2004-11-29
O Governo Desgovernou-se
Bom se já era muito curta a credibilidade deste governo e, nomeadamente do seu núcleo "duro", agora tudo se definhou. A ver vamos como a sociedade portuguesa encarará o desenrolar destes acontecimentos.
E não é apenas a história do Primeiro Ministro com Henrique Chaves, que já é de si bastante, pelo clima de traição entre pessoas que se tinham por muito amigas e de extrema confiança. Alguém traiu alguém. Bem a traição que a resolvam em privado, o pior foi o que sobrou para o País.
Mas para mim o mais caricato de tudo e revelador do comportamento do Primeiro Ministro é ter a chefe de gabinete em casa, com a sua permissão, durante 15 dias a tratar do casamento da filha e ter as assessoras do seu gabinete à trolha umas com as outras e não ser capaz de pôr ordem nas coisas. é mesmo uma grande atrapalhação naquele gabinete, segundo rezam as histórias de quem sabe e vê.
Mas para cúmulo do descrédito pessoal e institucional, a crer no editorial de hoje do director do jornal Público a não tomada de posse dos secretários de estado no sábado parece decorrer de que o Senhor Primeiro Ministro prometeu à sua chefe de gabinete que estaria na festança do casamento e lá esteve.
Como nem tudo pode correr pelo pior, ainda bem que houve casamento. Assim não houve posse senão a barraca da demissão de H. Chaves encavacaria ainda mais este imbróglio posto nas mãos de Sampaio.
E não é apenas a história do Primeiro Ministro com Henrique Chaves, que já é de si bastante, pelo clima de traição entre pessoas que se tinham por muito amigas e de extrema confiança. Alguém traiu alguém. Bem a traição que a resolvam em privado, o pior foi o que sobrou para o País.
Mas para mim o mais caricato de tudo e revelador do comportamento do Primeiro Ministro é ter a chefe de gabinete em casa, com a sua permissão, durante 15 dias a tratar do casamento da filha e ter as assessoras do seu gabinete à trolha umas com as outras e não ser capaz de pôr ordem nas coisas. é mesmo uma grande atrapalhação naquele gabinete, segundo rezam as histórias de quem sabe e vê.
Mas para cúmulo do descrédito pessoal e institucional, a crer no editorial de hoje do director do jornal Público a não tomada de posse dos secretários de estado no sábado parece decorrer de que o Senhor Primeiro Ministro prometeu à sua chefe de gabinete que estaria na festança do casamento e lá esteve.
Como nem tudo pode correr pelo pior, ainda bem que houve casamento. Assim não houve posse senão a barraca da demissão de H. Chaves encavacaria ainda mais este imbróglio posto nas mãos de Sampaio.