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2004-06-08

 

Apito Furado 2

Quem é quem? Adelino Salvado é o controverso director da Polícia Judiciária, escolhido pelo governo Durão-Portas que pôs na prateleira Maria José Morgado, uma especialista no combate ao crime de colarinho branco. É também, segundo os media quem ficou muito incomodado com o Juiz Artur Oliveira e toda a equipa que levou a cabo a surpreendente investigação do Apito Dourado, porque não foi em tempo informado sobre o alcance das investigações e que agora aceitou a demissão do director e impôs a demissão dos seus adjuntos os investigadores daquela surpreendente operação.
Ataíde das Neves é o juiz que era director da PJ de Coimbra e que por acaso foi quem determinou, devido a suspeita de crimes, a prisão (depois libertados com caução) do pai e do irmão do juiz director da PJ do Porto que agora substituiu.
Teófilo Santiago e João Massano. Socorro-me de Eduardo Dâmaso no editorial do Público de hoje:
"...dois operacionais da polícia que deram à instituição e ao país mais do que o referido senhor[Ataíde das Neves] alguma vez dará. Basta confrontar o currículo profissional de uns e outros. Se alguma coisa avançou no combate à criminalidade organizada e ao crime económico em Portugal deve-se a pessoas como Teófilo Santiago e João Massano...
...A substituição destes dois sub-directores foi, percebe-se agora, um acto de poder ressabiado, uma confissão de impotência momentânea quanto à questão essencial que é, obviamente, a luta pelo controlo do inquérito "Apito Dourado"..."
Por sua vez deles diz Arnaldo Mesquita: Santiago foi responsável pela coordenação de importantes investigações como o "Aveiro Connection", e João Massano pela investigação das avultadas fraudes consumadas no Matadouro da Guarda e que se traduziu na condenação do antigo presidente da Câmara da Guarda, Abílio Curto.

Comments:
Dar força aos jornalistas que de forma ponderada tentam tocar nas feridas, pois o caminho que este nosso país está a trilhar é preocupante.
 
Mas será que ainda há espaço para um jornalismo independente e de causas? Não estará a comunicação social cada vez mais controlada? Não podemos pôr de lado o que aconteceu ou está a acontecer num jornal de referência como o PÚblico
 
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