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2004-12-11

 

O Aumento da Produtividade e o Desemprego (3)

O desígnio de tornar mais competitiva a economia portuguesa, elevá-la ao patamar das economias mais avançadas, exige uma visão estratégica, exactamente aquela bússola que tem faltado ao país, exige as bases de mudança que levam a um paradigma gerador de uma cadeia de valor alargada e a visualização do tempo em que estas transformações se podem concretizar. Mudanças societárias e de mentalidades.
Construir uma mentalidade receptiva à inovação, a uma cultura de aprendizagem, a uma cultura de cooperação, geradora de ganhos de confiança e uma aposta séria na criação de "massa crítica". Gerar mudanças societárias que permitam olhar para problemas como a deslocalização e/ou os ganhos de produtividade e outros, como decorrentes de um processo evolutivo necessário na defesa de uma economia avançada e do emprego desde que equacionados numa óptica de coesão social.
A "formatação" de um pensamento estratégico constroe-se a partir do desígnio definido e das linhas de orientação na base da quais se vão encontrar os caminhos para atingir esse desígnio, o que leva a que, em termos de método, se pense a realidade actual e futura em sistema matricial onde os ajustamentos se geram cruzando os factores de competitividade e as actividades económicas.

Comments:
Interessante post onde os tabus retrógrados são deixados de lado. Há quem não goste!!!
C. Pedro
 
Pois é. Mas se não debaterem os problemas isto nunca mexe. A ideia da criação de pensamento estratégico é determinante.
 
Este país não vencerá os seus atrasos, não tornará a sua economia competitiva, enquanto as elites empresariais e políticas não encararem os problemas do País numa óptica de progresso. Empresários com estratégia e não na subsídio dependência. Políticos com uma governação para um projecto de País e não para a corrida ao poder.
C. Botelho
 
Estamos a entrar num período, designadamente este de preeleições, em que a discussão dos problemas do País e as propostas para os resolver deviam ser a preocupação número 1 das forças políticas. Com algum cepticismo aguardo.
C. Pontes
 
Hoje li na economia do Público alguns dos pontos que o PS pretende incluir no seu futuro programa. Apesar de algumas ideias aceitáveis, tudo aparece algo desgarrado. Onde está a estratégia para a economia? É dificil ser a um financeiro conceber e liderar a estratégia do desenvolvimento económico. De positivo, a ideia da comissão para a monitorização das Finanças Públicas se a sua composição fõr equilibrada, entre pessoas das finanças e da economia. De Ferreiras Leites já deu.
 
Atenção, alguém quis mostrar trabalho e não tinha ainda a lição estudada. mas o comité de política Fiscal se não fõr só folclore é bom e concordo com a parte do comment sobre a sua composição.
 
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