2004-07-20
Este Governo não tem nada a ver com o outro!!
NMS
Nuno Morais Sarmento afirmou que "este Governo não tem que responder pelas suficiências ou insuficiências do anterior". (Jornal Público de 2004-07-20 1ª pág.)Muito bem Morais Sarmento! Especialmente para você que não esteve no anterior Governo!!
Nuno Morais Sarmento mandou às malvas o entendimento de Sampaio de que este Governo é a continuação do outro e ambos do PSD. Até para que não haja equívocos este é o Governo do PSD/PPD-PP. (Lembram-se que naqueles dias em que Sampaio não sabia o que havia de fazer Santana era só PSD e Portas era só CDS!?)
Claro que os eleitores avaliarão o desempenho de Santana e dos santanetes pelo seu Governo e não pelo Governo do PSD (Barroso+Santana). Não lhe vão pedir contas do que fez o PSD antes dele. Só não percebeu isso o Presidente Sampaio que acha mais simples guiar-se pela letra da Constituição do que pela leitura política que esta lhe faculta.
Ainda sobre as razões que terão pesado na decisão do PR de não convocar eleições é interessante conhecer o ponto de vista desse peso pesado da análise política, Mário Mesquita, publicado no Público de Domingo 2004-07-18 e disponível aqui)
Só uma amostra:
No nosso Portugal democrático, a direita política, associada à direita dos negócios, exerce uma inquestionável hegemonia política e institucional. Não se limita, aliás, a impor respeito aos Presidentes e a manobrar os governantes. Alarga a sua influência à própria oposição - e tem a sua palavra a dizer, com peso considerável, na designação do secretário-geral do PS.
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Nuno Morais Sarmento mandou às malvas o entendimento de Sampaio de que este Governo é a continuação do outro e ambos do PSD. Até para que não haja equívocos este é o Governo do PSD/PPD-PP. (Lembram-se que naqueles dias em que Sampaio não sabia o que havia de fazer Santana era só PSD e Portas era só CDS!?)
Claro que os eleitores avaliarão o desempenho de Santana e dos santanetes pelo seu Governo e não pelo Governo do PSD (Barroso+Santana). Não lhe vão pedir contas do que fez o PSD antes dele. Só não percebeu isso o Presidente Sampaio que acha mais simples guiar-se pela letra da Constituição do que pela leitura política que esta lhe faculta.
Ainda sobre as razões que terão pesado na decisão do PR de não convocar eleições é interessante conhecer o ponto de vista desse peso pesado da análise política, Mário Mesquita, publicado no Público de Domingo 2004-07-18 e disponível aqui)
Só uma amostra:
No nosso Portugal democrático, a direita política, associada à direita dos negócios, exerce uma inquestionável hegemonia política e institucional. Não se limita, aliás, a impor respeito aos Presidentes e a manobrar os governantes. Alarga a sua influência à própria oposição - e tem a sua palavra a dizer, com peso considerável, na designação do secretário-geral do PS.