2004-12-24
O Comício de Natal
Primeiro Santana Lopes disse que era um jantar de Natal e fiquei à espera das palavras de Paz e Amor. Mas a seguir entrou em campanha. Aliás a do costume. A vitimização. Coitado... Que não o deixaram trabalhar... A milonga das facadas (mas sem as atribuir aos companheiros PSD porque agora não convém).
Sendo então um comício de campanha fiquei muito satisfeito por ter conseguido encher a casa, sinal de que haveria luta. As santanetes garantiam que ao lado estavam mais 2000 convivas!! Ih, ih, ih... mais que o PS!... Estávamos neste esbanjamento de alegria quando um inadvertido toque no comando me atirou para outro canal.
Falava um sujeito da comissão de trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa (da oposição como se concluirá) que era indecente coagir os trabalhadores, uma circular interna da Câmara posta a circular para porem os nomes... os que fossem ao comício do Pedro.
Atacado por um agressivo microfone da detestável comunicação social o pobre do Carmona (o Rodrigues, claro!) dava explicações, que não sabia de nada que, está bem de ver, teria de abrir um inquérito, coisa e tal.
Já não mudei de canal com receio de que aparecesse alguém a denunciar camionetas alugadas para levar a malta ao comício de Natal, como Salazar (sem ofensa para o ditador que não aceitaria humilhantes comparações com gentinha.)