2005-04-24
Já sei. Vão-se rir
paciência. Mas confesso, li dois Domingos consecutivos o artigo de António Barreto, no Público.
O António, de quem sou praticamente amigo, tendo em conta o seu passado e muitas coisas que escreveu - apesar da completa falta de relacionamento - está, como direi, truculento, feroz, azedo.
António Barreto a propósito das medidas positivas do Governo de procurar limitar os mandatos dos cargos executivos e de fixar na lei os cargos que na Administração caem com os Governos e aqueles que não devem estar ao sabor da conjuntura eleitoral, a propósito destas corajosas medidas tantos anos prometidas e proteladas, António Barreto estraçalha o Governo com o seu artigo arrasador:
"Uma democrática Obscenidade" A tese é simples, fazendo o que fez o Governo não mudou tudo portanto é muito pior do que não mudar nada.
António não deixa de apontar o dedo à hidra: o poder central e aos monstros: os partidos. Em resumo, aos Homens.