2005-06-19
O labirinto kafkiano da burocracia
Para salvar um jovem em risco, Maria Filomena Mónica (MFM) conta, no Público de hoje, como nos últimos dois meses tem travado, sem sucesso, uma luta sem quartel contra o enredado mundo dos papéis e das normas que é a burocracia do Estado português.
Usou tudo. As vias burocráticas, as cunhas, as relações institucionais, as audiências, os telefonemas sem fim, a sociedade civil, as boas vontades encontradas nas malhas kafkianas do Estado, tudo. Ou quase tudo.
As duas densas páginas de jornal testemunham o cepticismo de MFM e a sua conclusão de que "se o Estado é mau a sociedade [portuguesa que consentiu sem reacção todo o drama que relata] não é melhor".
Usou tudo. As vias burocráticas, as cunhas, as relações institucionais, as audiências, os telefonemas sem fim, a sociedade civil, as boas vontades encontradas nas malhas kafkianas do Estado, tudo. Ou quase tudo.
As duas densas páginas de jornal testemunham o cepticismo de MFM e a sua conclusão de que "se o Estado é mau a sociedade [portuguesa que consentiu sem reacção todo o drama que relata] não é melhor".