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2005-05-14

 

O bando dos três

Hoje a imprensa dá-nos mais informação objectiva - factos - acerca da actuação dos três ministros quanto ao Despacho Conjunto.

Segundo o Expresso "o despacho que viabiliza o abate dos sobreiros para o empreendimento turístico do Grupo Espírito Santo, em Benavente, foi assinado já depois das eleições de 20 de Fevereiro" pelos dois ministros Costa Neves e Telmo Correia, a pedido do seu colega Nobre Guedes que o havia assinado uma semana antes.

Para além de haver uma falsificação de datas, não há dúvidas que este processo tem um comando - Nobre Guedes.

Por outro lado e ainda segundo o mesmo jornal o CDS contraiu junto do BES um empréstimode 1 000 000 de Euros para financiar a última campanha.

Daí tudo o que tem vindo a lume tem lógica em termos de envolvimento com o Grupo Espírito Santo.

Para finalizar este registo que não passa disso mesmo, só me pergunto. Será possível que um empréstimo deste montante, em partido tão pequeno como o CDS, passe ao lado do presidente do partido Paulo Portas?

Que pose de chegada de S. Excia ao aeroporto. Parece que no mundo não há mais ninguém. Apresse-se a ir colher informação para então formar opinião. Olhe que pode atrasar-se, porque lhe bate à porta mais um "caso moderna".

Comments:
Pior que o bando dos três, só mesmo o bando dos quatro de triste memória... pelo menos na China.
Ana Esteves
 
Pronto, os tipos do PP (Paulo Portas) são todos uns vigaristas. E ainda a procissão vai no adro! Quando chegarmos (se chegarmos?!) ao armamento é que vão ser elas. No entanto, não se trata nada de novo. No fundo, o "ético" do Portas sempre foi um trapaceiro: Indy, Moderna, Governo, etc. Aonde é que esta malta para?
 
E o BES? Os banqueiros gostam de "aparecer" com aquele ar impoluto, olhando para os outros por cima da burra e, no fundo, são uns farsantes! No fundo, garantem a sua rendibilidade através de negociatas de trazer por casa: armamento, lavagem de dinheiro, corrupção, etc.! Coisa pouca!
 
O problema é que há/houve muitos bandos. O melhor é agrupá-los 2a2, 3a3, etc, para se quantificar quantos foram os bandos, pois todos os dias aparecem.
C. Botelho
 
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