2004-11-23
Economia portuguesa 2004
Um curto balanço da evolução da economia portuguesa, através da informação disponível (MinFinanças, INE e BP e UE), permite referir os seguintes traços:
-O PIB apresenta uma taxa de crescimento positiva mas relativamente baixa e divergindo da UE;
-A taxa de desemprego aumentou para níveis de 1998;
-O défice externo entrou em crescendo com inversão de tendência, aproximando-se de valores tão criticados nos governos do PS e isto porque o aumento da procura interna é satisfeita recorrendo ao exterior;
- as exportações tem crescido de forma moderada;
- O investimento directo estrangeiro (IDE) continua pouco significativo;
- o défice das contas públicas, sem recurso a receitas extraordinárias, continua acima dos 5%, superior ao do ano 2001.
Resumindo, não se presentem as reformas estruturais tão apregoadas que conduzam o barco noutro rumo e para outro porto.
Hoje, num artigo do Dr.Frasquilho no JN, pretende-se dizer que este governo está a tomar essas medidas estruturais (correctivas) e que os resultados aparecerão a prazo.
Seria bom para o País que assim fosse. Mas interrogo-me sobre essas medidas, boas ou más, onde estão? Na economia, será a reestruturação do sector energético? No ensino, será o processo de colocação dos professores? Na fiscalidade, será a instabilidade provocada pelo OE2005 onde muitas das medidas apoiadas pelo governo Barroso são agora postas em causa (PPR, PPE, PPH, etc.)?
Uma volta pelas diferentes áreas só permitem descortinar medidas invisíveis.
-O PIB apresenta uma taxa de crescimento positiva mas relativamente baixa e divergindo da UE;
-A taxa de desemprego aumentou para níveis de 1998;
-O défice externo entrou em crescendo com inversão de tendência, aproximando-se de valores tão criticados nos governos do PS e isto porque o aumento da procura interna é satisfeita recorrendo ao exterior;
- as exportações tem crescido de forma moderada;
- O investimento directo estrangeiro (IDE) continua pouco significativo;
- o défice das contas públicas, sem recurso a receitas extraordinárias, continua acima dos 5%, superior ao do ano 2001.
Resumindo, não se presentem as reformas estruturais tão apregoadas que conduzam o barco noutro rumo e para outro porto.
Hoje, num artigo do Dr.Frasquilho no JN, pretende-se dizer que este governo está a tomar essas medidas estruturais (correctivas) e que os resultados aparecerão a prazo.
Seria bom para o País que assim fosse. Mas interrogo-me sobre essas medidas, boas ou más, onde estão? Na economia, será a reestruturação do sector energético? No ensino, será o processo de colocação dos professores? Na fiscalidade, será a instabilidade provocada pelo OE2005 onde muitas das medidas apoiadas pelo governo Barroso são agora postas em causa (PPR, PPE, PPH, etc.)?
Uma volta pelas diferentes áreas só permitem descortinar medidas invisíveis.
Comments:
<< Home
Falta ao País um rumo. O verdadeiro défice é este e sem o "curar" não se resolve o défice orçamental.
Enviar um comentário
<< Home