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2004-06-16

 

Um novo "Mundo Cão" a rodar em Bagdad


“General diz ter recebido/ordens para tratar/presos “como cães” - titula na primeira página o PÚBLICO de hoje, a propósito de declarações da General norte americana Janis Karpinski, responsável pelo enquadramento de várias prisões no Iraque ocupado pelas forças da coligação.

A General acusa o seu chefe Geoffrey Miller de encorajar o pessoal de segurança às prisões - inquiridores incluídos - a tratar os prisioneiros iraquianos “como cães”.

Consta que a mensagem chegou a Bagdad truncada. Tal como aqui foi dito há dias, os torturadores da coligação, ao açularem cães desaçaimados sobre os presos, estavam a interpretar mal a consigna. Tratar “como” cães, não é o mesmo que tratar “com” cães.

Há alguns problemas de comunicação na hierquia das tropas da coligação em Bagdad.


Comments:
Bem a propósito da guerra do Iraque,tenho ouvido as conversas de Mário Soares com o comentador que muito prezo António José Teixeira na SIC(n). O Dr. Mário Soares não se cansa de dizer que a solução de problemas como a guerra do Iraque passa pela derrota do Bush. Bom tenho as minhas dúvidas. Penso que esta posição não passa do políticamente correcto. Será mesmo assim?
 
Todos temos assistido com agrado, mas não necessariamente surpreendidos, aos alinhamentos "anti-imperialistas" de Mário Soares. A Ciência Política, a Sociologia Política e o Senso Comum, nestes casos, dão-se as mãos e fazem coro: Os homens e grupos com responsabilidades no poder nem sempre sustentam publicamente os mesmos pontos de vista quando o perdem. Tornam-se mais sensíveis, mais atentos a aspectos que lhes escapam quando, na área do poder, optam por sistemas de alianças que os "impedem" de revelar os seus bons sentimentos.
Acho que Mário Soares, tal como Freitas do Amaral e outros, contrariamente a Pacheco Pereira, Durão Barroso, José Manuel Fernandes, e outros, compreendeu rapidamente o amadorismo agressivo da administração Bush.
Hoje o The New York Times diz, no seu editorial, que Bush deveria pedir desculpa aos americanos por ter baseado a guerra do Iraque em acusações que se revelaram falsas. Hoje trata-se da famosa ligação de Sadam à Al Qaeda, - não existia; ontém, tratou-se das armas de destruição em massa, - não havia. Então as forças da coligação violaram o direito internacional com base em falsas acusações?
É compreensível que quem está melhor informado (e formado) tome as suas distâncias em relação à extrema-direita, incluindo, evidentemente, a dos Estados Unidos da América que, por acaso, chefia a actual admnistração e tem em Bush um dos principais protagonistas.
 
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