2005-02-24
Paulo Portas de volta?
Paulo Portas demitiu-se de Presidente do CDS/PP na noite das eleições (20 de Fevereiro) assumindo como pessoal e bem a derrota do CDS/PP, porque nenhum dos quatro objectivos a que propôs foi atingido.
Referiu que assim se fechava um ciclo político e que chegara a hora de dar o lugar a outros.
Há sinais/movimentações de que tal atitude não passou de uma engenhosa encenação. Como se compreende que todos os mais destacados dirigentes tenham fugido a assumir responsabilidades? Como se compreendem as manifestações de apoio ao regresso de Portas? Não se encaixará tudo isto numa mesma orquestração?
Comments:
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Para mim ainda não está claro o que se vai passar.
Por um lado, os dirigentes, quadros e militantes do CDS/PP devem ter a consciência que este partido é hoje, fundamentalmente partido do Paulo Portas, pelo que, sem Paulo Portas pouco vale.
Por outro lado, Paulo Portas também deve ter percebido que o futuro vai ser muito difícil para ele: quatro anos de oposição, com um previsível afastamento por parte da futura liderança do PPD/PSD e com a aproximação das eleições autárquicas onde o CDS/PP tem, normalmente, piores resultados. Por isso, se sair agora, ainda sai num momento alto e pode ter melhores condições para regressar mais tarde.
A vida não está fácil para o CDS/PP e para o Paulo Portas.
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Por um lado, os dirigentes, quadros e militantes do CDS/PP devem ter a consciência que este partido é hoje, fundamentalmente partido do Paulo Portas, pelo que, sem Paulo Portas pouco vale.
Por outro lado, Paulo Portas também deve ter percebido que o futuro vai ser muito difícil para ele: quatro anos de oposição, com um previsível afastamento por parte da futura liderança do PPD/PSD e com a aproximação das eleições autárquicas onde o CDS/PP tem, normalmente, piores resultados. Por isso, se sair agora, ainda sai num momento alto e pode ter melhores condições para regressar mais tarde.
A vida não está fácil para o CDS/PP e para o Paulo Portas.
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