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2004-06-17

 

A gestão (caos) do trânsito em Lisboa

Numa manhã de sol, como a de hoje, anda um pacato cidadão a dar uma voltinha a pé no seu bairro, café, jornal, etc, e é que não ganha para o susto. Ficar "esborrachado", é o termo, entre o autocarro e o muro foi uma questão de sorte e de centésimos de segundos.

Vamos por partes. Há muitas ruas em Lisboa, como é o caso da Graça palco deste caso, onde as dificuldades em se cruzarem dois autocarros são de facto enormes. Acontece e esta foi a situação, um dos autocarros galga simplesmente o passeio (já de si estreito) e por pouco não ia esborrachando duas pessoas, entre as quais aqui o escriba. O susto já cá canta e seria, no mínimo simpático, não voltar a acontecer. Se o passeio matinal fez bem ao físico não sei se o susto não teve efeitos bem mais comprometedores.

Bem aqui há dois aspectos em causa. Um primeiro tem a ver com a condução, muitas vezes pouco cuidada e foi o caso. Mas a questão de fundo tem a ver com a gestão do trânsito que é cada vez mais um caos. Carros em segunda e terceira fila, mesmo ao lado dos parquímetros (pergunto que moral é esta?) zonas em que a dimensão dos autocarros deveria ser outra,(quando há tantos anos se fala na mudança) sinalização "enganosa" (quando o ACP não se cansa de alertar, muitas vezes causa de acidentes mortais). Certamente que a Câmara de Lisboa tem um pelouro de trânsito e um serviço eventualmente com muita gente e uma polícia municipal e promessas nesta área por cumprir. Por outro lado há uma Carris. Porquê esta gente toda não articula o seu trabalho para trazer uma maior pacatez à circulação do cidadão?


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