2005-07-09
Quem ou o quê é que nos anda a arrastar?
Não deixem de ver o vídeo que Diana Andringa divulga no site «Era uma vez um arrastão». É tão interessante, inteligente e urgente que não ficaria de bem com a nossa consciência se não apontasse para lá. Vale mais que mil artigos sobre os vários tipos de manipulação a que estamos sujeitos no espaço público, pelos media e por outros que tais.
Poderemos deixar de ser arrastados?
Talvez...
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Nesta nova polémica do se houve ou não Arrastão em Carcavelos importa reter o seguinte:
a) Na Linha de Sintra e em Cascais fazem-se Arrastões quase todos os dias;
b) O sentido de Insegurança nos subúrbios é crescente
c) As autoridades tentam SEMPRE diminuir a gravidade dos acontecimentos para reduzir o pânico da população
d) A notícia do Arrastão chegou à imprensa internacional e danificou seriamente a imagem de Portugal enquanto destino turístico seguro
e) Enterrar a cabeça debaixo da areia e recusar ver o que se passou em Carcavelos não vai resolver o problema, só o vai agravar! Porque ainda que não tenha havido um "Arrastão" em regra, houver certamente várias dezenas de assaltos em simultâneo praticados por individuos pertencentes a gangs étnicos.
a) Na Linha de Sintra e em Cascais fazem-se Arrastões quase todos os dias;
b) O sentido de Insegurança nos subúrbios é crescente
c) As autoridades tentam SEMPRE diminuir a gravidade dos acontecimentos para reduzir o pânico da população
d) A notícia do Arrastão chegou à imprensa internacional e danificou seriamente a imagem de Portugal enquanto destino turístico seguro
e) Enterrar a cabeça debaixo da areia e recusar ver o que se passou em Carcavelos não vai resolver o problema, só o vai agravar! Porque ainda que não tenha havido um "Arrastão" em regra, houver certamente várias dezenas de assaltos em simultâneo praticados por individuos pertencentes a gangs étnicos.
A partir do que se passou ou não se passou, podemos reflectir, se quisermos, em diferentes sentidos. O que o Rui Martins sugere é que minimizemos a questão de saber se houve ou não arrastão em Carcavelos, e nos debrucemos prioritariamente sobre os factores de insegurança correntes, sem «enterrar a cabeça na areia».
A minha sugestão é diferente: Sem enterrarmos a cabeça na areia, constatemos que a informação distorcida, favorável ao exarcebamento dos estereótipos, faz parte do problema e não da solução.
Esta forma de dar notícias falsas e não ser capaz de repor a verdade dos factos (com versões diferentes oriundas das das mesmas fontes que admitem terem-se precipitado e enganado) não me deixa, igualmente, em segurança.
Sem colidir com as justas apreensões de Rui Martins, é este o sentido da minha reflexão.
A minha sugestão é diferente: Sem enterrarmos a cabeça na areia, constatemos que a informação distorcida, favorável ao exarcebamento dos estereótipos, faz parte do problema e não da solução.
Esta forma de dar notícias falsas e não ser capaz de repor a verdade dos factos (com versões diferentes oriundas das das mesmas fontes que admitem terem-se precipitado e enganado) não me deixa, igualmente, em segurança.
Sem colidir com as justas apreensões de Rui Martins, é este o sentido da minha reflexão.
Pois o que eu retenho desse video é que essa jornalista e ex-presidente do Sindicato de Jornalistas que se presume ser a Ordem dos jornalistas à falta de uma deu um excelente exemplo DE FALTA DE ÉTICA E DE COMO NÃO SE DEVE EXERCER A PROFISSÂO DE JORNALISTA! Já para não me referir à falta de isenção profissional dessa bloquista, mas isso já é assunto esgotado nos últimos trinta anos da profissão.
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