2005-04-23
"Não há fumo sem fogo"
Este ditado popular tem uma ampla adequação ao processo de colocação de professores. Muitas serão as colocações eventualmente desajustadas e a prejudicar colegas melhor classificados e qualificados pelo simples uso de um atestado médico "de complacência", como agora é de bom tom dizer-se. A Inspecção Geral da Educação em articulação com a Inspecção Geral da Saúde estão a investigar os casos suspeitos que segundo a comunicação social rondam uns milhares.
Quantos doentes não doentes, quantas famílias com doenças não doenças, quantos compadrios ao fim e ao cabo entre professores e médicos!!!. Mais de 500 médicos já estão investigados e suspeitos de terem passado atestados (suspeitos) a docentes.
Os sindicatos de professores pronunciaram-se no bom sentido, exigindo justiça. A ordem dos médicos nem por isso. Procurou antes adiantar algumas desculpas. Não é um bom serviço ao País.
Era bom que a justiça funcionasse com uma penalização exemplar e que as leis se cumprissem. Mas fica sempre uma questão pendente: como ressarcir os prejudicados se os houver?