2004-06-07
Como vamos de privatizações?!
Este fim de semana ouvi parcialmente a entrevista de Margarida Marante a Pedro Queiroz Pereira - PQP- sobre várias coisas, entre elas, o caso da privatização da Portucel.
Fiquei elucidado. O centro de decisão da Portucel fica em Portugal por cinco anos(prazo imposto pelo processo de privatização) e, depois, se os accionistas da Semapa entenderem realizar as mais valias (face a propostas irrecusáveis), nada a fazer, pois PQP (que é maioritário) tem por missão atender à vontade dos accionistas. Claro que nem água.
Haverá alguma ilação a tirar dos processos de privatização em Portugal? Uma, pelo menos, quase sempre o "modus vivendi" decorre segundo duas etapas, aliás muito transparentes nas palavras de PQP: uma primeira (venda a um privado nacional) para gerar mais valias durante um prazo X e uma segunda de revenda a um grupo transnacional. Não está mau. Tem sido esta a estratégia constatada.
É este esquema de privatizações que se precisa para o desenvolvimento do País? Duvido até que nem na óptica do simples "encaixe financeiro" este processo se encaixe.
Fiquei elucidado. O centro de decisão da Portucel fica em Portugal por cinco anos(prazo imposto pelo processo de privatização) e, depois, se os accionistas da Semapa entenderem realizar as mais valias (face a propostas irrecusáveis), nada a fazer, pois PQP (que é maioritário) tem por missão atender à vontade dos accionistas. Claro que nem água.
Haverá alguma ilação a tirar dos processos de privatização em Portugal? Uma, pelo menos, quase sempre o "modus vivendi" decorre segundo duas etapas, aliás muito transparentes nas palavras de PQP: uma primeira (venda a um privado nacional) para gerar mais valias durante um prazo X e uma segunda de revenda a um grupo transnacional. Não está mau. Tem sido esta a estratégia constatada.
É este esquema de privatizações que se precisa para o desenvolvimento do País? Duvido até que nem na óptica do simples "encaixe financeiro" este processo se encaixe.