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2005-04-14

 

A casa de todas as Músicas

Finalmente temos, não sei se o Porto reivindica para si dizer que tem uma casa da Música. Porque nestas coisas dos bairrismos há um grande exagero. Ainda hoje num almoço com um amigo, com quem até não estava havia algum tempo, este tema veio à baila porque falamos de um outro amigo comum que, de facto, exagera nessa matéria, um exagero que às vezes ronda o nível do complexo. Mas temos casa da música, isso é que importa.

O Porto tem, o País também, uma grande obra com projecção europeia quer pelo projecto arquitectónico, quer pelas suas funcionalidades e potencialidades. Precisa tão somente de uma gestão com perspectiva estratégica que veja o país na Península e na Europa. Francamente esperamos que seja muito melhor a gestão daqui para a frente do que até agora, pois foi um descalabro de desentendimento entre entidades públicas e que redondou numa deriva de custos a esquecer ou a averiguar? nem que seja para tirar consequências futuras.


Comments:
Agora que a infra-estrutura está de pé resta o mais importante: utilizá-la inteligentemente.
Pelo que tenho lido até aqui o processo tem sido muito mal conduzido: mudança de directores, ptojectos anulados, "desconvites" a músicos, etc.
Ficaremos todos contentes se a Casa da Música servir para divulgar a música a mais gente.
 
Dizem que é um equipamento de excepcional valia. Por enquanto só dá para acreditar, porque não conheço!
(Penso mesmo que há muito mais gente a dizer que sim do que gente que tenha visto! Mas isso é muito nosso!)
Mas acredito mesmo.
Concordo no entanto que seria de averiguar e, não para publicar as conclusões, mas para distribuir um exemplar a todos os que interviaram neste processo.
O orgulho perante a obra concluida não deveria encobrir as vergonhas do percurso.
 
Provavelmente vai ser como o edifício transparente no litoral do Porto: custou um ror de massa, e não serve para nada.

Obras saídas das mentes iluminadas - e bem lubrificadas com o dinheiro dos nossos impostos - de estadistas desejosos de deixar "obra feita", é nisso que dão.
 
A Casa da Música inicia sua vida já de forma triste e vergonhosa.
Não é por se engalanar para a "estreia" que se apagam quatro anos (QUATRO) de atraso, derrapagens orçamentais de bradar as Céus e uma gestão manifestamente má, elitista e provinciana em que os compadrios, birras e desditos primaram pela contínua presença nos jornais e media durante, repito: quatro anos.

Tenho, no entanto esperanças que encontre rumo, contribua para a diversificação de espectaculos, tenha uma boa gestão financeira e percam, definitivamente, a mania de que só porque está bonita e FINALMENTE aberta tudo se desculpa e se age como se nunca tivesse acontecido nada...
Porque infelizmente nem sempre tudo o que parece, é e no caso dessa Casa, muito foi o que se disse e muito pouco o que se fez (ainda) para tanta vaidade.
Outra coisa...porque continuam a falar do Porto 2001 e a associar a casa ao mesmo, como se o Porto2001 fosse ainda hoje uma realidade?


paula.

reciprocidades.blogspot.com
 
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