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2005-03-12

 

Golpe no PUXA-PALAVRA, seguido de ressentimento bye-bye


Adeus meus bons amigos.


Há uns meses atrás, o Raimundo Narciso, convidou-me para partilhar com o João Abel, o Mário Lino, e o Rui Carreteiro, (que apenas terá editado um post sob esse nome), o que viria a ser a nossa primeira experiência blogosférica. Conversa para aqui, dito para ali, aceitei.
Havendo ainda alguma hesitação quanto ao nome a dar ao blogue, decidimos votar, de entre uma lista dos nomes que maior consenso tinham reunido, aquele que viria a ser o nome do «nosso» Blogue.
Depois do nome aprovado, o PUXA-PALAVRA foi o que se pode reconstituir, dia a dia, semana a semana. Relendo-o, damo-nos conta de que chegou, por vezes, a ser divertido e apaixonante.
Foi uma experiência engraçada.
Após tudo isto, um belo dia, sem dizer água vai, fiquei a saber (pela leitura do frontispício do blogue) que não era um dos fundadores, mas apenas o aderente nº 1, por ordem de chegada.
Achei piada.
Nesta hora de devolução de fotografias entre sedes partidárias, um tal entendimento do nosso passado pareceu-me obedecer a um certo voluntarismo histórico.
Oxalá esteja enganado...
Por isso, na hora de me despedir dos meus amigos (fundadores, aderentes e outros compinchas), deixo-lhes esta pequenita história tão lusitana, tão patética, tão à altura de outras proezas mesquinhas que compreendo mas não aprovo.
Um valente abraço para todos e até à próxima.

Comments:
Obviamente que não me meto em desaguisados "domésticos". O Puxa Palavra assumiu responsabilidades como blogue de questionar sério, fonte de saudável e civilizada polémica, contributos para o pensar e repensar a esquerda, ponto de encontro e de desencontro, com humor e soltura de pensamento. Como leitor assíduo do Puxa Palavra, pensava que tinha adquirido algum direito de "acionista" nesta sociedade de homens livres e pensantes. Perdemos um dos seus bloggers (Mário Lino) por razões de responsabilidade, agora com mais tarefa de fazer de que postular. Tudo bem. Mas esta saída do Manuel Correia não entendo nem aprovo. Voto contra, pois. Até porque a questão invocada me parece um prurido por razão menor (hierarquia de paternidade). Nada que não se resolvesse entre dois copos bebidos entre amigos. Mas quem sou eu para questionar susceptibilidades alheias? Ninguém. Lamento, não aceito mas respeito. Um abraço entristecido mas fraternal do João Tunes.
 
Acabo de entrar para ver a pancada que já teria sobre as costas pelo post - Sócrates "comprou" uma guerra - e deparei-me com o teu post Oh Manel.
Confesso, apetecia-me subscrever o comment do João Tunes. O facto de ser "interno" não me dá essa margem, não mo permite. Mas francamente, acredita, estava longe, estava mesmo noutra. Lamento. Mas como diz o Tunes e pelo que li, à beira de um copo tudo se poderia ter resolvido. Um abraço fraternal mas acho que não havia razões para a partida.
 
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