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2005-04-12

 

Referendo e esquerda radical

A sondagem do dia dá 53% ao não e 47% ao sim.
A pedido da Ana Esteves deixo-vos aqui algumas informações sobre as opiniões da esquerda radical francêsa em relação ao referendo.
O ponto comum a todas as críticas é o da inclusão das regras da economia de mercado num texto constitucional, essa inclusão retira a margem de manobra ao poder político por falta de meios.
Estes argumentos são comuns aos 3 partidos Trotskistas (LO, LCR e PT), ao PCF e a correntes minoritárias do PS e dos verdes.
O texto chamado Appel des 200 é um bom exemplo.

Pessoalmente estou cada vez mais indeciso e começo a dar razão a um amigo que me dizia: "se pensas votar sim é melhor não leres o tratado", por um lado sou totalmente a favor de uma constituição europeia, a carta dos direitos fundamentais agrada-me, por outro lado irritam-me os defensores do sim que passam a vida a explicar-nos que não há escolha e, de facto, alguns argumentos dos defensores do não são muito pertinentes.
Comments:
Havia um grande, grnade Amigo meu que me dizia frequentemente:
- Eh! pá, tu, como eu, tens uma dificil relação com o poder!
Não sei se por esse facto, se por me sentir pressionado a votar "sim", estou inclinado, neste momento, a votar "não"...
Um grande abraço.
(jcm)
 
Esse referendo não passa dum simulacro, não é por acaso que em Portugal não se fala no assunto, não interessa o esclarecimento, mas sim a aprovação do Tratado. Um tratado que não interessa ao Povo. Mais desenvolvimento aqui
 
Não há escolha, porque isto não é um referendo, é um plebiscito. Não se nos pede que façamos qualquer escolha, mas apenas que ratifiquemos as escolhas que outos já fizeram por nós.
 
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