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2011-12-31

 

Bom Ano!

Desejo-vos o melhor para 2012 e que não desistamos de tornar o ano mau no ano melhor possível.

 

Cavaco Silva? Bem... não se zanguem,era a fingir !

"Cavaco Silva deixou passar os oito dias de que dispunha para enviar o Orçamento do Estado ao Tribunal Constitucional. As polémicas propostas de cortes salariais à Função Pública e pensionistas, que o Presidente tinha criticado, por violarem princípios constitucionais básicos, deverão avançar com a sua bênção." 

O nosso homem de Boliqueime tinha dito que "esta decisão viola princípios básicos de equidade" e que "violam princípios constitucionais básicos".

Pronto, não levem a mal, era a fingir!

Era para parecer bem, porque para ser a sério era necessário coragem. Ora para se ter coragem é preciso ter muita coragem. Porque coragem só é coragem quando é contra os poderosos (neste caso o capital financeiro, os seus grandes accionistas, a aristocracia do dinheiro e os seus papagaios bem pagos ) porque quando é contra os sans-coulottes, contra os fracos, a coragem não é coragem, é apenas uma forma de...cobardia.
Bem tento esquecer mas logo que me falam no nosso respeitado e bem amado Presidente vem-me logo à memória "a geração dourada", a geração dos seus amigos e que foram membros dos seus governos. Aquela gente que deu origem à maior criminalidade económica de que há memória em Portugal, o gang do BPN (e a esquecida SLN, a empresa mãe do banco) Oliveiras e Costa, Dias Loureiros, Duartes Lama Lima e outra gente que está riquíssima e bebe do fino.  É gente a quem, além da prisão a que têm direito, se devia obrigar a repor os 4 ou 5 mil milhões de euros que roubaram e estamos a pagar.

 

O que nos vai acontecer em 2012?

É mais fácil questionar que formular respostas a esta questão.

Seguindo o caminho do mais fácil, pergunto: vai o governo de Passos Coelho/Paulo Portas prosseguir com a estratégia de empobrecimento do País, alegando entre outras coisas que a economia "deve ser democratizada"?

Por acaso, já muita gente pensou o que esta simples expressão significa?

Pura e simples reduzir o Estado ao mínimo. afastar todos e quaisquer entraves que possam beliscar os caminhos dos actores que dominam a economia ou a venham dominar, ou seja, abrir bons caminhos ao grande capital.

Mas não só, pretende este governo reduzir também a acção do Estado nos campos do ensino, da saúde e operacionalizar e subordinar o aparelho de Estado aos interesses dos maiores grupos financeiros.

A política seguida desde o Verão é esta e com a Europa dos Merkosy's não irá ser diferente.

De tudo isto vai decorrer mais austeridade, mais sacrifícios e mais miséria para o povo português, enquanto houver tolerância.

Em causa, está mesmo uma posição ideológica forte. Nada ao Estado e Tudo ao grande capital.

Será que este governo vai mesmo conseguir?

2011-12-30

 

Estou na minha Terra. Vim apreciar a passagem de ano

Mas o ambiente social sente-se que está em mudança e algo tenso.

A capacidade hotelaria encontra-se a meia haste. A taxa de ocupação é apenas de 65%, quando costuma ser de 100% e overbooking nesta época.

A crise instalou-se e, nos cafés da cidade, ouve-se, Jardim é apontado como o problema.

Escondeu o buraco da Madeira e mudou com isso aquele ambiente afável e de solidariedade que o 20 de Fevereiro tinha criado em relação à Madeira. Ainda não aprendeu nada e continua com aqueles argumentos de que toda a gente deve à Madeira. Continua a manter uma equipa "de investigação" que estuda quanto se deve à Madeira desde o D. Afonso Henriques ou talvez antes desde o Viriato, embora ninguém soubesse da existência da Madeira. Jardim constrói mitos de acordo com o seu ego. Este da dívida é um. Está esgotado, mas Jardim ainda não percebeu que já nem os "seus" o entendem e toleram 0 que é pior.

E ainda as medidas de austeridade não entraram em vigor.

A situação da Madeira vai tornar-se muito crítica a partir de Janeiro e tenho a mesma posição que em relação ao País: a Madeira não tem hipóteses nenhumas de pagar a dívida que acumulou por erros crassos de Jardim, mas em grande parte também consentidos pelos partidos políticos deste país e órgãos de soberanias.


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Surrealista




Boas entradas mas... cuidado com a peste que grassa por aí. É a "gasparóica". Quem é por ela atingido, se não é muito rico, fica mais pobre.

Estes quadros são do autor catalão e o mais conhecido deles é o 1º, "A persistência da memória". Quem quiser saber mais sobre esta controversa personagem, mas sem dúvida um grande pintor, pode ir aqui.
Mas... este post era apenas para vos perguntar se sabem o que se está a passar aqui.

2011-12-29

 

Passos Coelho está na urgência das línguas

Segundo corre no País o primeiro ministro anda com aulas reforçadas de chinês, agora que produzir electricidade em Portugal está cada vez mais chinês. Até estou de acordo que tenham sido os chineses os ganhadores.

Pela primeira vez, PPC está a arquitectar uma coisa boa. Aprender chinês.

Chinês será a língua de todos os portugueses, menos de Alberto João, que não sei se se lembram, há uns anos atrás, se bateu pela expulsão dos chineses.

Mas até AJJ já não é o que foi. Está mansinho e a mendigar uns euros de disfarce para as múltiplas asneiras que fez.

Segundo consta está expectante que Passos Coelho lhe diga se precisa de aprender chinês ou não. E vai nessa, se for o caso, está um cordeirinho manso.

Aliás segundo consta chegou à terra hoje o ministro Miguel Relvas que certamente lhe vem descodificar a mensagem de Passos Coelho sobre este e outros domínios que Jardim pouco domina.

Miguel Relvas vem apreciar o fogo de artifício de um local belíssimo e aproveita para umas aulas de reciclagem a AJJ, pois ele continua com os mesmíssimos argumentos: toda a gente deve à Madeira. Não sei se até os próprios chineses que estiveram para ser expulsos.

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2 milhões de euros de perdas por dia

É esta quantidade de euros que os hospitais públicos gastam em cada dia por gestão deficiente., segundo auditoria do tribunal de contas.

Ou seja, em cada ano o país consome sem contrapartidas para a população portuguesa cerca de 745 milhões de euros. Sem contrapartidas vendo bem não é, porque essa aplicação inútil sai das receitas fiscais pagas pelos portugueses.

Deveria o ministro Paulo Macedo dar a máxima prioridade à redução destes gastos em vez de aumentar as taxas moderadoras que nada amealham que se aproxime deste valor, para além de ser uma decisão que contraria a Constituição em termos do Serviço Nacional de Saúde.

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2011-12-28

 

L'Algarve, côte enchanteresse - videos.arte.tv

L'Algarve, côte enchanteresse - videos.arte.tv

2011-12-27

 

Para perceber o que se passa e antecipar o futuro (2)


Este gráfico mostra que o saldo da balança de bens e serviços de Portugal com o estrangeiro foi sempre negativo, desde 1953, data do início de estudo do economista Ricardo Cabral, prof da Universidade do Funchal, publicado no Anuário (XXI, Ter Opinião) da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Por conseguinte, ano após ano Portugal “consumiu mais do que produziu” ou dito de outro modo: o dinheiro obtido com a venda de bens e serviços ao estrangeiro foi sempre inferior ao que necessitou para pagar os bens e serviços que tinha de comprar ao estrangeiro.

A dívida só não se tornou insustentável porque até meados dos 90, o saldo negativo ia sendo compensado com:

1) as remessas de dinheiro dos emigrantes
2) a entrada de fundos comunitários, a partir de meados dos anos 80;
3) as desvalorizações do escudo (a última foi em 1993) que se traduzia em reforço do valor em escudos e em percentagens do PIB das transferências unilaterais para Portugal ao mesmo tempo que diminuía o valor das transferências unilaterais para o exterior denominadas em escudos.
As sucessivas desvalorizações do escudo também tiveram como efeito valorizar a balança de rendimentos (os rendimentos dos activo possuídos no estrangeiro, denominados em moeda estrangeira que entravam, traduzidos em escudos, cresciam mais depressa que os que saíam possuídos por estrangeiros e denominados em escudos).
As desvalorizações do escudo também permitiram, no curto prazo, melhorar a balança de bens e serviços (melhorar a competitividade).

Assim, até meados da década de 90, a dívida externa foi sustentável. A partir daquela data diminuíram de modo significativo (1) as remessas dos emigrantes por efeito da estabilidade da paridade do escudo face ao marco, ao franco e à peseta e depois pela entrada no euro; a partir daquela data, diminuiu (2) a entrada de fundos europeus e desapareceram os efeitos da desvalorização do escudo com a entrada no euro.

Conclusão

O problema da dívida remete para um problema de fundo: o do saldo negativo permanente da balança de bens e serviços. O mesmo é dizer que remete para a economia e para a produtividade.

Uma solução que só é possível a médio prazo se para isso se trabalhar. Até lá para resolver o problema da crise da dívida é necessária uma solução como a do Equador. Pagar apenas a dívida “legítima”. Sendo a sua delimitação negociada e não imposta pelos credores agiotas. Há alguma margem para isso? O Equador conseguiu.

De caminho,  para moralizar os costumes e repor o estado de direito, é indispensável despojar dos roubos feitos a “geração dourada” constituida pelos membros dos governos de Cavaco Silva e outros seus amigos, a máfia do BPN, Oliveira e Costas , Dias Loureiros, Duartes Lamas  Limas e outros que “viveram e vivem acima das suas possibilidades”, roubando milhares de milhões de euros aos outros portugueses.

Tudo isto pressupõe a substituição dos atuais governantes que representam os interesses dos agiotas que nos estão a espoliar, com juros insustentáveis e a arruinar o país. Desafios que sendo difíceis não são impossíveis quando muitos portugueses tomarem consciêcia do destino que este governo nos reserva com a política que está a seguir.
 

Jardim ao fundo na batalha naval

Que batalha naval esquisita, perdida!! Nem um só aparelho naval dos mais insignificantes Alberto João Jardim consegue safar.

Mas o problema é que Quem ficou tramada foi a população da Madeira. Mais de trinta anos no poder e borra agora formalmente a escrita. Muitos sabiam que isso ia acontecer. Só que...

Mas Jardim teve um azar duplo. O "buraco" surgiu em plena crise nacional e como traidor da Região. E a Troika e toda a gente farta de um Jardim mal criado e arrogante agradeceu.

Jardim enterrou a Madeira. Bem podia ir embora. O PND até lhe dava uma estátua.

Dois exemplos da rendição. Jardim hipoteca nesta primeira carta de intenções "as transferências do OE e as receitas próprias da Região" como garantia ao cumprimento das obrigações de reembolso; a dívida pública da Madeira passa para o IGCP do Ministério da Finanças, ou seja, a Madeira pouco mais é do que uma simples repartição de Finanças.

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2011-12-26

 

É preciso romper com a troica e obrigá-la a renegociar a dívida

Para o politólogo belga, Éric Toussaint, a dívida de Portugal à Europa e ao FMI é ilegítima e deveria ser renegociada. O grande problema da crise, defende, não está nos estados, mas nos bancos. (Hoje no Público)
................

Éric Toussaint não está optimista, mas tem uma visão diferente da actual crise e do que fazer para sair dela. O politólogo e professor universitário belga esteve recentemente em Lisboa para ajudar a lançar a iniciativa por uma Auditoria Cidadã da Dívida Pública. Experiência não lhe falta. É presidente do Comité para Anulação da Dívida do Terceiro Mundo e fez parte da equipa que realizou, entre 2007 e 2008, a auditoria sobre a origem e destino da dívida pública do Equador, ao servico do novo Governo de esquerda do país, num processo que levou ao julgamento de vários responsáveis políticos e à decisão unilateral de não pagar parte da dívida equatoriana. Acredita que o mesmo pode acontecer na Europa. Mas isso implica romper com as exigências da troika.
Depois das decisões que saíram da última cimeira europeia acha que a crise da dívida está próxima do fim?
Esta é uma crise que vai durar 10 ou 15 anos, porque o problema fundamental não é a dívida pública, mas sirn os bancos europeus. E não estou a falar dos pequenos bancos portugueses ou gregos. O problema é que os grandes bancos - Deutsche Bank, BNP Paribas, Credit Agicole, Société Generale, Commerzbank, Intesa Sampaolo, Santander, BBVA - estão à beira do precipício. Isso é muito pouco visível no discurso oficial. Só se fala da crise soberana, quando o problerna é a crise privada dos bancos.
Está a referir-se à exposição dos bancos à dívida pública de alguns países do euro? Não, não é a exposição à dívida soberana, mas sim a derivados tóxicos do subprime [crédito de alto risco]. Está a ocultar-se que todo o conjunto de derivados adquiridos entre 2004 e 2008 continuam nas contas dos bancos, ... [continua aqui]

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Vamos todos emigrar

Como o grande problema deste país é ter portugueses, o governo unido encontrou a solução ideal.

Em uníssono gritará: emigrem portugueses e depressa.

Os portugueses tão obedientes que são, curvam-se, agradecem e saem.

Eis todos os problemas resolvidos e ainda o governo pode devolver a massa à Troika.

A receita governamental vai funcionar bem.

Há um ditado bem nosso: o último a sair apaga a luz.

E não é que este ditado dito e redito quase sempre de forma brejeira e sarcástica, agora até encaixa neste ambicioso programa governamental?!

O país deixa de importar petróleo porque não precisa deste produto para produzir electricidade. Vai gastar apenas mais uns litritos de carburante pois toda a gente opta por encher o carro depois de se apanhar em terras de Espanha.

Não precisa de importar mais bens alimentares os portugueses emigraram não comem nem precisa de equipamentos. As empresas fecham porque os portugueses emigram.

Aluga-se a exploração hoteleira a estrangeiros para usufruirem do nosso sol e belezas naturais.

O Governo fica reduzido a 3 ministros.

Como é chato não ter um Primeiro fica e pode acumular com a representação externa. Um país também tem de ter um Negócios estrangeiro mesmo sem negócios

Fundamental no entanto é o da finanças para cobrar as rendas da exploração turística. Montar a máquina da cobrança , reunir o dinheirinho e enviá-lo para o BCE.

O da economia também é necessário porque tem tido um desempenho excelente e agora precisa lá de vez em quando mandar pintar um hotel e de colocar umas portagens.

Seis meses levou este governo a conceber tamanha linha estratégica. Está no Guiness.

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2011-12-25

 

Pablo Alborán y Carminho - Perdoname


2011-12-23

 

Sinto-me completamente chinês

Já aqui no PUXA tinha escrito contra ventos e marés que a candidatura que melhores condições oferecia para a privatização da EDP era o grupo chinês.

Na altura escrevi que temia, não fosse este governo submeter-se à senhora Merkel, que andava a puxar pela E.ON.

Ainda bem que o governo resistiu e os alemães "traidores", pelo menos por ineficácia, de uma melhor Europa, levaram uma corrida.

Sei que muitos estrategas políticos deste país, como o ilustre Pacheco Pereira, está contra. Não percebo os argumentos, mas ele lá sabe.

De certeza que de economia não serão, pois nesta matéria o PP tem de tirar ainda algumas noções mais sustentadas.

Defendi e defendo que foi a melhor decisão. O governo andou bem. Recebe mais dinheiro. Assegurou hipóteses de financiamento e acede a outros mercados com futuro.

Por tudo isto sinto-me temporariamente mais chinês.

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2011-12-21

 

Fotomontagem de Luiz Carvalho do original de Eduardo Gageiro, emigrantes anos 60


2011-12-20

 

 

Para perceber o que se passa e antecipar o futuro (1)

Segundo o Expresso de 2011 12 17
Por aqui se pode ver quem cumpriu ou não cumpriu as ordens da Merkel, porta voz dos accionistas dos bancos alemães, a nova "aristocracia prussiana". Portanto quanto à dívida em % do PIB, máximo 60%, a Alemanha, em 12, anos cumpriu 1 vez e quanto ao défice abaixo dos 3%, cumpriu 4 vezes e "prevaricou" 8 vezes. Portanto aquela conversa do presidente do Bundesbank sobre os países bêbedos e das Merkesls sobre os países preguiçosos e tal, é isso mesmo, conversa fiada.

2011-12-18

 

Nem honradez nem vergonha



Não há memória, no nosso regime democrático de um 1ºM que tenha defraudado de forma tão sistemática, tão grosseira e tão indigna as promessas ostensivamente feitas na campanha eleitoral. Este 1ºM alia à maior desfaçatez, a candura da ignorância e da incompetência. E revelou-se desde início um servidor obcecado dos interesses da “troica” traindo a confiança de quem o elegeu para servir os interesses dos portugueses e de Portugal. Não há réstia de honradez nem de vergonha neste governo.
 

Presidente ou presidenta?



Realmente, do ponto de vista de certa ideologia que se rebela (justamente) contra o desigual tratamento dos sexos, percebo a tendência para reivindicar "presidenta", restabelecendo assim a igualdade de "direitos". Mas há a língua, o Português e as suas regras. Vejamos aonde esta doutrina levaria:

"A candidata a presidenta comporta-se como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

Aqui vai uma explicação: "No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE ...".

Se não tem mais que fazer também pode ir aqui.
_____________
Nota: a imagem talvez não tenha relação com o assunto mas dá-lhe cor.

2011-12-17

 

Sodade, Sodade, Sodade...



Cesária Évora terminou hoje “ Esse caminho longo” em São Vicente, Cabo Verde

Sodade

Quem mostra' bo
Ess caminho longe?
Quem mostra' bo
Ess caminho longe?
Ess caminho
Pa São Tomé
Sodade sodade
Sodade
Dess nha terra Sao Nicolau
Si bô 'screvê' me
'M ta 'screvê be
Si bô 'squecê me
'M ta 'squecê be
Até dia
Qui bô voltà
Sodade sodade
Sodade
Dess nha terra Sao Nicolau


2011-12-16

 

PORTUGAL - ATRÁS DOS TEMPOS


 

Do sóbrio Bundesbank aos países bêbados do Sul



__________
O presidente do Banco Central alemão ("Bundesbank") comparou os países endividados da União Europeia aos alcoólicos. Jens Weidmann, que é também membro do Conselho do Banco Central Europeu, afirmou que a disponibilidade do BCE de aumentar a compra de dívida soberana para ajudar os Estados em maiores dificuldades seria o mesmo que "dar um último trago a um alcoólico." Num encontro com jornalistas, Weidmann acrescenta que não é bom dar uma garrafa a uma pessoa com problemas de bebida. O presidente do Bundesbank instou assim os países do euro a resolverem os problemas da dívida publica, e a aplicarem as reformas estruturais necessárias. 2011-12-15 13:16:03
___
Podíamos considerar que o Sr. Jens Weidmann estava bêbedo quando falava para os jornalistas e considerarmos o assunto arrumado.


Mas ele não estava bêbedo e é um dos homens mais poderosos da banca alemã e um dos que manda no BCE. Isto revela como está a ser embebedada envenenada a opinião pública alemã por estes agentes da rapina, sem nível e sem vergonha.

Num post aqui fala-se das vantagens financeiras milionárias que os bancos alemães estão a tirar da crise do euro. A crise está, segundo esse estudo, a transferir para os bancos alemães quantidades fabulosas de dinheiro que procuram refúgio de eventual fim do euro e, por outro lado, os mercados financeiros ajudam a Alemanha, melhor dito, o governo alemão, (porque há mais Alemanha para além dos meios financeiros alemães e para além da CDU da Srª Merkel) e baixam-lhe a taxa de juros para níveis próximos do zero em troca da pressão política sobre a Itália, Espanha e os periféricos “bêbados” e “mandriões” onde eles esmagam os povos com a ajuda dos seus Gaspares representantes nos Governos.

Cruzam-se e somam-se vários fenómenos. E deixando de lado, por agora, a captura dos mecanismos democráticos que ainda vigoravam na EU, pelos mercados financeiros, através de Merkel e Ciª.

Dada a fragilidade do edifício do euro, por demais escalpelizada, nos últimos meses, os meios financeiros americanos com as suas agências de notação (que hoje mandaram para o lixo os maiores bancos portugueses) fazem um ataque cerrado ao euro o que lhes permite sugar uma massa fabulosas de riqueza com a especulação. Simultaneamente enfraquecem a principal moeda mundial concorrente. Por outro lado os meios dirigentes alemães acompanhados por outros do norte da Europa (tudo partidos de direita e gente dos "mercados") por seu lado querem impor as regras e o domínio alemão à Europa, e castigar os “preguiçosos”. Querem por ideologia mas muito porque assim vão, de caminho, fazendo uma grande transferência de riqueza dos países fragilizados para a Alemanha e seus parceiros, que é na essência uma transferência de riqueza brutal dos trabalhadores e das classes médias para os milionários acionistas dos bancos e os seus altos funcionários que também comem à mesa do festim.

E que faz o impreparado e antigo Jota que nos traz das cimeiras coisas como “o mínimo divisor comum” e que o presidente do Bundesbank vai pôr de quarentena, ao abrigo de uma germanófila lei seca, sem lhe facultar, sequer, um trago de álcool? Pois o nosso simpático 1ºM aplaude a patroa Merkel e ri-se para o empregado dos mercados que lhe dirige as finanças e o governo.

E nós? Que podemos fazer?

2011-12-15

 

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Sobre os resultados do último Conselho europeu

Os três artigos colocados antes são retirados de Lettre d'information du 15 décembre 2011, revista Alternatives Économiques.

Em minha opinião merecem leitura. São uma outra visão da crise, apontam saídas e identificam bem as barreiras que os dirigentes europeus não têm tido arte para ultrapassar por razões meramente ideológicas e/ou de oportunismo político.

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Pacto inútil e perigoso

Un pacte inutile et dangereux dont il faudra contourner la logique
 

Mais instabilidade na Europa

Le plan Merkozy sème la zizanie

 

princípios orçamentais

Le piège des "règles d'or"
Par
Guillaume Duval
 

Afinal Pagamos ou não pagamos?...

Segundo a comunicação social há grandes diferenças de opinião entre a bancada parlamentar socialista no tocante ao pagamento da dívida soberana, nomeadamente, aos banqueiros alemães e franceses.

Carlos Zorrinho presidente da bancada é pelo cumprimento. Nuno Santos vice presidente admite o não pagamento e vai mais longe dizendo que se deve usar essa arma para renegociar as condições de pagamento dos empréstimos.

Olhando um pouco para as posições dos dois colíderes são nuances atiradas ao povinho em jantares de militantes.

Agora nunca ouvi nenhum dirigente actual do PS defender e bater-se para que se apure o montante da dívida soberana portuguesa, de modo a saber-se e a conhecer-se a identidade dos principais detentores de títulos da dívida, quanto possuem e quanto usufruem por esses títulos.

A dívida é um instrumento de transferência de montantes elevadíssimos dos juros pagos pelos contribuintes para os detentores de grandes montantes de títulos da dívida pública e, por conseguinte, para um desequilíbrio na redistribuição da riqueza gerada.

Como quem tem poder para comprar elevados montantes da dívida são em geral quem beneficia de pagamento de impostos relativos mais baixos, há quem chame a isto o "efeito jackpot" pois, na realidade, do que se trata é de um mecanismo de redistribuição invertido

Era bom, antes deste foguetório, aos dirigentes do PS insistirem no apuramento da situação efectiva.

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2011-12-14

 

El «gobierno secreto» de Wall Street

Seis sorprendentes revelaciones sobre el «gobierno secreto» de Wall Street
por Les Leopold

La democracia estadounidense está raptada por un gobierno secreto que muchos investigadores han identificado como siendo una poderosa oligarquía que manipula desde la sombra la esencia misma del Estado, disponiendo a su antojo e interés la riqueza financiera del país sin que ninguna institución del Estado sea capaz de someterla.
Utilizando la plancha a billetes [a máquina de imprimir dinheiro] indiscriminadamente y creando riqueza de nada, esta elite sin escrúpulos ha arruinado la economía del país y ha creado la más grande burbuja especulativa de la historia, aquella del dólar, que finalizará con la desaparición de esta moneda como reserva internacional.  

Ahora tenemos la evidencia de que Wall Street y Washington utilizan un gobierno secreto muy alejado del proceso democrático. Mediante una solicitud según la ley de libertad de información, el público tiene ahora acceso a más de 29.000 páginas de documentos de la Reserva Federal (Fed) y a 21.000 transacciones adicionales de la Fed que se ocultaron deliberadamente, y por buen motivo. (Vea aquí en este link).

Estos documentos muestran que altos funcionarios del gobierno ocultaron intencionalmente al Congreso y al público la verdadera dimensión de los rescates de 2008-2009 que enriquecieron a unos pocos y favorecieron los intereses de gigantescas firmas de Wall Street. Lo que sabemos ahora es lo siguiente:

Los rescates secretos de Wall Street totalizaron 7,77 billones (millones de millones) de dólares, 10 veces más de los 700.000 millones de dólares del programa de rescate TARP aprobado por el Congreso en 2008.

El conocimiento de los fondos secretos del rescate no se compartió con el Congreso ni siquiera éste redactaba y debatía la legislación para fraccionar los grandes bancos.
El financiamiento secreto suministrado a tasas inferiores al mercado dio a Wall Street otros 13.000 millones de dólares de beneficios. (Es suficiente dinero para contratar a más de 325.000 maestros de primaria).
Los fondos secretos financiaron fusiones de bancos de modo que los principales bancos crecieron aún más. El dinero también permitió que los bancos aumentaran sus trabajos de cabildeo.

Mientras Henry Paulson (secretario del Tesoro de Bush) informaba al Congreso y al público de que solo se requerían reformas menores para proteger del colapso a Fanny Mae (Federal National Mortgage Association y Freddie Mac (Federal Home Loan Mortgage Corporation), se reunió en secreto con destacados administradores de hedge funds de Wall Street –entre ellos sus ex colegas de Goldman Sachs– para alertarlos de que estaba a punto de nacionalizar las gigantes compañías hipotecarias, una acción que erradicaría casi todo el valor bursátil de las compañías. Esta información era de un valor inmenso ya que permitiría que esos hedge funds vendieran en descubierto Fannie y Freddie y al hacerlo ganaran una fortuna.

Mientras Timothy Geithner era jefe de la Reserva Federal de Nueva York, argumentó contra los esfuerzos legislativos del senador Ted Kaufman, demócrata de Delaware, para limitar el tamaño de los bancos porque el tema era «demasiado complejo para el Congreso y esas decisiones deberían ser manejadas por gente que conoce los mercados», recuerda Kaufman. Mientras tanto, Geithner era perfectamente consciente de los enormes préstamos secretos, mientras al senador Kaufman se le ocultaba este hecho. Barney Frank, quien redactaba legislación clave sobre la reforma bancaria, tampoco fue informado sobre los préstamos secretos. No se informó a nadie del Congreso.

¿Qué significa todo esto?

1. Los grandes bancos y hedge funds tenían muchos más problemas de los que nos hicieron creer...
Continua aqui ou aqui.

 

Privatização da EDP

Estou curioso e apreensivo com o desfecho.

Corre nos círculos políticos nacionais que os políticos TOP alemães andam muito activos. Mais interessados no sucesso da E.ON na privatização da EDP que em resolver a dívida soberana da Europa.

Parece haver uma espinha atravessada na garganta da E.ON. A China Thee Gorges oferece mais 160 milhões de euros pelos 21,35% da EDP e maior financiamento.

É obra a diferença de condições oferecidas nos dias que correm.

Mas não podem ser apenas as verbas oferecidas que contam. Em termos da economia portuguesa, a entrada da empresa chinesa significa para Portugal ainda a abertura de uma porta importantíssima de futuros negócios, uma diversificação de relações económicas consequentes do ponto de vista geográfico e de uma zona em franco desenvolvimento onde Portugal precisa de estar.. E em empresas desta dimensão não será certamente a tecnologia a fazer a diferença.

Estes casamentos aparentemente naturais por razões políticas, neste caso apresentam-se contra natura, apesar dos bons investimentos alemães que tem havido no nosso país. Assim, é bom não ser permissivo a pressões.

Mantenho uma grande curiosidade pela decisão do Conselho de Ministros.

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2011-12-13

 

Miaaaaaauuu, Miau


2011-12-11

 

A crise do Euro transfere biliões dos países menos ricos para os mais ricos

«Enquanto os periféricos se debatem com uma subida do custo do financiamento, a Alemanha tem poupado uma fortuna com a crise. A crise do euro desencadeou uma autêntica transferência de riqueza entre os países da moeda única... »
Enquanto de 2008/2009 para cá os juros subiram para valores incomportáveis na Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália os bancos diminuíram muito as taxas de juro que a Alemanha e a Holanda então pagavam. Assim esta situação de crise, trágica para países "mandriões" como a Grécia, Portugal, Irlanda, Itália ou Espanha é... virtuosa para a Alemanha, a Holanda e mais um ou outro país "trabalhador" do norte.

Enquanto a situação não der em fractura social e rebelião incontrolável a Alemanha não cederá em nada que possa pôr cobro à crise das dívidas soberanas. Os banqueiros, a agiotagem especuladora, agradece. Agradece à Alemanha e a crer no estudo de Luís Leitão e Luís Roque, do Diário Económico, recompensam-na não apenas com taxas de 1 ou até de 0,08% como lhe dão uma  parte da rapina para que mantenha a situação até onde for possível:

«De acordo com cálculos do Diário Económico, as 136 emissões de dívida da Alemanha realizadas entre 2010 e 2011 já permitiram ao Tesouro alemão poupar 1.587 milhões de euros nos últimos dois anos e assumir uma poupança de 11.451 milhões de euros até 2041, em resultado de uma correcção de quase 40% do custo médio de financiamento da Alemanha nos mercados desde 2009. Isto significa que a crise da dívida soberana já permitiu a Berlim acumular uma poupança média de 13.038 milhões de euros, o equivalente a 159 euros por cada alemão ou 0,52% do PIB do país.

«Os ganhos que Berlim tem retirado desta crise são de tal forma significativos que, no mês passado, por duas ocasiões, o Tesouro alemão realizou duas emissões de dívida que prometem ser lendárias: a primeira foi realizada a 7 de Novembro, com a Alemanha a emitir [pedir emprestado] 3.834 milhões de euros a seis meses com um preço médio [taxa de juro] de 0,08%; e dois dias depois, a 9 de Novembro, com o Berlim a emitir 1.525 milhões de euros em obrigações a sete anos a um preço médio de -0,4%. Se na primeira emissão, de dívida de curto prazo, os investidores se predispuseram a emprestar dinheiro à Alemanha a troco de "quase nada" e até incorrendo numa perda real significativa, na segunda emissão realizaram um investimento que, garantidamente, gerará perdas anuais médias de 0,4% caso os títulos sejam levados até à maturidade. Contas semelhantes feitas pelo Ministério de Finanças holandês, para os últimos três anos de crise, incluindo 2009, indicam que os Países Baixos acumularam uma poupança de 7.400 milhões de euros com as emissões de dívida soberana realizadas neste período, em relação ao que pagou nas emissões de 2008 com características semelhantes.»
Portanto talvez seja melhor concluirmos que o braço de ferro de Merkel com a maior parte dos países da zona euro não é por "estupidez" ou inexperiência . Não está afinal rodeada de grandes especialistas!?
É dinheiro, muito dinheiro, que muda de mãos, dos países menos ricos para os mais ricos e das classes trabalhadoras e classes médias para a aristocracia do dinheiro.
_____________________
O artigo do DE, completo, está aqui e vale a pena lê-lo.
Os meus agradecimentos ao Duarte Nuno (este não tem "Dom" mas merecia :) que me levou a este artigo e a este , da Helena Garrido, no JNeg., também com muito interesse.

 

NATAL NO FUNCHAL

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A crise do Euro

La crise de la zone euro et le "Diktat" de "l'Allemagne"
 

"as revoluções" árabes

Révolutions arabes: pourquoi l'économie risque de tout gâcher

2011-12-10

 

Um REAL atarantado

Traí hoje o Sporting pois o que queria ver era o REAL/Barcelona. O Sporting fui vendo aos bochechos. Bem ou mal lá ganhou, mas pelo que vi mereceu.

Agora o REAL marcou cedo mas tem muito que aprender. O Mourinho que se cuide.

O Barcelona tem um saber colectivo excepcional que Mourinho ainda não conseguiu imprimir ou então não sabe ou não tem matéria prima, ou seja, jogadores para tal.

O Real mereceu perder e esteve quase à beira do desastre. Aquilo de 3-1 poderia muito bem ter chegado aos 4 ou 5.

Falta ao Real, pelo jogo que vi três qualidades: saber colectivo, inteligência e valores individuais. A força bruta nem sempre leva a sítio condigno. E foi o caso.

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Comédie de Boulevard

Pegou o fogo aqui no condomínio. É certo que começou nos pequenos apartamentos e a administração não ligou. O fogo alastrou e já chegou aos apartamentos de 3 e 4 assoalhadas. Aí os condóminos dos duplex de 200 metros quadrados alarmaram-se e decidiram mesmo tomar medidas. Decidiram que a porteira atire uns baldes de água mas não se use o sistema anti-incêndio que custa dinheiro e quem paga cotas mais altas ficaria a perder. Em compensação decidiram reunir uma assembeia geral lá para Março para aprovar um regulamento mais eficaz que castigue os condóminos que atirem beatas acesas para o chão. 

2011-12-09

 

Sarkozy ignora Cameron e não o cumprimenta - Economia - DN

Sarkozy ignora Cameron e não o cumprimenta - Economia - DN
 

Acordo em Bruxelas para... meias medidas

"O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, disse esta sexta-feira, em Bruxelas, que o novo tratado intergovernamental para reforçar o euro estará ratificado em 2012."
É uma esperança. Logo se verá. Dos 27 só o Reino Unido se manifestou contra. Cameron está lá para garantir que não se toca nos interesses dos banqueiros da City. É necessário agora que os parlamentos ratifiquem. Rompuy tem fé que até Março isso aconteça.
Trata-se de um acordo do reforço da disciplina orçamental, imposto pela Alemanha e pequenas decisões para salvar o euro so sufoco imediato, sem medidas que garantam o relançamento da economia ou salvem os países como Portugal das condições desvantajosas a que estão submetidos no euro formatado à Merkel.
Se o acordo é bom ou mau vamos saber quando as Fitch e as Moody's, ou seja, os "mercados" isto é, a "internacional" da plutocracia do dinheiro dedicada à rapina de povos, de trabalhadores e de classes médias, debitarem as suas sentenças.
Se este paliativo segurar o euro até que as eleições de 2012 substituam a D. Merkel e o marido da Carla Bruni, já não é mau. Claro que isso não domesticará o verdadeiro poder, o da "internacional dos mercados", mas poderia ser uma barreira. 
Até lá, até à próxima cimeira, boa sorte.
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Nota: Com os noticiários da noite e os comentários de uma legião de analistas fiquei com uma deia talvez mais rigorosa das incertas conclusões da cimeira. E a ideia com que fiquei é pior do que aquela que, com menos informação, aqui expus.  A Itália, só a Itália, vai necessitar de ir aos mercados (vulgo, pedir dinheiro emprestado) daqui a dias para obter 50 mil milhões de euros, em Janeiro mais 100 mil M, e o mesmo em Fevereiro e Março (fonte: Rui Tavares no Expresso da Meia Noite). Receio que o euro chegue a Março data que Rompuy julga ter os acordos ratificados.

 

A Europa a Srª Merkel, o Passos, o McDonald's e Ciª

O assunto é sobre coisa miúda. No entanto, as coisas miúdas,por vezes, são mais reveladoras do que as de dimensão global.
Segundo o Jornal de Negócios que reproduz El Mundo, "o Brasil multou a McDonald’s em 1,3 milhões de  euros devido à cadeia de fast-food incentivar as crianças a maus hábitos alimentares com o famoso menu para crianças, o "Happy Meal".
"A Fundação de Protecção e Defesa do Consumidor de São Paulo impôs a sanção, após uma queixa de um grupo de consumidores brasileiros. Os mesmos denunciaram que a McDonald’s encoraja “a formação de falsos valores de alimentação” ao usar “brinquedos para vender comida às crianças”.

De acordo com as teorias neoliberas prevalecentes, por exemplo, na cabeça do nosso 1º M, Passos Coelho, esta intromissão reguladora do Estado brasileiro é absolutamente inadmissível. É uma restrição à liberdade individual, à liberdade de negócio. As crianças que não comprem ou os pais delas que as proíbam de comprar a fast merda food.
A lógica neoliberal funciona assim. Os "mercados", a plutocracia da alta finança dedicada à agiotagem impôe "liberdade" de enriquecimento. Não é obrigação dos mercados (ou do Mc Donald's) cuidar da saúde das crianças elas que se cuidem, assim como não é sua obrigação saber se juros de 7, 8 ou 15% sobre a dívida dos países que estão em estado de necessidade, conduz à tragégia de milhões de pessoas. Elas que se defendam. Não sejam "preguiçosos". E mal vai o Estado que se mete no mundo da alta finança a querer regular, que o mesmo é dizer a querer limitar a liberdade dos mercados ou seja a liberdade individual nos negócios. "Menos estado", "abaixo o estado gordo", gritam por aí, quando ele não está ao seu serviço.

É assim. Mas todo o mal tem remédio. E vencer o neoliberalismo não é de todo impossível. Não de uma penada que as forças estão desiquilibradas, mas com determinação, sem perder a perspectiva, contrariando todos os dias esta política, este governo, as tendências prevalecentes hoje na Europa. Talvez...

 

Mais um Conselho Europeu sem história

Mais um Conselho Europeu que nada resolveu. Inútil face ao problema central, neste momento, da UE: parar a especulação, restabelecer a credibilidade e conter a degradação do mercado da dívida soberana.

A curto prazo, quaisquer decisões que não apontassem nesta direcção de pouco serviam.

O que ficou decidido na noite de ontem em Bruxelas resume -se no seguinte: a disciplina orçamental defendida pelos Merkozy's abrange apenas a zona euro. Os outros países UE podem aderir de forma voluntária. Esta saída "resolveu" a oposição do Reino Unido. Mas houve algumas curiosidades. A Hungria ao lado do Reino Unido e a Dinamarca descolar da sua posição tradicional.

A segunda decisão da noite consistiu em entregar ao BCE a gestão do FEEF e em 2012 a do instrumento que o irá substituir. Esta decisão tem o acordo de Draghi, aliás foi sua a proposta.

Perguntar-se-à, estas duas decisões levarão a algum sítio?

Muito pouco. Não é com medidas desta natureza que se ataca a especulação e se estabiliza o mercado da dívida soberana.

Enquanto perdurar a miopia da Sra Merkel e as hesitações de todos os dirigentes europeus, o Euro estará em sério risco. E a Europa a afundar-se

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2011-12-08

 

O que são cenários TimeMesh?

Juro que não estou a inventar nada

TIMEMESH é um jogo online sobre a Europa. É uma aventura gráfica colaborativa e social sobre os principais eventos históricos do nosso passado. TIMEMESH é orientado para os 11-15 anos de idade, mas qualquer um pode jogar.

Procure na NET.

Escolhi reproduzir estas passagens sobretudo por causa dos cenários descobrimentos que assinalei a negrito.

É que estes cenários fazem-me recordar qualquer coisa, mas não do tipo Ferrero Rocher.

Cenários TimeMesh

Na Segunda Guerra Mundial, os alemães usaram uma máquina de criptografia chamada Enigma. Os aliados foram capazes de capturar uma dessas máquinas e um livro de códigos e conseguiram decifrar as mensagens do Eixo. Mas no nosso jogo isso não aconteceu e todo a Europa agora fala alemão. Agora percebes que a Segunda Guerra Mundial foi ganha pelos alemães porque os Aliados não foram capazes de capturar a máquina e interceptar as comunicações sendo derrotados. O teu objectivo é encontrar uma máquina Enigma e um livro de códigos e entregá-los aos Serviços Secretos Britânicos, em Bletchley Park.

No cenário Descobrimentos Marítimos, depois da descoberta da ilha da Madeira, o navio que trazia a notícia para Portugal foi atacado por piratas. Como consequência, em vez de Portugal assumir o domínio da Ilha da madeira, esta tornou-se uma base de piratas durante vários séculos até que, finalmente, se desenvolveu como uma nação independente mas com a energia nuclear. Finalmente, a Madeira caiu nas mãos erradas e estão a ameaçar atacar a Europa com mísseis nucleares. A tua tarefa é voltar atrás no tempo e garantir que o mapa com a localização da Ilha chega em segurança a Portugal.

As crianças da era da Revolução Industrial eram forçadas a trabalhar porque as suas famílias eram muito pobres. Suportavam trabalhos pesados, por longos períodos. Não tinham educação e viviam miseravelmente. Finalmente, a Lei do Trabalho foi aprovado pelo Parlamento britânico e limitou a idade das crianças que trabalham. Em TimeMesh, algo aconteceu e a lei não foi aprovada. A tua tarefa é voltar atrás no tempo e garantir que o Parlamento Inglês aprova a lei.


 

As seis decisões desastrosas Merkosy's

Europe : Merkozy m’a tuer…

S’il fallait définitivement achever la seule utopie importante de la fin du 20ème siècle, la construction européenne, le président français et la chancelière allemande l’ont fait le 5 décembre dernier. En promettant comme unique projet au continent de la sueur et des larmes, ils ont supprimé tout espoir de soutien populaire à l’avenir de l’euro.

La lettre que les dirigeants allemands et français doivent envoyer le 7 décembre à leurs partenaires européens comporte six décisions désastreuses :

- Une règle d’or budgétaire harmonisée au niveau européen : chaque pays devra inscrire dans sa constitution qu’il courra en permanence après l’équilibre budgétaire et que l’endettement public est mauvais par essence.

- Des sanctions automatiques : celui qui ne respecte pas la règle ainsi édictée sera automatiquement sanctionné par ses pairs. Des sanctions a priori notifiées par la Commission que seule une majorité qualifiée d’Etats pourra supprimer.

- La création d’une sorte de Fonds monétaire européen en 2012 : c’est censé être l’institution représentant l’aspect « solidarité » du projet Merkozy. Cela aurait pu l’être car les pays européens en difficulté financières pourront y emprunter de quoi les aider à passer une mauvaise passe. Mais gageons que dans l’ambiance européenne actuelle, il faudra en échange de cette « aide » sûrement privatiser les services publics, permettre aux entreprises de licencier plus pour gagner plus, etc.

- En cas de crise de dette publique, les créanciers privés n’auront rien à payer : ils ont prêté comme il faut en faisant attention aux risques qu’ils prenaient ? Tant mieux pour eux et pour les emprunteurs. Ils ont fait des erreurs en prêtant inconsidérément à des pays ? Tant mieux pour eux et tant pis pour les emprunteurs. Le message adressé aux banques est clair : même si vous prêtez n’importe comment, nous Européens jurons que vous n’en subirez jamais les conséquences.

- On nous avait dit qu’il fallait rassurer les Allemands : pour émettre des euro-obligations, pour lesquelles chaque pays se retrouverait solidaire du remboursement des dettes des autres, il fallait être sûr que chacun serait bien géré. Résultat : on a l’archi discipline budgétaire mais les euro-obligations sont enterrées.

- La Banque centrale européenne est parfaite, fonctionne très bien et il n’y a rien à y changer : « serait-ce l’effet de la bonté de vos Majestés de la BCE de daigner agréer nos vastes efforts d’achidiscipline budgétaire afin de nous aider à passer un cap difficile en rachetant un peu de dette publique, sans vous commander bien sûr ! », réclament la tête basse Merkozy, en se couchant devant le pouvoir de la BCE.

Il fallait certes que les pays européens maîtrisent leurs déficits mais les leçons de l’histoire nous apprennent qu’il faut de la croissance pour cela et Merkozy affirment une austérité de long terme qui va plomber la situation financière et sociale de l’Europe. Il fallait définir un mécanisme ordonnée de faillite des Etats en difficulté et Merkozy affirment le pouvoir illimité des banques. Puisque l’on changeait les Traités il fallait laisser l’indépendance des moyens à la BCE et changer ses objectifs pour lui ajouter celui de la croissance et de l’emploi. Au lieu de cela, les politiques abdiquent devant les technocrates.

Les changements que veulent Merkozy ne sont que négatifs. Il n’y a pas une once d’espoir pour les populations européennes. Les seuls à se réjouir sont les banquiers. Nicolas Sarkozy et Angela Merckel viennent de porter un coup, peut être fatal, à l’utopie européenne.

Cet article a été posté le Mardi 6 décembre 2011 dans la catégorie Les derniers articles

 

A incapacidade Merkozy para enfrentar a crise europeia

Le fiasco de Merkozy


À lire également
couverture

Depuis deux ans, le couple franco-allemand « Merkozy » a fait la preuve de son incapacité à juguler une crise des dettes publiques pourtant bien moins menaçante sur le papier que celle des Etats-Unis. L'austérité généralisée, imposée par l'Allemagne, qui fait suite aux cadeaux fiscaux pour les plus riches octroyés en France, nous conduit à la récession, craint Guillaume Duval dans sa chronique pour Radio Nova.

Nous entamons donc une énième semaine décisive où Angela Merkel et Nicolas Sarkozy vont une fois de plus « sauver l'euro »… Mais vous êtes sceptique au vu du bilan négatif de deux ans de gestion de la crise de l'euro par Merkozy comme on dit…

En effet. Cela fait deux ans maintenant que la crise, déclenchée par les folies de la finance américaine, est devenue une crise européenne avec la révélation de l'ampleur de la dette que le gouvernement de droite grec avait cachée grâce à l'aide de la banque Goldman Sachs. Et depuis lors, malgré des sommets « décisifs » à peu près toutes les six semaines, les choses sont allées de mal en pis. La récession est de retour en Europe tandis qu'avec 16,3 millions de chômeurs en octobre, la zone euro en compte déjà 400 000 de plus qu'au sommet de la vague de 2009-2010. L'euro lui-même est au bord du gouffre.

La critique est facile, mais l'art est difficile… N'était-ce pas inévitable compte tenu de l'ampleur de l'endettement public ?

La tâche n'était bien entendu pas facile, mais il n'y avait aucune fatalité à ce mauvais film. Comparée aux Etats-Unis, la zone euro était a priori mieux placée sur de nombreux plans : ses comptes extérieurs sont équilibrés, les Européens ne vivent pas au-dessus de leurs moyens comme les Américains ; l'épargne des ménages est abondante et leur endettement nettement plus limité qu'outre-Atlantique ; même la dette publique, qui est aujourd'hui le principal point faible de la zone euro, est – au global – nettement plus limitée qu'aux Etats-Unis et sa croissance beaucoup moins rapide. Pourtant – même s'ils sont très loin d'être tirés d'affaire – les Américains s'en sortent moins mal que nous : le chômage est tombé en dessous de 9 % en novembre dernier aux Etats-Unis, le taux le plus bas depuis deux ans et demi… En elle-même la Grèce était une petite affaire : sa dette ne représente que 3,5 % du produit intérieur brut (PIB) de la zone euro. C'est en se montrant incapables de résoudre ce petit problème pendant deux longues années que Nicolas Sarkozy et Angela Merkel en ont fait un très gros problème…

Qu'est-ce qui ne fonctionne pas ?

Nicolas Sarkozy est en position de faiblesse vis-à-vis d'Angela Merkel parce qu'il a fait preuve – avant la crise – d'une irresponsabilité caractérisée en matière de finances publiques, notamment avec le « paquet fiscal » de 2007. Quant à Angela Merkel, les Allemands se sont serré la ceinture pendant dix ans et ils ont du mal à admettre aujourd'hui d'aider les « cigales » sans leur imposer de subir à leur tour une austérité d'enfer. Mais si tout le monde subit maintenant le même genre d'austérité que celle que l'Allemagne s'est imposée pendant les années 2000, la récession est programmée dans toute l'Europe, les dettes publiques, loin de se réduire, vont s'accroître et l'euro sera toujours plus menacé. Sans oublier la forte probabilité de troubles sociaux et politiques croissants, profitant surtout aux forces xénophobes et nationalistes. C'est à ce scénario noir que nous avons commencé à assister depuis deux ans…

Peut-on encore en sortir ?

Jusqu'ici le chômage a reculé en Allemagne, notamment parce que le pays a perdu 500 000 habitants depuis 2008, pendant que la France en gagnait 500 000. Pour ne rien arranger, plus les autres Etats devaient emprunter à des taux élevés sur les marchés financiers, plus l'Allemagne s'endettait au contraire à des taux de plus en plus bas. Cela n'incitait guère les dirigeants allemands à faire preuve de solidarité avec les pays en crise… Mais l'industrie allemande commence à souffrir sérieusement du retour de la récession en Europe et l'Allemagne a, elle aussi, de plus en plus de mal à placer ses dettes sur les marchés… Ça devrait changer la donne. Reste cependant à voir à quelle vitesse. Angela Merkel a déjà démontré qu'elle avait besoin de beaucoup de temps pour comprendre les mécanismes de la crise et qu'elle avait encore plus de mal à réagir dans des délais susceptibles de stopper la spéculation des acteurs financiers. On ne doit pas sous-estimer en tout cas la capacité des élites conservatrices allemandes à suicider l'Europe pour préserver la pureté de leurs dogmes idéologiques…


Guillaume Duval
Article Web - 05 décembre 2011

2011-12-07

 

Hoje no parlamento da Madeira


 

Quem cederá a quem?

PSD e CDS de candeias às avessas no enriquecimento ilícito.

Hoje vão tentar dirimir as divergências. O foco das divergências está no alvo do projecto.

O CDS quer obrigar apenas os funcionários públicos e os titulares de cargos públicos a declarar os seus rendimentos no TC , enquanto o PSD pela voz da Ministra da Justiça diz que a corrupção não é apanágio apenas do sector público.

Até que enfim esta Ministra diz uma coisa certa!!

Vamos ver no que dá.

Não é nada difícil o novo projecto do PSD (antes acordara com o CDS a incidência do ilícito no sector público) passar no Parlamento até com uma larga maioria de votos porque o PCP apresentou um projecto nesse mesmo sentido e, certamente, algum outro partido surgirá a alinhar nesta visão.

De facto, os trabalhadores do sector público já têm muitos ónus. Só lhe faltava mais este. o da corrupção.

Com este CDS, ainda hei-de ver todo o funcionário público com uma tarja na testa. Afastem-se que sou um potencial corrupto

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InfoMoney :: Europa e PIB brasileiro preocupam e juros futuros fecham em queda

InfoMoney :: Europa e PIB brasileiro preocupam e juros futuros fecham em queda

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2011-12-06

 

A Europa num imbróglio sem saída à vista

Face à produção do encontro dos Merkozy's de ontem, destituído de ideias que possam fazer sair a Europa do buraco em que se encontra, é de temer que a Cimeira de 5ª e 6ª seja mais uma, sem resultados.

Não se percebe porque Merkel e Sarkozy nada propõem de jeito e para ser implementado. Será que não sabem? Será que pretendem destruir o euro?

Francamente, não vou nesta última ideia, embora pareça.

E não vou porque quer a França quer a Alemanha teriam muito a perder numa loucura dessas.

Estou mesmo em crer que os Merkozy's como lhes chamou Delors são muito incompetentes.

A questão central é que a Europa caminha para o suicídio e corre o risco mesmo de suicídio antes que os dois sejam corridos do poder.

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2011-12-05

 

 

O funcionário público que hipocritamente se despreza ... é de investigar

Gostei deste artigo que me enviaram. Fica registado. Acho que há muito mais gente a gostar.

Segunda-feira, 28 de Novembro de 2011

Vasco, o Rezingão

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Os Merkozy's em diálogo ...

Merkel e Sarkozy vão encontrar-se hoje, em Paris, antes portanto da Cimeira Europeia que acontecerá nas próximas 5ª e 6ª.

Objectivo do encontro: gerar a salvação da Europa, através de uma modificação do tratado de Lisboa para o tornar mais eficaz e acelerativo. Lá isto bem merecia porque, de facto, aceleração é tudo o que falta à Europa.

Mas, das acelerações geradas pelos Merkozy's, a Europa já sabe com o que conta.

Vai constar da História a "grande decisão" da última cimeira europeia, inspirada nas teorias da senhora Merkel e do senhor Sarkozy sobre o reforço do FEEF pelo recurso ao financiamentos de países emergentes como a China, Brasil, etc. Resultado: Zero

Se desta vez tiverem outra invencionice semelhante para impor à União, ainda mais a afundarão.

As expectativas de inspiração de sucesso são poucas, mas seria bom que aparecessem para que a Europa não se fragmente com todas as consequências bem nefastas que daí adviriam para os povos e para todo o mundo.

2011-12-04

 

A crise espanhola ... bem explicadinha

Vale a pena ver este email que circula por aí. Até explica bem uma crise

http://www.youtube.com/watch?v=EqW9srTn7xM&feature=player_embedded

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Porquê uns quantos posts em Francês

É verdade. Tenho posto uns quantos postes em francês, ou melhor dito, uns quantos click's.

Não é porque goste do Sr. Sarkozy, pois o homem tem muito pouco para se gostar e muito mias para "se odiar".

Os Merkozy's são o horror da Europa actual. Sem rasgos, sem ideias, tacanhos. Era bom bani-los desta face e substituí-los por outros, mais inteligentes,melhor visão, mesmo que fossem das suas famílias políticas.

O problema dos link's é que não tenho encontrado alternativa de melhores textos, ou até às vezes outros.

Em França, por muito mau que seja o panorama, encontram-se sempre algumas luzes que brilham.

É o caso. Aqui fica a resposta a dois ou três perguntas que me fizeram.
 

Um livro sobre a Zona Franca da Madeira

http://ww1.rtp.pt/antena1/index.php?t=Entrevista-a-Joao-Pedro-Martins.rtp&article=4313&visual=11&tm=16&headline=13
 

A caminho de um espaço tecnocrata

Banksters?
Par Thierry Pech
Certains voient dans Monti et Papademos, passés par les arcanes européennes et, pour le premier, chez Goldman Sachs, deux "banksters" prêts à faire marcher leur pays au pas de l'ordre libéral bruxellois. De là à affirmer que la technocratie a confisqué la démocratie, il n'y a qu'un pas… qu'il faut se garder de franchir.
> Lire la suite.
 

Como sair do EURO?

Un Etat peut-il juridiquement sortir de la zone euro ?
Par Hubert de Vauplane

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