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2005-07-03

 

A Energia Nuclear

Colocar esta questão já é em si condenável para algumas cabeças. Mas acho que não se pode nem se deve fugir a ela. Tem sido um tema tabú mas deve ser abordado e analisado, despido de quaisquer preconceitos, para então se formar uma ideia fundamentada.

A realidade é esta. Tudo indica, por tudo quanto é conhecido e não exclusivamente pelos sucessivos ciclos de aumentos de preços do petróleo, que para o bem estar e desenvolvimento mundial interessa encontrar outras fontes energéticas, para além das actuais. Quais? É preciso debater todos os cenários.

Sobre a nuclear, uma dessas fontes possíveis, bem como sobre outras, há a analisar, na base do conhecimento existente, a questão tecnológica e os impactos económicos e ambientais e o maior ou menor grau de dependência. Para o caso português, na situação do nuclear, há ainda uma questão adicional que merece uma análise sustentada: o facto de se ter urânio.

Acho que esta questão não nos pode passar ao lado e quem tem dados e conhecimentos deve pô-los ao dispôr para que se formar opinião.

É evidente que esta questão adquiriu visibilidade agora por ter aparecido um grupo de empresários a dizer que quer lançar uma central nuclear em Portugal. Acho que isso não nos deve inibir de uma avaliação.

Comments:
Um País sem uma central nuclear não é um País. É uma horta!
 
Pois é, temos que encarar as coisas sem preconceitos!
Mas, se tivermos (ou se devermos!) avançar, convém que, pela segurança que acrescentarmos, compensemos o atraso com que partimos! O contrário será caricato!!!
 
Gostava de argumentos, sobretudo quanto à "perigosidade" deste tipo de centrais, embora me pareça que as coisas evoluiram e a notícia sobre o último grito do nuclear a instalar em França dá-me algum alento. Mas tenho dúvidas.
Ana ESteves
 
Se uma central (ver "Expresso") poderia responder por 1/3 das nossas necessidades energéticas e se Portugal até é produtor de Urânio...

Defendo o nuclear como solução de transição. Transição até ao uso rentável da Fusão (Fria ou Quente) ou de outras energias alternativas.

O argumento da "perigosidade" já não tem a força de antes, dado que existem já desenhos de centrais que são á prova de "Síndroma da China".
 
Não atingi a ideia do Rui Martins -solução de transição, porquê? Tem de ser uma transição bastante alongada pois o investimento é volumoso. Se se refere a tecnologia, tudo é transição. Ana Esteves
 
Alguem me poderá explicar porque razão os residuos nucleares não podem ser reutilizados? não existem residuos nucleares cuja perigosidade é libertarem calor( energia)? e essa energia não pode ser aproveitada?
 
obrigado pela sugestão - mas o conhecimento oriundo de uma enciclopédia é profundo? e a greenpeace terá abertura mental para aceitar que as tecnologias, as técnicas, os materiais e a economia se alteram ao longo dos anos? e que das energias renováveis só existe uma económicamente viável - a solar que agora se procurar reproduzir através do ITER. Vou continuar fontes para aprofundar seriamente os meuseus conhecimentos.
 
Fui ler o blog Veneno - para mim não obrigado - não é discussão, é rejeição logo á cabeça. Não estou nessa. Quero informar-me.E desde já refuto alguns argumentos do Veneno.Não faz sentido levantar questões como o do elevado investimento, etc, porque essa questão é facilmente resolúvel. Trata-se no âmbito da análise de investimentos. A questão de fundo é: face a outras alternativas actuais ou futuras próximas é mais ou menos perigosa,na globalidade dado que tudo tem vindo a evoluir e responde bem ou não ao problema actual e futura do custo energético? Ana Esteves
 
A Ana Esteves tem razão - este assunto deve ser analisado sem preconceitos; mas é um assunto tecnicamente complicado e por isso tem que se chamar à discussão tecnicos conhecedores, sem preconceitos, para ajudar a compreender a questão. Oxalá os promotores deste blog queiram promover um workshop (não um forum de discussão na Net) sobre este assunto - É UM DESAFIO JOÂO ABEL - VAMOS A ISTO? É facil arranjar patrocinadores ( o investimento é pequeno) Vamos a isto?
 
A dependência ( versus independência) portuguesa de electricidade é de tal modo elevada,que se devem estudar todas as possibilidades que a diminuam, inclusive a opção nuclear.Dizer a´partida NÃO é um preconceito ideilógico velho - camuflado de cientifico- de baixo nivel.Primeira pergunta: como funciona noutros paises e que resultados obtiveram?
 
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