2005-05-13
O BES com as orelhas a arder
"Os gestores do Grupo Espírito Santo (GES) investigados pela Judiciária são altos quadros da instituição bancária". Luís Horta e Costa administrador da Escom, José Manuel de Sousa, da Espart e Carlos Calvário da Multiger foram constituídos arguidos no caso da Portucale.
Nada está provado e até lá tudo devia estar em segredo de justiça pois como qualquer humilde e honesto cidadão têm o direito a não ver o seu nome pelas bocas do mundo.
Agora o que mais me comoveu foi o comunicado de 4ªfeira da Espírito Santo Ressources em que garante estar a instituição branca e pura que nem uma açucena. E que "o GES tem um histórico de rigorosa e incondicional observância das regras mais exigentes de comportamwente ético e de respeito pela lei" (Público12 de Maio pág 3).
Não ponho em dúvida. É a ideia que tenho dos bancos. Neles a Ética (do lucro!!!) é sagrada. Incréus dizem que são precisamente os bancos que "lavam" tudo quanto é mais repugnante: os dinheiros da droga, do tráfico de mulheres, do negócio da pedofilia, do tráfico de armas.
Não dei por notícias sobre o desfecho do caso mas li na imprensa, já há uns bons pares de anos, que uma agência do BES, nos EUA, estava a ser investigada por lavagem de dinheiro da droga.
Moral: na mais branca toalha pode cair a nódoa.
Comments:
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Completamente de acordo! E depois aquela postura cínica e hipócrita dos nossos "banqueiros""!... Gente fina e aristocrática! Nomeadamente ... no caso do BES Seria de rir se não fosse dramático!
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