2004-06-27
Eleições antecipadas é o mal menor.
Poderá haver alternativa séria? Politicamente sustentável?
Do ponto de vista Constitucional sabe-se que há. Até com Santana Lopes, com Alberto João Jardim ou mesmo com o major Valentim Loureiro se houver rapidez em apagar os milhares de horas de escutas gravadas. Mas com a fuga do 1ºM, acossado por uma derrota eleitoral devastadora não me parece salutar um governo apoiado nesta coligação dirigido por quem não se submeteu ao sufrágio para o exercício das funções de chefe do Governo. E se quem se perfila para o cargo é um populista hábil então pior ainda.
Ora, ao contrário do que parece, quem decide em definitivo sobre quem chefiará o Governo é o PR e não os serviços de imprensa dos putativos candidatos mesmo que com a colaboração diligente de boa parte da comunicação social.
O PS pode considerar que o momento não é azado. Por várias razões. Desde a inexistência de um projecto para o país preparado com tempo até aos problemas internos de disputa de liderança. O PSD enfrentará problemas não menos complexos nos cenários à vista.
Estarão a ser feitos muitos cálculos nos partidos da coligação e no PS mas isso não deveria ser fundamento para soluções pouco claras. Para grandes problemas eu aposto na capacidade para se encontrarem grandes soluções. Por isso apesar de todos os inconvenientes estou por eleições antecipadas.
Do ponto de vista Constitucional sabe-se que há. Até com Santana Lopes, com Alberto João Jardim ou mesmo com o major Valentim Loureiro se houver rapidez em apagar os milhares de horas de escutas gravadas. Mas com a fuga do 1ºM, acossado por uma derrota eleitoral devastadora não me parece salutar um governo apoiado nesta coligação dirigido por quem não se submeteu ao sufrágio para o exercício das funções de chefe do Governo. E se quem se perfila para o cargo é um populista hábil então pior ainda.
Ora, ao contrário do que parece, quem decide em definitivo sobre quem chefiará o Governo é o PR e não os serviços de imprensa dos putativos candidatos mesmo que com a colaboração diligente de boa parte da comunicação social.
O PS pode considerar que o momento não é azado. Por várias razões. Desde a inexistência de um projecto para o país preparado com tempo até aos problemas internos de disputa de liderança. O PSD enfrentará problemas não menos complexos nos cenários à vista.
Estarão a ser feitos muitos cálculos nos partidos da coligação e no PS mas isso não deveria ser fundamento para soluções pouco claras. Para grandes problemas eu aposto na capacidade para se encontrarem grandes soluções. Por isso apesar de todos os inconvenientes estou por eleições antecipadas.