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2004-10-19

 

Eleições Madeira – Breve Flash

De Antónia Luisa - leitora do Puxa Palavra

Pouco se falou da perda de deputados pelo CDS/PP (1) e Bloco de Esquerda (1) nas eleições regionais.
Compreender a queda do CDS/PP é fácil. Os madeirenses nunca gostaram de Paulo Portas e muito menos da coligação PSD/PP.
O BE herdou a máquina e o líder da UDP (Paulo Martins, um dirigente histórico e quase com tantos anos de Assembleia Regional como Jardim de Governo), que desde 1976 consegue uma representação parlamentar (média de 2 deputados) por legislatura. A “fusão” da UDP no BE dividiu os militantes madeirenses da velha guarda UDP, agarrados ao peso da sigla e não aceitaram o encarte de figuras intelectuais que nada tinham a ver com as suas lutas insulares. Estes não perdoaram essa perda de identidade e terão optado, nestas eleições, por votar CDU. Daí os comunistas passarem a terceira força política no Funchal.
A euforia no PS/M é bastante compreensível pois ganhou 6 deputados. Um balãozinho de oxigénio que pode, com trabalho e coesão, encher e vir a rebentar sobre a cabeça de Alberto João, que já não é o que era.
Alberto João ganhou perdendo. Perdendo porque em termos relativos baixa, apesar de tanto betão espalhado e, perderia mais se não tivesse havido um aumento de inscritos (fruto do regresso de emigrantes, sobretudo da Venezuela). Sem isso teria perdido um deputado.
Esta foi a vitória mais penosa para o líder madeirense.
E sobre Alberto João leia aqui o seu perfil


Comments:
Leitura curta mas criativa. Mas do que gostei mesmo foi do perfil do AJJ e ainda bem que o PUXA fez o link pois, caso contrário, não iria aceder ao DN por falta de hábito de ler na NET os periódicos e sou leitora do JN. Uma sugestão, por vezes em vários jornais vêm bons artigos sobre temas nacionais e internacionais. Não se esqueçam de linká-los pois há gente que assim lê. Esta tb pode ser função dos Blog.
Ana Tavares
 
No entanto, os resultados mais inesperados acontecem nos Açores: a derrota estrondosa da coligação, o desaparecimento do PC do Parlamento e o reforço histórico do PS com maior votação até que Alberto João (o que lhe deve ter criado no mínimo engulhos).

Estes fenómenos são de maior dificuldade explicativa. Mas aqui vai polémica. Não terão os jornalistas, que cobriram as eleições e designadamente das TVs, ao dramatizarem as mesmas pq quase sempre davam mais enfase à coligação e por outro lado ao questionarem se Carlos César não estaria em perda, contribuido para este resultado embora contra a sua vontade?!
C.Botelho
 
O comment de C. Botelho levanta uma questão interessante e se tem o mínimo de veracidade é bom sinal. O povo reage na defesa do que quer. Quanto aos jornalistas quererem uma coisa e acontecr outra parece haver alguma base pois ao que assisti embora não muito, eram comícios Coligação nas TVs para um lado e para outro e a especulação sobre a lagoa do Faial. Mas não terá acontecido algo como a leitora do PUXA diz sobre a Madeira. Será que os açoreanos também não gostam do PP e menos ainda da coligação? E então aqui foi uma dose de ministros, Ufa!!!.
Mas isso não terá sido razão para Carlos César assumir laivos de autonomista exagerado, embora muito polido.
 
Faltam uns flash sobre as eleições nos Açores. Seria interessante e informativo esse flash. fivamos à espera, pois deve haver algum açoreano contactável que, com com um mínimo de objectividade, ponha umas tantas questões. O v/ blog tem piada exactamente pq entra em domínios menos genéricos que outros, a nível do país e de outros, algumas vezes com algum humor o que também tem o seu espaço.

Rui Costa
 
No fundo as eleições regionais trouxeram-nos agradáveis surpresas.
 
É bem certo as eleições regionais trouxeram boas notícias sobretudo dos Açores. Porquê? duas razões, a coligação foi a banhos e foi a banhos entre outros motivos pela colagem ao governo de PSL/PP.Daí vamos trabalhar para em 2006 correr com estes "entretainers" nacionais que ascenderam ao governo deste país.
 
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