2005-06-11
O 10 de Junho
Este 10 de Junho foi muito interessante sobretudo porque a Imprensa e os chamados "opinion makers" do costume acordaram e, finalmente (!), começaram a tocar a tecla "encoberta" dos privilégios do BANCO DE PORTUGAL.
Ter-se-á quebrado assim mais um tabu ou isto vai morrer na praia à boa maneira portuguesa?
Será que Vítor Constâncio não ficou sensibilizado para convocar um Conselho de Governo do BP para, de imediato, tomar medidas? Essas medidas, com carácter de urgência (presumo) poderiam, certamente, baixar o défice em 0,03.
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Dou os parabéns ao PUXAPALAVRA porque foi O PRIMEIRO a tocar na vaca sagrada do BANCO DE PORTUGAL, muito antes da comunicação social e leaders de opinião aflorarem pela rama o assunto.
Espero que BP siga o exemplo e, já agora, João Abel, o dr. Freitas do Amaral, "prescindiu" da reforma porque a lei assim o obrigou. Nesta história de contas acumuladas não há santos. Nem os democratas cristãos.
Isabel
Espero que BP siga o exemplo e, já agora, João Abel, o dr. Freitas do Amaral, "prescindiu" da reforma porque a lei assim o obrigou. Nesta história de contas acumuladas não há santos. Nem os democratas cristãos.
Isabel
Andei a informar-me e penitencio-me. A Isabel tem razão.Errei na leitura sobre Freitas do Amaral. Estas coisas das reformas são "complicadas". Está tudo tão escondido. Mas continuo a pensar que se está a confundir muita coisa designadamente a baralhar Função Pública e funções políticas. Ainda não percebi se por ignorância se de propósito. Na FP pura e dura não há estes escândalos. Existe clareza de regras.Quando se mete no mesmo saco, administradores, deputados, membros do governo, presidentes de Cãmara e similares, está-se a cometer um erro grosseiro e a encobrir situações muito perversas. A quem é que interessa tanta poeira?
De tudo quanto tenho lido, Vítor Constâncio pode dar uma mãozinha ao défice a começar por si próprio que goza ou vai gozar de uma reforma de tal modo choruda que só mesmo um magnata dos grandes não terá inveja. O BP também é público e não estão em causa os 15 ou 20 mil euros de reforma. Há é falta de transparência, medo/vergonha de assumir e defender esses valores, se acham ajustados.
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