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2005-03-14

 

A MUDANÇA de figurino

Gostei do acto de posse, embora não seja tão entusiasta como o Eduardo Moura do JN que, no seu comentário de hoje, "A aspirina de Sócrates" opina que "Portugal está, a entrar, num novo e promissor período político". Não vou tão longe, não porque receie alguns comentários descabidos, como o dirigido ao Eduardo Moura de que não queira ser o "Luis Delgado deste governo".
Não. A vida ensina-nos que há muito mundo e que é bom aguardar as etapas de concretização.
Mas gostei das mesmas três simples decisões que refere o Eduardo Moura, uma das quais o pai de Sócrates não entendeu. O que é legítimo. Os olhos são outros.

Mas gostei sobretudo da anunciada venda de liberalização dos medicamentos não sujeitos a receita médica. Até porque tudo o que se diz do apoio das farmácias ao utente no acto de venda de medicamentos é surrealista. Quantas vezes são os utentes que têm de ajudar a ler a receita? Sobre isto estamos conversados. Só que este pequeno passo não basta. Há que "constitucionalizar" este sector, uma falha que se arrasta há longoa anos.

Toda a gente sabe que este não é o único problema. Mas é simbólico e a acreditar nos dados do DN pode levar a uma poupança de 149,6 milhões aos cofres do Estado (um certo preciosismo de cálculo, convenhamos).

E afinal só mesmo os lobbies da corporação estão contra. Convenhamos que é obra.

Comments:
Não li o artigo do DN, mas surpreende-me esta poupança.
Até porque estamos a falar de medicamentos não comparticipados!
 
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