2004-11-25
UM MINISTRO na clandestinidade
O governo faz uma remodelação a que chama de reajuste de funções.
Um reajuste forte convenhamos porque mexe com pedras basilares no próprio centro do mesmo governo, ou seja, em torno da Presidência do Conselho de Ministros.
Dois homens se destacam nestas mexidas.
Um, o ministro Morais Sarmento porque ganha peso no seio do governo, assumindo ainda as pastas do remodelado Rui Gomes da Silva. Este porque passa à clandestinidade.
Se foi ou não por inspiração do Presidente da República, esta vida futura clandestina, destinada a Rui Gomes da Silva, algum dia se saberá. Mas agora não é disso que se trata, aqui, embora a ter fundamento, não me parece a forma mais adequada de intervenção para o Presidente, pois não lhe compete entrar em cogestão com o governo.
Mas não deixa de ser uma forma muito sui generis de tratar um ministro que deu barracada a todo o momento e da maior: Clandestinizá-lo como adjunto. Diga-se, não passa de um castigo simpatiquíssimo.
Um reajuste forte convenhamos porque mexe com pedras basilares no próprio centro do mesmo governo, ou seja, em torno da Presidência do Conselho de Ministros.
Dois homens se destacam nestas mexidas.
Um, o ministro Morais Sarmento porque ganha peso no seio do governo, assumindo ainda as pastas do remodelado Rui Gomes da Silva. Este porque passa à clandestinidade.
Se foi ou não por inspiração do Presidente da República, esta vida futura clandestina, destinada a Rui Gomes da Silva, algum dia se saberá. Mas agora não é disso que se trata, aqui, embora a ter fundamento, não me parece a forma mais adequada de intervenção para o Presidente, pois não lhe compete entrar em cogestão com o governo.
Mas não deixa de ser uma forma muito sui generis de tratar um ministro que deu barracada a todo o momento e da maior: Clandestinizá-lo como adjunto. Diga-se, não passa de um castigo simpatiquíssimo.
Comments:
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Em breve, irão para a clandestinidade outrosministros PSD. Será uma forma de nas eleições o PP não ser riscado do mapa.
C. Botelho
C. Botelho
Acho óptimo que a «censura» comece por casa. Deles. Santana calou o ministro, tirou-se o pio. Paga-se é neste mundo. E o exemplo vem de cima. Do homem que queria ser dono de uma Central. Não de comboios, bem de correios mas de informação. Esperteza saloia. Nos Açores é que o César sabe como faz. Mas no território nacional franqueado pela mítica muralha espanhola, até parece que alguém tem saudades dos velhos tempos. SNI, SNI ou, então, pensando melhor, será que este governo de perninha curta e gel no cabelo, ainda vai defender a Unicidade (acho que é assim que se escreve) - não sindical, ai Jerónimo em que te metes ou em que te mentes - mas pela Unicidade de opinião, de notícias de editorias nos jornais e telejornais pré-alinhados ou alinhavamos. A bem da Nação, pois claro.
Teresa Santa
Teresa Santa
Mexia, não sejas desbocado com as portagens das grandes cidades. Diz que há, mas actua para não haver, porque então terás de te Haver com o Preto do PSD de Lisboa. Tem calma, oh Mexia, conhecemos que ambicionas este mundo e o outro, ostentado um perfil de grande tecnocrata.
Mas quem te conhece, acha que és tão banal como o mais banal dos tecnocratas. Tens fama é de algumapulhice, sacaneando que se te opõe. Há quem diga que essa é a tua grande especialidade. O teu vedetismo é a banalidade e umas tantas "compras" de influências. Será? Quem tiver opinião/conhecimento....
Mas quem te conhece, acha que és tão banal como o mais banal dos tecnocratas. Tens fama é de algumapulhice, sacaneando que se te opõe. Há quem diga que essa é a tua grande especialidade. O teu vedetismo é a banalidade e umas tantas "compras" de influências. Será? Quem tiver opinião/conhecimento....
O Ministro RGS já tem algum treino de clandestinidade. A ajuizar pelo Público de 2004-11-23, por más razões. Andou 3 anos a fugir à justiça por dívidas. Eis um extracto do Público:
"O Tribunal de Cascais andou quase três anos, entre 1996 e 1999, a tentar notificar o actual ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, para que este pagasse uma dívida de 5 950 contos (29 750 euros) ao Banco Nacional Ultramarino. O não pagamento da dívida conduziu à penhora de um andar de que o então deputado e membro do Conselho Superior do Ministério Público era proprietário e que já estava penhorado por causa de uma outra dívida de 10 785 (cerca de 54 mil euros) contos à Caixa Geral de Depósitos." É o género de ministro que agora nos governa.
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"O Tribunal de Cascais andou quase três anos, entre 1996 e 1999, a tentar notificar o actual ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, para que este pagasse uma dívida de 5 950 contos (29 750 euros) ao Banco Nacional Ultramarino. O não pagamento da dívida conduziu à penhora de um andar de que o então deputado e membro do Conselho Superior do Ministério Público era proprietário e que já estava penhorado por causa de uma outra dívida de 10 785 (cerca de 54 mil euros) contos à Caixa Geral de Depósitos." É o género de ministro que agora nos governa.
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