2004-07-11
PR co-responsável pelo Governo do PPD/PSD - PP
PSL-PP
Vital Moreira no Causa Nossa observa a inesperada atitude intervencionista adoptada pelo PR. E noutro artigo expôe os limites e a reduzida eficácia dos meios constitucionais ao dispor do Presidente para controlar e condicionar os actos do Governo.
Mais do que posições teóricas novas que conduzirão a um sampaísmo constitucional no exercício da magistratura presidencial julgo que se trata da natural reacção de (auto)promessas de intervencionismo de quem sente que não fez a necessária intervenção no momento próprio.
Sampaio com esta opção, legítima no plano constitucional mas, em minha opinião, equivocada no plano político, ficou amarrado a esta governação. Os Portugueses ao julgarem Santana Lopes não deixarão de responsabilizar também Sampaio.
Uma acção intervencionista do PR nas acções do Governo parece não só difícil com os meios de que dispôe (pode vetar as leis mas com uma segunda votação na AR elas passam) como representarão uma exorbitância que uma prudente leitura dos poderes de cada órgão de soberania desaconselhará.
Por outro lado só quem não conheça Santana Lopes e Paulo Portas poderá pensar que tal intervencionismo do PR a não passar de boas intenções, não será bom pretesto para desestabilização, vitimização e demagogia a pesar favoravelmente no prato da balança do PPD/PSP-PP.
Vital Moreira no Causa Nossa observa a inesperada atitude intervencionista adoptada pelo PR. E noutro artigo expôe os limites e a reduzida eficácia dos meios constitucionais ao dispor do Presidente para controlar e condicionar os actos do Governo.
Mais do que posições teóricas novas que conduzirão a um sampaísmo constitucional no exercício da magistratura presidencial julgo que se trata da natural reacção de (auto)promessas de intervencionismo de quem sente que não fez a necessária intervenção no momento próprio.
Sampaio com esta opção, legítima no plano constitucional mas, em minha opinião, equivocada no plano político, ficou amarrado a esta governação. Os Portugueses ao julgarem Santana Lopes não deixarão de responsabilizar também Sampaio.
Uma acção intervencionista do PR nas acções do Governo parece não só difícil com os meios de que dispôe (pode vetar as leis mas com uma segunda votação na AR elas passam) como representarão uma exorbitância que uma prudente leitura dos poderes de cada órgão de soberania desaconselhará.
Por outro lado só quem não conheça Santana Lopes e Paulo Portas poderá pensar que tal intervencionismo do PR a não passar de boas intenções, não será bom pretesto para desestabilização, vitimização e demagogia a pesar favoravelmente no prato da balança do PPD/PSP-PP.
Comments:
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Monalisa, eu acho que o PR não vai intrometer-se na governação porque não pode. E portanto ele devia ter evitado fazer aquelas ameaças de que o futuro Governo só se pode rir. Apenas pode demitir o Governo e convocar novas eleições. Lançar a chamada "bomba atómica". Se não o fez numa situação plausível não a lançará numa situação menos aceitável pois isso só reverteria a favor dos mestres do populismo. Era isso mesmo que estes desejariam para terem bons pretextos para a demagogia em que são mestres.
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