Venham elas: MFL quer ou não novo aeroporto? Quer ou não TGV? Quer ou não Reforma da AP e qual? Como vai relançar a economia neste contexto internacional difícil?

Tem de explicar se teve ou não lapsus linguae? Tem de se afirmar para que o seu parceiro de partido Angelo Correia não acabe por ter razão para que uma eventual chegada ao poder, (quando?) não surja apenas por demérito do adversário e cansaço dos portugueses.

2008-06-22

 

Portugal, um país de incongruências e discriminações

Há dias, num artigo ou num post do Prof. Vital Moreira, vinham grandes "insurgimentos" contra o facto dos funcionários públicos beneficiarem de um regime especial de saúde, a ADSE. Pareceu-me que o grande argumento de Vital Moreira se devia ao facto do Estado contribuir com um montante significativo (embora menos que o dos funcionários) para a saúde destes e isso proporcionar-lhes melhor saúde face às restantes pessoas. Para mim não era um grande argumento, pois também no regime geral o Estado participa.

Tentei reflectir sobre o caso (sou beneficiário de tal regime, mas na realidade pouco o utilizo porque tenho vindo a recorrer a um seguro de saúde desde há muitos anos).

Pensei que essa discordância se deveria a que os funcionários públicos agora com esse seu regime estivessem a ter acesso a serviços de melhor qualidade. E daí começar a pensar em regressar, exactamente porque tinha praticamente abandonado a ADSE porque entendia que os serviços de saúde prestados eram maus e demorados.

Afinal, não esperei muito pela "bondade" dos serviços prestados Funcionários públicos esperam mais nos privados


 

Patriotismo de pontapé na bola


Pão e circo aguentava Roma. Agora sem pão e sem circo sem bola... como se irá aguentar Sócrates?

2008-06-20

 

Portugal e a Derrota

Portugal foi bem eliminado.

A equipa portou-se de forma amadora e tudo indica que entrou em campo sem ter feito o trabalho de casa. Nesta situação, Scolari é de facto o responsável.

Não é preciso ser-se grande especialista de bola para se saber as armas que os alemães iriam usar. Sabiam que o Ricardo é muito mau a sair da baliza; sabiam que o flanco esquerdo era frágil e foram explorando tudo isso e não há dúvida que a defesa funcionou de coveiro da selecção. Aliás, era expectável que assim fosse. Nem são Deco nos safou ou mesmo o Simão e até o Nani.

E assim Portugal regressa mais cedo, até porque Scolari bem precisa!

Só falta mesmo o Sporting contratar o Ricardo!

2008-06-18

 

A cortiça - um estudo interessante acaba de ser divulgado

Um estudo interessante Montados podem travar desertificação em Portugal acaba de ser divulgado.

Uma das conclusões é que poderia/deveria o montado ser expandido mais para norte, de forma a conter essa desertificação.

Certamente, todas as potencialidade que o estudo aponta deveriam ser acompanhadas de uma estratégia bem urdida e de medidas de política ajustadas à captação de investimentos privados mas em simultâneo com um Estado forte nos campos da investigação e inovação (muitas vezes em parceria) viradas nomeadamente para a sua zona de origem de produção: o Alentejo, onde a floresta está menos avançada que a indústria, com pouca dela a localizar-se ainda no Alentejo.

A cortiça cria uma riqueza importante no nosso país, com impactos sociais significativos, mas a fileira no seu conjunto anda muito pouco desnvolvida, porque lhe faltou/falta uma política integrada e não é por falta de dinheiro, porque fundos comunitários têm sido abundantes.


2008-06-16

 
É um blog e acaba de nascer. Nem todos os redactores e colaboradores são membros da associação Não Apaguem a Memória mas os seus nomes, tirando o deste que vos fala, são só por si uma garantia de boa leitura e de que não se perderão pelos CAMINHOS da MEMÓRIA.

2008-06-15

 

Comité do lock out maioritariamente PSD

O Expresso ocupou metade da primeira página com a fotografia de Silvino Lopes um dos três dirigentes (2 são quadros políticos do PSD) da paralização dos camionistas a quem atribui a afimação de ter votado em Sócrates talvez para tornar menos visível o papel de António Lóios, o homem que falou aos motoristas na assembleia da Batalha, no final das negociações com o Governo. É que este herói do lock out e da chantagem política é um engenheiro e importante quadro do PSD e não é - segundo o Expresso - nem camionista nem empresário de transportes.” (currículo aqui.)
O PSD/Manuela Ferreira Leite comportou-se como era de esperar, refreou a pulsão repressiva e manteve-se calado a ver se o lock out pegava fogo ao país e a Sócrates, depois vencida a crise, reprovou ao Governo não ter usado a bastonada.
José Miguel Júdice é que, no Público, viu no movimento dos camionistas um movimento protofascista. Talvez seja um exagero mas disso ele sabe.

 

Ora porr.., pá!

600 mil irlandeses disseram não a 500 milhões de europeus.
Submeter a referendo um tratado, e para mais um tratado que não se consegue ler, é obviamente um disparate. Bem fizeram os irlandeses, os 40% que se decidiram a votar, que aproveitaram para discutir sobre o que sabiam pelo menos alguma coisa, a política interna da Irlanda. Isto não quer dizer que a construção europeia não devesse ter sido toda ela submetida a um processo muito mais transparente, a um escrutínio muito mais democrático e naturalmente com recurso a referendos mas sobre questões fundamentais de fácil percepção.
Agora de calças na mão a Europa tem de inventar um truque para alterar as regras a meio do jogo e dar o dito pelo não dito.
______________
P.S.: Estava-se mesmo a ver que Sócrates cometia no mínimo uma imprudência ao dizer que o resultado do referendo da Irlanda comprometia o seu futuro político. O que o pode comprometer, já está a comprometer, é a crise energética, alimentar e bancária que ameaça abater-se sobre a Europa e sobremaneira sobre nós.

 

O PSD sem líder

A intervenção de Manuela Ferreira Leite na crise do lock out dos pequenos e médios patrões dos transportes rodoviários não foi boa. Nem má. Ao menos assim não erra.

2008-06-14

 

Outros jacarandás


 

Parque Eduardo VII


Jacarandás em Junho por Lisboa.

 

O petróleo

Primeiro foram os pescadores. Depois os transportadores de mecadorias por estrada. Agora são os reboques de veículos que param e exigem compensações das seguradoras. Amanhã é a CAP em nome de alguns agricultores. Mas há-de haver muitos mais sectores prejudicados com o aumento do preço do petróleo e naturalmente todos eles virão a seu tempo pedir um quinhão do orçamento do Estado. Mas então e todos nós que já pagamos mais por quase tudo o que compramos por causa do petróleo teremos que pagar duas vezes ao satisfazer com o nosso dinheiro, o dos impostos, o do OE, todas estas reivindicaçães?
Se a dos reboques se cinge a compensações a pagar pelas seguradoras então aí têm o meu apoio. Mesmo sem conhecer bem a situação. Bancos e seguradoras que não tem feito outra coisa que não a de enriquecer com a crise então que paguem a crise. Pelo menos a dos rebocadores de carros.

2008-06-12

 

Da caixa de comentários para a ribalta

Anónimo (Luís) comentou 3 post abaixo, na caixa de comentários, que:

«...esquecemos que uns estão com a corda na garganta, esquecemos as tremendas dificuldades de reformados, trabalhadores e pequenos empresários de todos os sectores por causa também desta crise do aumento do preço dos combustíveis mas não nos lembramos que as 4 Petrolíferas estão a ganhar milhões precisamente com esta crise! Eu acho que essas 4 Petrolíferas devem contribuir com parte dos ganhos especulativos - apenas no 1º trimestre deste ano só a Galp à custa deste efeito de stock teve mais 70 milhões de euros de lucro! - para ajudar as empresas a não sufocarem com a crise. Entendo que o Governo deve criar um imposto extraordinário sobre os lucros das Petrolíferas com origem no efeito de stock para financiar o gasóleo profissional. »

 

Tolerância excessiva custos acrescidos

Os transportadores rodoviários têm um problema grave. Talvez excessivo para que o possam suportar por isso é necessário que o Governo procure encontrar algum remédio mesmo conjuntural enquanto não for possível atacar mais a fundo as causas - o custo dos combustíveis.
Foi o que o Governo fez negociando com a Antran. Mas o lock out não foi declarado pela Antran e nada garante que os acordos hoje conseguidos pelo MOPTC e esta associação ponham os camiões a andar.
Por outro lado os patrões dos transportes rodoviários cortam estradas, ameaçaram e impediram quem queria trabalhar, incendiaram camiões como represália e riem-se nas barbas das forças de segurança da impunidade com que afrontam o país. O problema não é tanto (apesar de não deixar de ser um problema sério) tratar-se de um desrespeito pela lei é que não é um desrespeito qualquer, é a ameaça de paralização do país e de uma gravíssima situação política e social.
O Governo reagiu com uma tolerância de santo o que não seria de todo grave se isso não desse asas à chantagem e não obrigasse a negociar e a resolver os problemas em pior situação.
Claro que o Governo não deve cair no extremo oposto que alguns sugerem e percebe-se com que objectivo, e que seria o de declarar o estado de excepção no país ou de reprimir desproporcionadamente. Mas quanto mais tarde recorrer à firmeza na imposição da lei mais difícil será impô-la e maiores os custos poderá ter de suportar.

2008-06-11

 

A Paralização dos camionistas

Para além da constitucionalidade/legalidade desta paralização chamada greve, embora o Primeiro Ministro diga que as pessoas têm o direito de se manifestarem, e é verdade, há, no entanto, regras e princípios a cumprirpara que esse direito se torne efectivo. A não ser assim é a anarquia completa.

Não vou entrar nesse campo, embora duvide da legitimidade desta "greve", que é mais um black lock-out que uma "greve", porque há gente melhor preparada para debater este ponto.

Gostaria era de chamar a atenção para quem está à frente desta paralização e do governo também. Há que respeitar certos princípios, direitos e a economia de certos sectores e de muitos empresários desses sectores que precisam de escoar produtos sob pena de se perderem e de elevados prejuízos não recuperáveis. É o caso por exemplo da distribuição de frangos; é o caso do leite, pois, as vacas não podem deixar de ser ordenhadas; é o caso do abastecimento de gasolina ao aeroporto, etc, etc,.

Ora, isto só denota que o grupo que encabeçou a greve está mal preparado para tamanha responsabilidade. Uma decisão destas exige uma preparação, em vários domínios, entre eles o do planeamento de forma minorar os efeitos em áreas importantes de abastecimento à população. Devia antes ter -se informado, por exemplo junto dos seus colegas da vizinha Espanha como é que estão a proceder, porque aí a problemas como o leite, os frangos e o abastecimento de combustíveis para abastecimento a áreas estratégicas não estão a ser postos entraves.


2008-06-10

 

Forte com os fracos, fraco com os fortes

Se há piquetes ilegais a forçar a greve a quem a não quer fazer a PSP ou a GNR intervém e não permite. Faz a sua obrigação e impõe a lei. Se os patrões das empresas camionistas fazem lock out, organizam piquetes para impor a paralisação dos transportes, interrompem a circulação nas estradas, ameaçam paralisar o país, cometendo vários crimes previstos na lei, o Governo fecha os olhos, ocupa-se com os festejos do Dia da Raça e as forças de segurança tratam o assunto com punhos de renda. Todos percebemos que o assunto é sério, de difícil solução e que há que tomar alguma decisão que minore as dificuldades do sector dos transportes mas não pode, o Governo, sem graves consequências ceder à chantagem.
O Governo parece que tomou hoje a decisão de impôr alguma ordem na desordem consentida. Ainda vai a tempo de evitar males maiores mas já comprometeu a sua autoridade e a imagem que dela gosta, e bem, de dar.

 

Que raça de dia...

O Presidente não está a fazer a saudação fascista. Nem Cavaco Silva é obviamente fascista ou racista, como dizia ontem um jornalista da TSF, a desculpar-lhe o indesculpável "Dia da Raça".

Admito que o PR tenha cometido apenas uma gafe mas é o tipo de gafe que só é possível a alguém que na sua sua formação cultural não questionou os valores e os termos do salazarismo, como esse dia da raça.

É a cultura "stupid", como se diria do outro lado do Atlântico. É o tipo de gafe que nunca poderia ocorrer a um Mário Soares ou a um Jorge Sampaio. Só poderia ocorrer a quem com empenho, e muito bem, estudou para vencer na vida, nos bancos da universidade mas não fez a escola da cultura política na vida associativa e académica estudantil dos anos 60 e 70. Ser um bom técnico, um grande especialista é muito importante mas uma sólida formação cultural e humanista é uma qualidade indispensável num presidente da república fundada com o 25 de Abril de 1974

 

Pagar 40 milhões para ficar com o que sempre lhe pertenceu...

A Procuradoria Geral da República (PGR) considerou que as leis foram feitas à medida (das circuntâncias e interesses) para entregar o edíficio do Casino de Lisboa (edifício do Estado) à Estoril Sol.

Segundo a PGR, estas leis interligadas com a revisão da lei do jogo foram feitas pelo governo de Santana Lopes/Paulo Portas, tendo por protagonista o Ministro do T urismo do CDS, de então, Telmo Correia-

Agora Mário Assis Ferreira, administrador da Estoril Sol, diz que o Estado pode ficar "com o que deu", desde que sejam renegociadas todas as contrapartidas. E afirma que foi o governo de Santana Lopes que assim o decidiu.

Uma aposta digna de registo muito especial: pagar para recuperar o que sempre lhe pertenceu!!


 

Cavaco Silva comemora o dia da raça

Cavaco Silva suspendeu por algum tempo a condição de Presidente de todos portugueses trocando a comemoração do dia de Portugal pelo dia da raça.

Não seria de dar grande valor a este lapsus linguae, bem mais usual em outras paragens deste País, se não fosse habitual em Cavaco medir tudo quanto diz (as palvras são suas). Ou será que a semana em que andou por essas paragens lhe moldou a personalidade? Ou pensará Cavaco Silva assim mesmo, tendo pouca ou nenhuma sensibilidade para os muitos que não advogam este valor da Ditadura e, por conseguinte, para quem é ofensiva esta linguagem?

Cavaco Silva, em quem não votei, mas que uma vez eleito passou a ser o presidente do Meus País, hoje, nesta comemoração muito sua, com desprezo por muitos portugueses eventualmente até de alguns que em si votaram, suspendeu-se temporariamente

Esta comemoração não é a de todo o País.

Insensibildade em demasia, para quem se diz Preidente de todos os portugueses.

2008-06-09

 

Faz sentido pagar uma "contribuição" por quem não é sindicalizado?

Os sindicatos estão a ponderar a ideia de que, quem beneficie de regalias provenientes do esforço reivinvicativo ou negocial dos sindicatos e não seja filiado, venha a pagar por isso Sindicatos querem cobrar direitos aos não quotizados .

A mim custa-me aderir a esta ideia. É uma imposição complexa. Sei que já se pratica em alguns países.

Mas várias questões se me colocam. Por exemplo quem usufruirá dessa contribuição? O "sindicato" A, B ou C?

Sim, há sectores com três ou mais sindicatos, por exemplo, a Administração Pública, mas não só.

Imagine-se, o que acontece muitas vezes, que um sector sindical faz greve por um objectivo e que outro da mesma área negoceia e quem negociou negociou as condições entretanto fixadas. Como serão atribuidas as contribuições? Que critérios? Proporcionalidade dos filiados? Será que todos os filiados participam também com igual vigor?

Há aqui muitas indefinições e zonas de conflitualidade pelo que o problema merece grande estudo e ponderação a começar pela ideia de base.


2008-06-07

 

2-0


Excelente. Mesmo sem comandante em campo.
Tentemos ir longe, já que em outros campos a coisa não está a ir bem.


 

Estamos no Europeu 2008 . ... Começa Hoje

Há 4 anos atrás, "o mundo" desmoronou-se com a derrota na abertura de Portugal. Eu fui um desses e disse tudo quanto de mal se podia dizer, embora de forma civilizada, do Scolari. Escrevi aqui várias coisas. Foi a explosão. Depois, houve todo aquele processo dinâmico de mudanças de jogadores em postos chaves e ficamos convencidos de que a primeira derrota tinha sido um acaso. Mas que eramos bons! Chegou-se à final e a Grécia atira-nos de novo ao tapete.

4 anos depois, a situação é bem diferente. Talvez tenhamos os melhores valores de sempre na selecção. Talvez. Talvez nos falte equipa, apesar dos valores reconhecidos. Mas falta-nos de certeza um comandante. Luis Figo então era já melhor comandante que jogador apesar de excelente jogador que o era. Agora temos excelentes jogadores. Ronaldo é um deles, sem dúvida o melhor. E o enquadramento?

Se por azar Portugal sofrer um golo antes de .... poderá ser um descalabro. Exactamente porque nos falta um comandante. Scolari descobriu a pólvora, nomeando vários comandantes. Acho que é uma saída fraca. Comamdantes só há um. É uma falha de Scolari a solução que propõe.



2008-06-05

 

A intensidade energética

Ontem, estive em vários sítios e, a propósito da crise dos combustíveis, só ouvia dizer: Portugal tem uma intensidade energética muito elevada face à média da Europa.

E a conclusão era a de que, sem baixar essa "tal intensidade", Portugal jamais chegará a lado algum.

Certo. Não tenho é a certeza, ou melhor, acho que não erro se disser que a maioria dos que proferiam/proferem tamanha sentença, percebiam pouco da poda: o que é isso da intensidade energética? Porque quase davam a entender que é coisa fácil inverter a situação. Seria quase como carregar no botão e acender ou apagar a luz.

A coisa é um tanto quanto bem mais complexa e não é tão dificil de perceber.

Um pouco de luz sobre o assunto.

A intensidade energética é medida pela relação consumo de energia no País/ Valor acrescentado no país no sistema económico como um todo.

Mas há que relativizar os dois aspectos. Os consumos e o Valor acrescentado. De que forma?

Temos de ver se o consumo nacional de energia, no seu todo, é mais, menos que o de outros países da nossa dimensão populacional. Aqui os indicadores dizem-nos que não, embora haja grandes distorsões com o sector transportes em Portugal que assumem um valor disproporcionado face a outros países da nossa dimensão. Aqui está um ponto negro de irracionalidade sobre o qual há que actuar e que já deveria estar em curso há muito tempo.

Mas a grande questão é outra. Tem a ver com o valor acrescentado produzido no País. Portugal com o nível de energia consumida produz um baixo valor acrescentado e isto prende-se com o modelo de desenvolviemnto que tem vigorado em Portugal e sobre o qual a capacidade de mudança tem sido muito frágil.

Daí que ao fim e ao cabo o problema se configure a esta questão: sem encontrar um modelo de desenvolvimento que faça racionalizar os consumos energéticos e que com este consumo se crie mais valor acrescentado nada feito.


2008-06-04

 

Uma justa injustiça

O Porto foi afastado da Champions não por jogar mal, até porque foi a melhor equipa da Liga, neste último campeonato, mas pelo que de mau se passou nos bastidores: a má política do futebol. E por conseguinte que sirva de exemplo esta decisão aa todos os clubes.

Mas terá sido o FCP o único prevaricador?

Não acredito. Mas as coisas são como são. Por razões várias foi o PCP que caiu na ratoeira.
 

Dia Importante para o FCPorto

Pode ser um dia negro ou um dia a comemorar para o FCP.

Como adepto do Sporting não tenho conflito de interesses neste caso da ida ao não ida do FCP à Champions.

De qualquer modo, a situação criada é tudo menos transparente, o que não vem abonar nada ao futebol nacional que anda pelas ruas da amargura.

Mas o Porto numa visão oportunista criou a si próprio um enrolanço, ao querer descontar a perda de pontos este ano não contestando a penalização, atitude que equivale a admitir a culpa.

Toda a gente (Porto, Liga e FPF) certamente pensou que isto se resolvia domesticamente e, neste contexto, poeira nos olhos e fé em Deus, tudo em frente, tudo como dantes.

Só os benfiquistas atentos, uma vez terminado o prazo, começam a falar e no meu entender bem. O Porto ou outra equipa faria o mesmo.

E agora a FPF a juntar à contestação de Pinto da Costa o processo do Clube.

Não fica nada bem à FPF entrar também neste imbróglio. Para quando o Sr. Gilberto Madail é um Presidente sério a sério? Não parece que vá alguma vez atingir esse nível.


2008-06-03

 

Computador com resposta adequada

Uma engenheira de informática estava a ajudar um colega da empresa a configurar o computador e perguntou-lhe que password ele queria utilizar.

O homem, tentando atrapalhá-la, disse: Pénis. Ela, sem dizer uma palavra e sem se rir ou dar parte de fraca, introduziu a password.

Só não conseguiu resistir e quase morria de riso quando o computador deu a resposta: PASSWORD REJEITADA

 

Portela - aeroporto

A coisa está saturada. E se não é, então pior, porque a situação passa a ser mesmo de desestruturação.

Não se aterra naquele aeroporto, sem que haja alguma novidade, normalmente pouco simpática e muito incómoda.

Hoje regressei da Madeira muito cedo e logo dois acontecimentos "muito simpáticos" para os passageiros. Primeiro, tivemos de esperar porque o local destinado ao estacionamento do avião ainda estava ocupado. Uma vez resolvido este percalço tivemos que esperar de novo pela escada e pelo autocarro.

Não se trata de esperar mas de desesperar!1


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