2004-11-13
Terra Santa - Guerra Infinita
Comments:
<< Home
Um homem que deu tudo pelo seu povo. Infelizmente nem sempre da forma mais apropriada, perdendo oportunidades como bem lembrou Bill Clinton de negociar algo melhor. Votos para que o melhor que Arafat fez não se perca. Ana Esteves
Prestemo-lhe homenagem mas de espírito aberto e não de forma sectária como uma certa esquerda. Também não demos razão a quem não tem concordando que era um entrave ao processo de paz e de avanço para a constituição do Estado palestino. Ninguém é "Deus".
Como será o futuro? Dir-me-ão. O que o povo palestino quiser. Mas todos sabemos que não é assim. C. Botelho
Arafat era um "lider" com reconhecidas qualidades de chefia, inteiramente dedicado à luta legítima do povo palestino. É isso que merece homenagem.
Possuía astúcia, determinação, firmeza, capacidade de negociação. Tinha todos aqueles defeitos que vulgarmente lhe são imputados e dele faziam um terrorista, um ditador, um corrupto, um fanático? Talvez. Em parte. Falhou algumas oportunidades e soluções? Parece que sim. As condições determinam os homens por vezes em elevado grau e não lhes deixam alternativa. Condeno vigorosamente o terrorismo. Entenda-se por terrorismo o uso deliberado do terror contra pessoas inocentes. O assassínio ou tortura de inocentes para constranger o inimigo. O terrorismo árabe ou palestino tem sido a arma (errada) como resposta ao terror (em bem maior escala) dos extremistas de Israel. Um e outro contribuem para a espiral da violência e auto-desculpabilização. Arafat não era propriamente o chefe de um povo em condições normais. Era o chefe daquele povo a quem expulsaram da sua terra, não há 2 mil anos, mas agora e que está vivo e em desespero. Não aprovo mas compreendo que sob o terror extremo as vítimas não encontrem outro recurso senão o extremo terror.
Enviar um comentário
Possuía astúcia, determinação, firmeza, capacidade de negociação. Tinha todos aqueles defeitos que vulgarmente lhe são imputados e dele faziam um terrorista, um ditador, um corrupto, um fanático? Talvez. Em parte. Falhou algumas oportunidades e soluções? Parece que sim. As condições determinam os homens por vezes em elevado grau e não lhes deixam alternativa. Condeno vigorosamente o terrorismo. Entenda-se por terrorismo o uso deliberado do terror contra pessoas inocentes. O assassínio ou tortura de inocentes para constranger o inimigo. O terrorismo árabe ou palestino tem sido a arma (errada) como resposta ao terror (em bem maior escala) dos extremistas de Israel. Um e outro contribuem para a espiral da violência e auto-desculpabilização. Arafat não era propriamente o chefe de um povo em condições normais. Era o chefe daquele povo a quem expulsaram da sua terra, não há 2 mil anos, mas agora e que está vivo e em desespero. Não aprovo mas compreendo que sob o terror extremo as vítimas não encontrem outro recurso senão o extremo terror.
<< Home