2004-10-06
(Re) voltando às SCUTs...
Hoje ouvi o Senhor Ministro António Mexia a falar mais uma vez das SCUTs e "a revolução" está aí: o indice de poder de compra das regiões na fixação das portagens.
Já aqui escrevi que sou defensor do princípio do utilizador/pagador nesta matéria específica, o que já me rendeu até o epíteto de liberal da parte de para quem o Estado é tudo. Bem ou mal gerido, bem ou mal assente em princípios estruturantes, de um modelo de sociedade.
Para mim, o princípio do utilizador/pagador não é um princípio universal. Também já aqui o disse. Por exemplo, na saúde, são outros os princípios orientadores que devem enquadrar o SNS, embora para muita gente (certamente menos liberal do que eu !!!)este princípio apenas não deve ser aplicado porque há grande fuga aos impostos. Para mim, acentuo, essa não é a base de rejeição deste princípio no SNS.
Deixando o campo de princípios, penso que mais uma vez o governo de Pedro Santana Lopes decidiu sem trabalho de casa, a sério, e global. E vejamos. As explicações vão sucedendo, a conta gotas, consoante as contestações, incluindo as do PSD.
E já agora quero perguntar: é só o poder de compra das regiões que interessa?
E a competitividade de uma região nacional, tipo Algarve, face às regiões de Espanha?
E as vias alternativas para o cidadão nacional?
E por fim porque não foram ouvidas as opiniões nem concertadas as decisões com os governos das regiões da Madeira e dos Açores que rejeitam liminarmente as portagens nas SCUTs? Estamos como na China: um Regime dois sistemas?
A sensação é a de que tudo se desnrola muito sobre o joelho.
Já aqui escrevi que sou defensor do princípio do utilizador/pagador nesta matéria específica, o que já me rendeu até o epíteto de liberal da parte de para quem o Estado é tudo. Bem ou mal gerido, bem ou mal assente em princípios estruturantes, de um modelo de sociedade.
Para mim, o princípio do utilizador/pagador não é um princípio universal. Também já aqui o disse. Por exemplo, na saúde, são outros os princípios orientadores que devem enquadrar o SNS, embora para muita gente (certamente menos liberal do que eu !!!)este princípio apenas não deve ser aplicado porque há grande fuga aos impostos. Para mim, acentuo, essa não é a base de rejeição deste princípio no SNS.
Deixando o campo de princípios, penso que mais uma vez o governo de Pedro Santana Lopes decidiu sem trabalho de casa, a sério, e global. E vejamos. As explicações vão sucedendo, a conta gotas, consoante as contestações, incluindo as do PSD.
E já agora quero perguntar: é só o poder de compra das regiões que interessa?
E a competitividade de uma região nacional, tipo Algarve, face às regiões de Espanha?
E as vias alternativas para o cidadão nacional?
E por fim porque não foram ouvidas as opiniões nem concertadas as decisões com os governos das regiões da Madeira e dos Açores que rejeitam liminarmente as portagens nas SCUTs? Estamos como na China: um Regime dois sistemas?
A sensação é a de que tudo se desnrola muito sobre o joelho.
Comments:
<< Home
Até J.Sampaio já percebeu que governar sobre o joelho é um predicado deste governo. Só não percebo tanta estranheza. seria posível outra postura ou compostura?
Ana Esteves
Enviar um comentário
Ana Esteves
<< Home