2005-06-30
As greves da Função Pública
promovidas por sindicatos de professores, de polícias, de guardas da GNR, e outras classes e um destes dias por todos eles em conjunto, são afinal greves contra quem? Contra os outros portugueses que pagam impostos, nomeadamente os trabalhadores por conta de outrém do sector privado, que pagam com os seus impostos as regalias de que na sua maior parte estes portugueses estão excluídos.
700 mil trabalhadores da função pública contra 4 milhões do privado. Não é fácil conquistar a simpatia destes para os seus sistemas de saúde mais favoráveis, as suas reformas aos 55 ou aos 60 anos, com 36 anos de descontos, por 100% do seu último ordenado, para a sua segurança no trabalho com emprego assegurado por toda a vida quando a eles estão reservadas bem mais gravosas regras.
Ora além da discriminação positiva não ser de molde, só por si, a concitar solidariedades de quem delas não usufrui menos ainda entusiasmará quém além disso ainda a tem de pagar do seu bolso.
Comments:
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Não é verdade, não estão de barriga cheia!!. Essa ideia foi muito difundida por muitos "gurus" da nossa economia, Constâncio incluído, etc, para não ferir mais ningúem (Constâncio porém merece-o) que esses sim são uns privilegiados no uso de dinheiros públicos. Mas bem,a FP não ganha o que se diz e há muitos que até ganham mal relativamente. tinham duas vantagens emprego garantido e reforma cedo. E aqui está não souberam ver ue é privilégio mas reivindicar o resto, designadamente trabalho para justificar o emprego certo.
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: 1/7/05 13:41
: 1/7/05 13:41
Estou contra a greve na função pública, onde me integro profisisonalmente, por causa da mudança de regime de aposentação.Os sindicatos com uma visão muito limitada só sabem agir com espírito de corporação. mas estou disponível para uma greve de ambição. Uma greve por uma estratégia para a FP. Há que pegar nisto. Não é uma questão orçamental. A questão básica é a de dar trabalho útil com uma finalidade. Ana Esteves
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posted by : 1/7/05 13:55
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