2005-03-20
Em Moçambique, de repente...
«LOBOLO EM MAPUTO
Um velho idioma para novas vivências conjugais» (*)
Paulo Granjo
Campo das Letras
Nas suas andanças por Moçambique, o Paulo Granjo, que tinha dado à estampa, no verão passado, «Trabalhamos sobre um barril de pólvora - Homens e perigos na refinaria de sines» (pode ser lembrado aqui no PUXA), começou a visitar a casa do seu amigo Jaime. Entre a fábrica de alumínio, local de trabalho de Jaime, onde o antropólogo concentrava (aparentemente) a sua atenção, e a casa de Jaime, surgiu algo imprevisto. O avistamento de uma dimensão do mundo colada às rotinas conhecidas e quotidianas, mas que poderia provavelmente escapar a quem está de passagem por África. Uma dimensão em que um membro da realeza que o colonialismo relativizou, se tornou operário e em que a relação com os antepassados continua a fazer parte da explicação do mundo.
Um livro a ler. Obrigatoriamente.
Um livro a ler. Obrigatoriamente.
(*) O João Tunes, do Água Lisa 2, já lhe tinha feito referência em post anterior (ver aqui). Fica a nota de precedência, a cortesia e a afinidade electiva.
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Na primeira versão deste post chamei Miguel ao Jaime. Paulo Granjo (o autor) de visita ao PUXA-PALAVRA, reparou que eu me tinha deixado levar pelo «heroi» da canção de José Afonso: «Diga amigo Miguel como está você/lá no Chipamanine já ninguém o vê/Vou dar-lhe a minha viola/para tocar outra vez».
A cultura, às vezes, trai-nos, (quando tb a traímos). Porém a crítica, o diálogo e a comunicação, permite-nos, quase sempre, remediar as traições.
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Na primeira versão deste post chamei Miguel ao Jaime. Paulo Granjo (o autor) de visita ao PUXA-PALAVRA, reparou que eu me tinha deixado levar pelo «heroi» da canção de José Afonso: «Diga amigo Miguel como está você/lá no Chipamanine já ninguém o vê/Vou dar-lhe a minha viola/para tocar outra vez».
A cultura, às vezes, trai-nos, (quando tb a traímos). Porém a crítica, o diálogo e a comunicação, permite-nos, quase sempre, remediar as traições.
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