2005-02-14
Portugal, França. Uma morte e um centenário.
Ontem Portugal teve direito a uma pequena notícia nas rádios francesas, dizia o jornalista "morreu no carmel de Coimbra a religiosa que afirmava ter assistido à aparição da Virgem em 1917". A suspensão da campanha e o luto nacional fazem-me lembrar que se comemorará dentro de algumas semanas o centenário da lei de separação da igreja e do estado que começa assim:
"La République assure la liberté de conscience. Elle garantit le libre
exercice des cultes sous les seules restrictions édictées ci-après dans
l’intérêt de l’ordre public.
Article 2
La République ne reconnaît, ne salarie ni ne subventionne aucun culte."
Quando vemos o que se passa por esse mundo fora a separação da religião e do estado constituem um grande dos grandes progressos dos últimos séculos.
"La République assure la liberté de conscience. Elle garantit le libre
exercice des cultes sous les seules restrictions édictées ci-après dans
l’intérêt de l’ordre public.
Article 2
La République ne reconnaît, ne salarie ni ne subventionne aucun culte."
Quando vemos o que se passa por esse mundo fora a separação da religião e do estado constituem um grande dos grandes progressos dos últimos séculos.
Comments:
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Obrigado pelo teu post e pela oportuníssima reflexão histórica. As direitas portuguesas convivem mal com as Repúblicas; a direita populista (incluindo estas de Santana & Portas) é anti-republicana. Provavelmente, de França, vê-se isso ainda melhor.
Um abraço
Um abraço
Tenho dedicado alguns textos ao peculiar conceito de laicismo português. Requisito, por breves momentos, o seu valioso tempo para uma visita ao meu espaço, onde encontrará dois textos a escalpelizar a temática, inelutavelmente acoplada à morte de Lúcia e ao decreto de luto nacional
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