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2005-04-30

 

A conversão de João Cordeiro

Fui mimoseado com alguns comentários "simpáticos" e "picantes", de ignorante para cima, aqui no blog, por defensores da posição do Presidente da Associação Nacional de Famácias, por ter defendido que, embora tardia, a medida deste governo se inseria num processo que tinha de ir muito mais longe que é o da instituição de uma política de concorrência no sector do medicamento.

João Cordeiro vem agora dizer que afinal tudo bem e as notícias apontam já para negociações em curso entre cadeias da grande distribuição e a ANF, bem como entre a Anarec e a ANF sobre a distribuição dos medicamentos a liberalizar.

Não me espanto, negócio é negócio. Apenas lembro que uma política de concorrência tem por objectivo servir, em última análise, o utente/consumidor. Como utente reivindico que este processo traga benefícios a nós utentes, entre eles, preços mais baixos. Um alerta, pois, às entidades intervenientes no processo, designadamente as da concorrência, para que sejam estabelecidos verdadeiros mecanismos de funcionamento do mercado.

Comments:
"Fui mimoseado com alguns comentários "simpáticos" e "picantes", de ignorante para cima, aqui no blog, por defensores da posição do Presidente da Associação Nacional de Famácias". Esta rapaziada da ANF são uns sabichões! Ou será, antes, sabidões? Não conseguem é apresentar argumentos convicentes que permitam explicar as vantagens para o consumidor decorrente da existência de barreiras legais à entrada nesta actividade!
 
Os argumentos apresentados pela ANF são de fazer chorar (será antes rir?) as pedras da calçada! O proteccionismo que tem caracterizado esta actividade, apenas contribui para reforçar a nossa imagem de país balcanizado por interesses corporativos inconfessáveis, mas preservados sob uma capa de cínicos argumentos em prol da defesa dos consumidores! Poupem-me!
 
A pandilha que pontifica nesta actividade parece retirada de uma daquelas bandas desenhadas que retratam cenas em Repúblicas das Bananas!
 
Acho curiosa esta sanha contra a ANF. Afinal é uma corporação que funciona bem, tem margens de comercialização definidas por organismos estatais, financia o estado pois muitas vezes não são pagos a tempo e horas, tem uma rede que funciona, etc, etc. Procura é claro o melhor para as entidades que representa e principalmente adapta-se às novas circunstâncias do mercado não ficando a chorar no leite derramado...
Nesta polémica o que transparece é como habitualmente o velho espirito português da mesquinhez e da inveja a qualquer coisa feita por portugueses e que funciona.
É por estas e por outras que não saimos do fosso e cada vez estamos pior.

A finalizar a estupidez e ignorância não percebe que o preço dos medicamentos são impostos em grande parte pelas multinacionais, essas sim que não estavam interessadas nos genéricos ao contrário da ANF.

E mesmo no fim eu não tenho nada a ver com o negócio das farmácias para que conste.
 
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