2014-01-23
A encruzilhada das Europeias nas Esquerdas Portuguesas e não só
Há uma questão prévia. A de saber-se quantas esquerdas irão apresentar-se em Portugal às eleições europeias.
À direita tudo clarinho. Uma coligação dos partidos do Governo e o resto não conta.
Mesmo que Marinho Pinto vá buscar um chapéu a um partido de direita para concorrer, isso nnão tem reflexos na votação à direita.
Apenas complica ainda mais o panorama à esquerda e nomeadamente algumas franjas votantes do PS e até do BLOCO.
Nas esquerdas, amplo senso, uma concessão de designação, estão em marcha quatro candidaturas: PCP, BLOCO; UMA Miscelânea em torno do Livre e PS.
A Miscelânea que apareceu para não complicar, mas para facilitar alguma reunião de pessoas pode trazer uma grande complicação. Em número potencial representa muita gente, toda aquela mancha que se encontra desiludida com a inoperância das esquerdas em termos de acção e de ideias. Não quero com isto dizer que é esta Miscelânea a causadora de nada. A desilusão e desânimo serão a causa de tudo
É a grande a encruzilhada e temo que seja um momento contra o sentir do país que rejeita este governo mas não se sente reflectido nos movimentos que estão contra, porque estes não lhe oferecem nada de alternativo.
Se as esquerdas não se apresentarem com ideias concretas e lógicas do que querem para a Europa, ou seja que EUROPA QUEREM, correrão muitos riscos.
A direita espreita e começa a sentir-se confortável. Mas ainda há tempo de apagar alguns fogos.
À direita tudo clarinho. Uma coligação dos partidos do Governo e o resto não conta.
Mesmo que Marinho Pinto vá buscar um chapéu a um partido de direita para concorrer, isso nnão tem reflexos na votação à direita.
Apenas complica ainda mais o panorama à esquerda e nomeadamente algumas franjas votantes do PS e até do BLOCO.
Nas esquerdas, amplo senso, uma concessão de designação, estão em marcha quatro candidaturas: PCP, BLOCO; UMA Miscelânea em torno do Livre e PS.
A Miscelânea que apareceu para não complicar, mas para facilitar alguma reunião de pessoas pode trazer uma grande complicação. Em número potencial representa muita gente, toda aquela mancha que se encontra desiludida com a inoperância das esquerdas em termos de acção e de ideias. Não quero com isto dizer que é esta Miscelânea a causadora de nada. A desilusão e desânimo serão a causa de tudo
É a grande a encruzilhada e temo que seja um momento contra o sentir do país que rejeita este governo mas não se sente reflectido nos movimentos que estão contra, porque estes não lhe oferecem nada de alternativo.
Se as esquerdas não se apresentarem com ideias concretas e lógicas do que querem para a Europa, ou seja que EUROPA QUEREM, correrão muitos riscos.
A direita espreita e começa a sentir-se confortável. Mas ainda há tempo de apagar alguns fogos.
2014-01-12
Uma estratégia bem premeditada:REDUZIR o ESTADO ao MÍNIMO
Nicolau Santos levanta neste seu artigo do Expresso aquilo que é a estratégia principal deste governo ao serviço do grande capital internacional.
Avançando/propagandeando que o que está a fazer é equilibrar as contas do país e lançar as bases para o crescimento de Portugal, este governo mente, não é capaz de assumir que o que pretende/deseja é um país onde os ricos tenham o poder absoluto e a democracia seja apenas um simulacro.
O CDS já deu o mote ao defender que o ensino obrigatório até ao 12.º ano tem de recuar porque ofende "a liberdade de cada pessoa querer aprender" e avança mais, ao dizer, aqui reside uma das razões para a elevada taxa de desemprego. Para ler o artigo clique sobre o texto.
Avançando/propagandeando que o que está a fazer é equilibrar as contas do país e lançar as bases para o crescimento de Portugal, este governo mente, não é capaz de assumir que o que pretende/deseja é um país onde os ricos tenham o poder absoluto e a democracia seja apenas um simulacro.
O CDS já deu o mote ao defender que o ensino obrigatório até ao 12.º ano tem de recuar porque ofende "a liberdade de cada pessoa querer aprender" e avança mais, ao dizer, aqui reside uma das razões para a elevada taxa de desemprego. Para ler o artigo clique sobre o texto.
Etiquetas: Estado, Governo, redução
2014-01-10
José Luís Arnault da "família" que nos governa e da do Goldaman Sasch
O Goldman Sachs premiou Arnaut com o lugar de membro do conselho de administração do seu conselho consultivo internacional. Os favores pagam-se. Arnault participou na recente oferta pública de venda dos CTT à Goldman Sachs e este banco agradeceu-lhe, lá saberá porquê.
Arnault faz parte da "família" que nos governa às ordens da ORDEM FINANCEIRA em que o Goldman Sachs é estrela principal.
'' José Luís Arnaut
foi quase tudo no PSD: secretário-geral nos consulados de Marcelo e de Barroso
(quando foi detectado o pagamento ilícito da Somague ao PSD), ministro de
Barroso e deputado. Agora, dedica-se à advocacia. O seu escritório interveio em
vários negócios popularizados por Passos Coelho como a “ida ao pote”,
designadamente nos seguintes casos:
• Teve intervenção na privatização da REN, tendo sido, após a operação de venda, nomeado administrador não executivo pela República Popular da China;
• Assessorou o grupo Vinci (que não tinha experiência na área dos aeroportos) na privatização da ANA, tendo depois passado a presidir à assembleia geral da empresa;
• Foi nomeado assessor jurídico da TAP na operação de venda do capital do Estado, que, entretanto, borregou (não havendo por isso notícia de ter sido nomeado para os seus órgãos sociais);
• Participou na recente oferta pública de venda dos CTT à Goldman Sachs e este banco agradeceu-lhe com um lugar no conselho de administração do conselho consultivo internacional deste banco para “fornecer conselhos estratégicos sobre uma série de negócios, regiões, políticas públicas e questões económicas, em particular sobre Portugal e os países africanos de língua portuguesa”.
Quem diria que este licenciado em Direito pela Universidade Lusíada — conhecido no aparelho laranja por Asnô — se tornaria num alto quadro da finança internacional? Depois venham cá dizer que a JSD não é uma escola que fabrica grandes quadros.''
• Teve intervenção na privatização da REN, tendo sido, após a operação de venda, nomeado administrador não executivo pela República Popular da China;
• Assessorou o grupo Vinci (que não tinha experiência na área dos aeroportos) na privatização da ANA, tendo depois passado a presidir à assembleia geral da empresa;
• Foi nomeado assessor jurídico da TAP na operação de venda do capital do Estado, que, entretanto, borregou (não havendo por isso notícia de ter sido nomeado para os seus órgãos sociais);
• Participou na recente oferta pública de venda dos CTT à Goldman Sachs e este banco agradeceu-lhe com um lugar no conselho de administração do conselho consultivo internacional deste banco para “fornecer conselhos estratégicos sobre uma série de negócios, regiões, políticas públicas e questões económicas, em particular sobre Portugal e os países africanos de língua portuguesa”.
Quem diria que este licenciado em Direito pela Universidade Lusíada — conhecido no aparelho laranja por Asnô — se tornaria num alto quadro da finança internacional? Depois venham cá dizer que a JSD não é uma escola que fabrica grandes quadros.''
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Nota: O post foi alterado. Esta informação obtive-a através de José Curado Gaspar Matias no Facebook.
Etiquetas: José Luís Arnault. Goldman Sachs, privatização dos CTT.