2005-02-28
D. Quixote pelo Teatro Infantil de Lisboa
O meu filho, com 8 anos, foi há duas semanas com a escola ao Teatro.
Quando chegou a casa não parou de me falar na peça. Fez-me perguntas, emitiu a sua opinião. Leu o folheto várias vezes. Finalmente ao fim de uns dias disse que gostaria de ver a peça novamente, comigo, com a Mãe e com a Irmã.
Ontem, finalmente, lá fomos ver a peça : D. Quixote, baseada na obra com o mesmo nome de Miguel de Cervantes, é levada a palco pelo Teatro Infantil de Lisboa no auditório da casa do artista.
Nunca li a obra original. Tenho conhecimento dela através da informação que fui recebendo ao longo da vida.
Gostei muito da peça: A representação, o cenário, as músicas, a mensagem.
Não percebo muito de teatro. Quero com isto dizer que pelo facto de o meu conhecimento das técnicas de teatro ser claramente diminuto, posso não conseguir avaliar até que ponto tem ou não qualidade. Então tentei ter a postura que o mestre António Cândido (medalhista e escultor) há uns anos - relativamente à minha dificuldade de avaliar esculturas - me propôs: "Se te encanta é de qualidade. Pelo menos para ti."
A mim encantou-me. Aos meus filhos também. Vê-los a falar da amizade e da importância de acreditar mesmo quando as coisas parecem "pouco reais" fez-me ficar mais optimista.
Quando chegou a casa não parou de me falar na peça. Fez-me perguntas, emitiu a sua opinião. Leu o folheto várias vezes. Finalmente ao fim de uns dias disse que gostaria de ver a peça novamente, comigo, com a Mãe e com a Irmã.
Ontem, finalmente, lá fomos ver a peça : D. Quixote, baseada na obra com o mesmo nome de Miguel de Cervantes, é levada a palco pelo Teatro Infantil de Lisboa no auditório da casa do artista.
Nunca li a obra original. Tenho conhecimento dela através da informação que fui recebendo ao longo da vida.
Gostei muito da peça: A representação, o cenário, as músicas, a mensagem.
Não percebo muito de teatro. Quero com isto dizer que pelo facto de o meu conhecimento das técnicas de teatro ser claramente diminuto, posso não conseguir avaliar até que ponto tem ou não qualidade. Então tentei ter a postura que o mestre António Cândido (medalhista e escultor) há uns anos - relativamente à minha dificuldade de avaliar esculturas - me propôs: "Se te encanta é de qualidade. Pelo menos para ti."
A mim encantou-me. Aos meus filhos também. Vê-los a falar da amizade e da importância de acreditar mesmo quando as coisas parecem "pouco reais" fez-me ficar mais optimista.