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2015-05-23

 

Pides e bufos from Isabel Cunha Lopes

2015-05-16

 

O nosso Festival de Cinema, não é igual ao de Cannes mas... temos passadeira

Não pudemos ir a Cannes ao festival de cinema. Por isso fizemos aqui o nosso festival. Só com uns documentários mas estendemos uma passadeira! Não estão presentes os grandes artistas nossos heróis nem as vedetas, com as suas requintadas vestes. Não há Ferraris, nem Rolls-Royces, nem Bugatti Veyron Super Sport de 1200 cavalos. Só temos escombros. Escombros do que foram as nossas casas. É o legado dos bombardeamentos de Israel, em 2014. Israel é a civilização! É o Ocidente!! o grande aliado e amigo dos EUA e da União Europeia. Dispensávamos a vista dos Ferraris e dos Rolls-Royces mas fazem-nos tanta falta as nossas casas...


A notícia está aqui no DN
      

2015-05-12

 

Música, Mulheres, a Irlanda


The Corrs - Toss the Feather
Ecco a voi "Toss the Feather" dei The Corrs, un fantastico brano della tradizione folk irlandese che hanno riadattato in questa versione piena di groove. Altra famosa versione di questo brano è stata suonata da i The Corrs con Roger Taylor nel 2003 in un concerto per una campagna per la sensibilizzazione del problema del'HIV in Africa
Posted by MusicOff - La grande comunità online per musicisti on Sábado, 13 de Dezembro de 2014

Ecco a voi "Toss the Feather" dei The Corrs, un fantastico brano della tradizione folk irlandese che hanno riadattato in...
Posted by MusicOff - La grande comunità online per musicisti on Sábado, 13 de Dezembro de 2014
 


2015-05-09

 

A 2ª Guerra Mundial terminou hoje, há 70 anos

A 2ª GUERRA MUNDIAL 1939 - 1945
(uma breve anotação)
A RENDIÇÃO DA ALEMANHA NAZI
No dia 8 de Maio de 1945, faz agora 70 anos, chegaram à antiga Escola de Engenharia Militar alemã, em Karlshorst, nos subúrbios de Berlim, os representantes das forças armadas aliados e das forças armadas alemãs para estas assinarem perante aquelas a capitulação da Alemanha na guerra mais monstruosa que a humanidade conhecera, a 2ª Guerra Mundial (1939-1945)
O marechal Zhukov representou o comando suprema soviético, o marechal da força aérea  Tedder o da Inglaterra, o general Carl Spaatz, o dos Estados Unidos e Lattre de Tassygni o de França. Em representação das forças armadas da Alemanha entrou na sala depois de aberta a sessão por Zhukov, o marechal de campo Keitel, o almirante FrIedeburg e o coronel general da Força Aérea Stumpf que vieram assinar a rendição completa e sem condições da Alemanha em representação de Doenitz que assumira as funções de chefe de Estado após o suicídio de Hitler, no dia 2 de Maio. Dia em que também se suicidaram Goebbels e a sua mulher depois de matarem os seus seis filhos, crianças entre os 4 e os 13 anos.
Parece ter ficado combinado fazer o anúncio do fim da Guerra a 9 mas a notícia foi posta a correr
em 8 e os aliados ocidentais festejam a 8 de Maio e os Soviéticos e agora os russos a 9.
O certo é que ao contrário das forças nazis que restavam em ordem de combate se foram rendendo nos dias seguintes o mesmo não aconteceu com uma importante concentração de forças alemãs, na Checoslováquia que não se quis render e teve de ser vencida pelo Exército Vermelho, a 9,  para a libertação de Praga. Também há quem radique neste facto a razão de 9 em vez de 8, como dia dos festejos em Moscovo.
Os nazis pretendiam render-se apenas aos Aliados ocidentais (EUA, Inglaterra e França) e não à URSS e por isso o coronel-general Jodl, um dos mais próximos colaboradores de Hitler, em representação pessoal de Doenitz foi ao quartel-general de Reims, em França, entabular negociações e fazer a rendição a Eisenhower o que não foi aceite.
O CONTEXTO DO INICÍO DA GUERRA
Em meados dos anos 30 do século XX a Alemanha suplantou no plano económico a França e a Inglaterra mercê da grande ajuda financeira prestada pela França, a Inglaterra e especialmente os EUA na sequência da derrota da Alemanha na Grande Guerra  de 1914-18.
No plano mundial o maior confronto político e ideológico era entre a União Soviética comunista e o mundo capitalista na sequência da tentativa falhada da invasão da Rússia após 1918, por exércitos de 14 países para derrotar os comunistas que avançavam na bolchevização do país com a coletivização da agricultura e a nacionalização da economia.
Com Hitler e a militarização acelerada do país a URSS esperava que mais tarde ou mais cedo a Alemanha a atacaria. Perante as conquistas alemãs da Áustria e da Checoslováquia a França, a Grã-Bretanha e os EUA começavam a temer o poderio germânico mas a posição estratégica prevalecente era a de se manterem neutrais militarmente ainda que contra o expansionismo hitleriano no plano político para ver se Hitler se contentava por aí. Entretanto recusavam propostas de Moscovo de aliança contra os nazis antes que fosse tarde demais. Mas a Ocidente por um lado até agradeciam que Hitler invadisse a URSS e acabasse com o comunismo de Moscovo que eles não conseguiram em tempos liquidar mas por outro lado temiam o poder crescente da Alemanha.
Em Outubro de 1936 Hitler firmou com Mussolini o Eixo Berlim-Roma e em Novembro estabeleceu com o Japão, que se tornara uma grande potência militarista, o pacto anti-comintern (movimento comunista internacional). Em 1937 a Itália aderiu a este pacto que tinha uma cláusula secreta contra a União Soviética.
Em 1935 a Itália conquista a Etiópia e em 1936, com a Alemanha, intervê em Espanha ajudando Franco a derrotar a República Espanhola (Guernica).
O Japão pelo seu lado ampliava a invasão da China para a sua conquista.
Em Março de 1938 Hitler invadiu a Áustria e incorporou-a na Alemanha e no fim desse ano a França e Inglaterra, com a aquiescência norte-americana, firmam com Hitler o célebre acordo de Munique (a “capitulação” de Munique) aceitando que a Alemanha anexe parte da Checoslováquia, os Sudetas. Mas em 15 de Março de 1939 o exército alemão ataca Praga e submete todo o país.
O Eixo Berlim-Roma prosseguiu a sua ofensiva. A Alemanha nos Bálticos, a Itália invade a Albânia (Abril de 1939).
O INICIO DA GUERRA -  FRENTE LESTE
Em 1 de Setembro de 1939 a Alemanha invade a Polónia e esta é a data do início da 2ª GM.
Para a conquista da Áustria os nazis montaram uma farsa. Um grupo fascista, articulado com a Alemanha tenta um golpe em Viena. Em Berlim é anunciada uma insurreição comunista e para salvar a Áustria do comunismo Hitler anexou o país. Sentindo necessidade de uma boa desculpa para a invasão da Polónia os nazis enviaram para o outro lada da fronteira uns alemães com fardas do exército polaco que dispararam uns tiros para o lado da Alemanha de modo que a invasão da Polónia por Hitler foi uma “legítima resposta defensiva”.
Aos tiros de umas espingardas “polacas” que não atingiram ninguém seguiu-se uma resposta “equilibrada”: 5 exércitos compostos por 65 divisões e brigadas, 2000 aviões, 2.800 tanques, 100 navios de guerra invadiram a Polónia.
Em 3 de Setembro de 1939 a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha mas só uns anos depois a declaração platónica se traduziu em combates militares.
A chamada guerra relâmpago nazi que se fazia agora à velocidade dos milhares de carros de combate em vez das penosas marchas a pé da infantaria da Grande Guerra (1914-18) desenvolveu-se em três eixos, Norte, Centro e Sul e chegou às portas de Moscovo em Setembro/Outubro de 1941, às cercanias de Leninegrado (actual S. Petersburgo) no início de Setembro de 1941 e entrou em Estalinegrado, hoje Volgogrado, um ano depois, em Setembro de 1942, na rota do petróleo do sul soviético, no Azerbaijão, no Cáucaso.
A BATALHA DE MOSCOVO
Para o assalto, sem sucesso, a Moscovo, de 30 de Setembro a 3 de Dezembro de 1941, as forças alemãs reuniram mais de um milhão de combatentes em 3 agrupamentos de exércitos, cerca de 14.000 canhões, 1700 carros de combate e 950 aviões. A contra-ofensiva do Exército Vermelho dá-se a partir de 5 de Dezembro de 1941.
CERCO DE LENINEGRADO
A tentativa de assalto dos exércitos nazis a Leninegrado fracassou mas a segunda ou primeira mais importante cidade da Rússia ficou bloqueada pelas forças alemãs a partir de  9 de Setembro de 1941 até Janeiro de 1943, quando começou, aqui, a ofensiva soviética.
A 2ª GM foi palco dos maiores combates jamais vistos e de massacres de muitos milhões de soldados e especialmente de civis. Depois do assassinato metódico, a frio de crianças e bébés, homens e mulheres dos campos de concentração. Depois do holocausto, de judeus comunistas, ciganos, homossexuais ou quem quer que fosse que apodassem de inimigo.
Babi Yar na Ucrânia representa o assassinato, em 29 e 30 de Setembro de 1941, da população judia. Foram mortos em dois dias 33.800 judeus, de Kiev. Quase só mulheres, crianças e velhos que os homens tinham fugido para as florestas para resistirem. Nesta ravina dos arredores de Kiev foram abatidos a tiro durante o período de domínio alemão da Ucrânia, cerca de 100 mil civis inocentes.
Nem só os nazis cometeram crimes de guerra. Do lado soviético há a chacina na floresta Katyn de oficiais , polícias e civis polacos, pela polícia secreta de Béria, sob a acusação de espionagem e subversão. Ou do lado dos aliados ocidentais o injustificado bombardeamento, em 13 e 15 de Fevereiro de 1945, da bela cidade de Dresden, a “Florença do Elba”, sem qualquer valor estratégico, por 1300 bombardeiros ingleses e norte-americanos com bombas incendiárias. Uma chacina de dezenas de milhar de civis.
A BATALHA DE ESTALINEGRADO
De Julho a Novembro de 1942, 125 dias, durou a ofensiva dos exércitos nazis contra Estalinegrado. Foi a batalha mais feroz da guerra com combates rua a rua, casa a casa, andar a andar, nas ruas da cidade. A partir de Novembro inicia-se a contraofensiva do Exército Vermelho. Segundo cálculos dos soviéticos terão morrido ou ficado feridos, nesta batalha, 700 mil militares alemães.
O Exército do carismático general alemão Von Paulos foi cercado pelas tropas soviéticas em Estalinegrado. Não se rendeu. Só depois de 48 dias de cerco e duras batalhas, em 31 de Janeiro de 1943 o general se entregou. Foram enterrados os cadáveres de 147 mil militares alemães e feitos prisioneiros 91 mil, dos quais 2500 oficiais e 24 generais.
Em Novembro de 1942 as forças militares no território da URSS equilibravam-se. Os alemães e seus aliados, italiano, romenos e outros, tinham em campanha na URSS cerca de 6 milhões 270 mil militares contra 6 milhões 124 mil militares soviéticos. No entanto no verão de 1943 as forças alemãs e dos seus aliados na frente alemã-soviética era de 5 milhões e 325 mil homens contra 6 milhões e 442 mil do lado soviético.
KURSK
Em Abril de 1943, depois da derrota de Estalinegrado as forças Alemanha em retirada para Ocidente tentaram com um grande reagrupamento de forças parar a retirada e desencadear uma nova ofensiva na Rússia que se veio a concretizar com a operação “Cidadela”, a batalha de Kursk. Foi a maior batalha de tanques da história. Reuniram no lado alemão, 900 mil combatentes, 10 mil canhões e morteiros, 2700 tanques, e mais de 2000 aviões.  O Exército Vermelho mobilizou para a batalha 1.337.000 homens, 19,300 canhões e morteiro, 3.300 tanques e 2.650 aviões. A batalha durou 50 dias, de 5 de Julho e terminou a 23 de Agosto de 1943. Do lado do exército vermelho que dispunha então já de um bem montado sistema de informações e sabiam com bastante antecedência da data aproximada do ataque e das suas principais direcções adoptaram a táctica de aceitar a ofensiva alemã, tentar o desgaste das suas forças e passar depois à ofensiva com forças frescas.
Esta batalha marca o fim da ofensiva alemã, marca o início da sua derrota e a retirada até Berlim.
O DIA D, O DESEMBARQUE DA NORMANDIA
( Seguirá dentro de momentos)

2015-05-05

 

Coelhos e Cavacos. A Degradação do Regime

COELHO 2
O nosso 1º Passos Coelho, em visita ovina, há dias, à feira de Beja, foi interrogado sobre as buscas realizadas pela Polícia Judiciária ao gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, o da lista VIP, por suspeita de corrupção com os Vistos Gold.
"Ficou surpreendido com as averiguações?" Pedro balbuciou para o microfone:  "Para mim foi uma surpresa, mas - e traiu-se -  uma surpresa dentro da normalidade". Ora pois não! A normalidade para o 1ºM é isso mesmo, ser suspeito de corrupção e roubalheira.
O REGIME "DEMOCRÀTICO" português foi apodrecendo, em 40 anos de vida, pela gangrena dos aparelhos partidários alimentados por sucessivas gerações de Jotinhas desqualificados e ambiciosos que rapidamente se puseram ao serviço de quem mais manda, o capital financeiro.
Não é apenas este governo ou este presidente que, por ausência de princípios ou desqualificados não estão ao serviço do seu povo. É O REGIME "DEMOCRÀTICO" que aí temos que foi tomado pelo capital financeiro nacional e estrangeiro e posto ao seu serviço. Não é um "slogan" é uma realidade que para ser entendida exige estudo e muita determinação em vencer as barreiras da comunicação social dominada por esses mesmos interesses.
O regime "democrático" português segue assim "dentro da normalidade" o paradigma neoliberal reinante na maior parte dos países do mundo globalizado.
Então temos de nos conformar? É a ordem do mundo? Temos de ir, nós por cá e outros por lá, em todo o mundo, fazendo mudanças. As possíveis em cada momento, certos de que " todo o mundo é composto de mudança" e esta será tanto mais rápida quanto maior o nosso empenhamento e determinação.
Temos eleições. Parlamentares e para a Presidência da República. Não mudarão o paradigma, não vencerão de rompante as amarras que nos tolhem mas podem ser um instrumento para ir mudando. E teremos de ser crescentemente interventivos na vida quotidiana em prol da mudança.
 
COELHO 1
Como compreendo Sua Exª o Sr. 1º Ministro! Para um rapaz da TECNOFORMA onde se "trabalhava" só com uns tão poucochinhos milhões o Dias Loureiro do BPN, que duma assentada atirou 40 milhões ao ar não pode deixar de ser um ambicionado exemplo.
Já nada me surpreenderá no Passos Coelho que nos Governa.
Quando há uns dias foi inaugurar uma queijaria em Aguiar da Beira e encontrou aquele Dias Loureiro, ex-Conselheiro de Estado, por escolha de Cavaco Silva, que se celebrizou no BPN por negócios com um traficante internacional de que resultou o desaparecimento de 40 milhões de euros - o Sr. Passos Coelho que nos governa "dedicou-se a teorizar sobre o português que no futuro há-de fazer um país novo, desenvolvido e... escolheu para o simbolizar? Dias Loureiro, nem mais." Manuel Carvalho indigna-se com o comportamento inimaginável num 1ºM. (Público de 2015-05-03)
Parece um filme de terror? Parece. Mas é a realidade.
(Link: "Passos no país dos Dias Loureiros" )

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