2005-04-13
SIM ou NÃO...
à Constituição Europeia? SIM! Não porque seja bem à medida do meu gosto. Mas porque o NÃO seria ou será um perigoso retrocesso.
Aconselho a leitura do artigo de Vital Moreira, no Público de ontem: CONSTITUIÇÃO EUROPEIA E RELIGIÃO:
"Entre os argumentos produzidos em França contra o tratado constitucional europeu está... " [artigo disponível aqui]
ou o que diz Mário Soares:
Aconselho a leitura do artigo de Vital Moreira, no Público de ontem: CONSTITUIÇÃO EUROPEIA E RELIGIÃO:
"Entre os argumentos produzidos em França contra o tratado constitucional europeu está... " [artigo disponível aqui]
ou o que diz Mário Soares:
"...Trata-se, com efeito, do mais original projecto político do século XX, ... em benefício da paz, do bem-estar dos seus concidadãos, tendo em mira a construção de um modelo de desenvolvimento não excluente, com dimensão social, cultural e ecológica. Um não à Constituição... Seria um imenso recuo, que só podem desejar aqueles que sempre sonharam com uma Europa que fosse um mero espaço de livre câmbio, ... Seria o fim da Europa política, social e com uma entranhada cultura ecológica. Pior do que isso: seria o fim da União como «potência mundial» capaz de equilibrar as relações euro-americanas e de resistir às pretensões do hegemonismo imperial, que vê a ONU como um empecilho. Os "falcões" que aconselham Bush, seguramente, agradeciam!..." [Artigo completo aqui]
Comments:
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Meu caro Raimundo, o teu artigo é excelente pois proporciona o debate. O texto do Vital Moreira é excelente: rebate de forma inteligente os argumentos dos opositores liacos do tratado constitucional.
Já sobre o texto do Mário Soares sou mais reservado, ele padece do mesmo mal de muitos partidários do sim aqui em França: o argumento de que não há escolha, ou seja, é melhor aceitar uma má constituição por falta de alternativa. É interessante notar que o argumento da minoria socialista usa para apelar ao não é o mesmo que Mário Soares usa para apelar ao sim: a rejeição de uma Europa dos trusts.
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Já sobre o texto do Mário Soares sou mais reservado, ele padece do mesmo mal de muitos partidários do sim aqui em França: o argumento de que não há escolha, ou seja, é melhor aceitar uma má constituição por falta de alternativa. É interessante notar que o argumento da minoria socialista usa para apelar ao não é o mesmo que Mário Soares usa para apelar ao sim: a rejeição de uma Europa dos trusts.
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