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2005-08-28

 

SOCOOOORRO

Alberto João Jardim - ameaça "reactivar a FLAMA [Frente de Libertação da Madeira]" para...? "eliminar João Abel de Freitas" - DN de hoje .

"Alberto João Jardim não gostou da reportagem do DN sobre o Verão Quente na Madeira publicada na edição de terça-feira [aqui] e [aqui]
... Mas do que o presidente do Governo Regional da Madeira realmente não gostou foi das afirmações do economista João Abel de Freitas, um dos membros da Junta de Planeamento. Alberto João Jardim esgotou a ironia ao dizer, ao Jornal da Madeira, que iria lançar um candidato à Assembleia da República com o objectivo de "reactivar a FLAMA [Frente de Libertação da Madeira]" para "eliminar João Abel de Freitas".

O post que ainda hoje colocou aqui, no Puxa Palavra, prova que João Abel de Freitas se encontra vivo e de boa saúde mas as ameaças fazem antever grandes perigos.
Tendo em conta o risco que o nosso colega de blog corre e em virtude de diligências discretas no sentido de reactivar a ARA terem fracassado, faço um apelo urgente a toda a blogosfera - amigos, visitantes, simpatizantes, antipatizantes, concorrentes e adversários - para nos socorrer, com o que achar mais eficaz. Comentários que levantem o moral, gritos de guerra, palavras de ordem do género Alberto João para a China, ou O meu blog não quer a FLAMA, voluntários para um corpo de guarda-costas...

Comments:
Ora bem, já vesti a T-Shirt alusiva à saída do Soba... e não é que me fica bem!!!
 
Sugiro que a SIC contrate o Jardim para o «Levanta-te e ri». Ele acha que tem piada. Os governantes da Nação também acham que sim. Podem ficar na plateia a bater palmas.
 
Estava para ir desenterrar a G3 que tenho enterrada no quintal (de que perdi o mapa de localização), mas depois de ler isto do JAF "Acabo de assistir à derrota do Benfica com o Gil Vicente. Para um lagarto é uma satisfação pois anima concorrência." faltou-me a vontade. Para mais, o 2-1 de hoje deve ter moderado o ímpeto guerreiro do Soba - não há Flama que trave o Liedson. Abraço. João Tunes
 
Raimundo
Quando quiser é só mandar a senha. Estamos prontos.
 
Eu estou sempre pronto a ajudar, ainda mais se for para a judar a libertar a Madeira... de Jardim, é claro.
 
Mas onde paira a Lei neste país? Pode-se ameaçar fisicamente impunemente alguém sem que nada suceda? Onde está Sampaio? Ainda de férias ou a planificar os próximos medalhados (d'Zert, Samantha Fox ou 50cent)
 
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Recém-chegado do grande norte da UE, aqui me tens, sempre pronto a cerrar fileiras por causas nobres. O Alberto João que se cuide. A FLAMA não passará! O João Abel pode contar connosco!
 
Alberto João bolorento, vais perder o assento!

Alberto João está xexe de beber muito jaquet!

Pobre da Madeira, tem o Bokassa da Asneira!
 
O dr. Jardim já ameaçou tudo e todos, incluindo presidentes da República, Assembleia da República, orgãos de soberania - ele que faz parte do Conselho de Estado - e o que é que lhe aconteceu? Nada. Quem sofre no meio de tudo isto é quem vive na Madeira e tenta estar fora do sistema. É uma pressão diaria que vocês aí no Continente não fazem ideia. Só que a República abandonou-nos. REPITO: ABANDONOU-NOS e até acha graça ao comportamento ditatorial do "secretário da União da Corporativas de Laticínios da Madeira (era esse o cargo que o Jardim tinha em 74) sustentáculo de uma rede pidesca que controla tudo. Jardim já não precisa de dar ordens. Tem os controleiros para fazer o serviço. As comissões de sítio para elaborar os relatórios. Não se pode ter grandes desabafos pois nunca se sabe com quem estamos a falar. Se há ou não jogo duplo. O medo foi interiorizado pela população.
Jardim não está "xéxé" como refere o autor ao comentário anterior. Jardim está bem lúcido e sabe o que o diz. O pior - o maior erro - que podem fazer é oferecer-lhe essa atenuante que o torna inimputável pelos actos que comete.
Tenho pena de não ter feito o mesmo que o dr. João Abel. Abandonado a ilha, antes que a oligarquia tomasse conta do poder. A oposição deveria assumir um registo de resistência mas também ela deixou-se enredar na teia.
Sou uma madeirense que vive na ilusão de que, um dia, a liberdade de expressão, de debate, de exercício da cidadania há-de chegar à Madeira. E será o povo a fazê-lo.
Acho que os madeirenses em Lisboa têm um papel fundamental pois podem ser uma ponte para a discussão que aqui não se faz. Desculpem a longa metragem de palavras. Mas há dias em que custa suportar o ar húmido desta ínsula.
Sofia
 
Jardim tem de estar supremamente grato à comunicação social, à que sempre o apoiou e bajulou e à que o criticou e mais a esta ainda porque sem ser objectivo foi quem o promoveu. C. Botelho
 
Quando alguém quiser estudar as razões verdadeiras que justificam a longevidade de Jardim terá de passar obviamente pela comunicação social. Recordo que durante mais de 20 anos os madeirenses (e açorianos) só tiveram acesso a 1 canal de televisão - a RTP/Madeira, cujos directores eram nomeados pela administração da RTP após aprovação do presidente do governo regional. A Lei era assim. A Constituição de 76 consagra, por outro lado, o direito das regiões autónomas usufruirem, em sinal aberto, do mesmo número de canais de televisão (o chamado serviço público) do que o restante território nacional. Só que nunca cumpriu. Só há dois anos a esta parte é que foram disponibilizados (RTP1 e A2). Isto fez com que ao longo de décadas a informação fosse "filtrada" pelos homens de mão de Jardim. O autor do comentário anterior fica a saber, ainda, que entre 1978 e 1992 quase não há noticias sobre as práticas do jardinismo nas páginas dos diários locais nem nacionais. Localmente, porque uma censura explica parte da história. A nível nacional, porque a Imprensa dita séria, também se borrifou durante décadas para a vida política, económcia e social madeirense, pois estavam mais preocupados com São Bento e Belém.
Acordaram quando, em finais de 1991, Mário Soares, na qualidade de candidato a presidente da República, disse no aeroporto do Funchal que «havia défice democrático na Madeira». No ano seguinte, durante as eleições internas do PS disputadas entre Guterres e Sampaio, Guterres fez suas as palavras de Soares e transformou-as em bandeira durante a sua campanha eleitoral para liderança do partido. Nessa altura, a Imprensa do continente acordou. Abriu delegações de jornais (DN e Público) na Madeira. A Lusa deixou de estar nas mãos de gente ligada ao PSD/M e que travava a saída da informação. Só a partir desta data (1992) é que o país deitou as mãos à cabeça e entrou em delirio com o epíteto de Bokassa lançado na Assembleia da República por Jaime Gama. Nessa altura, choveram jornalistas dos mais prestigiados orgãos de comunicação social de Lisboa. O objectivo era denunciar situações que aniquilavam as elementares regras de um regime democrático. Mas já era tarde. Portanto, caro senhor, não fale do que não sabe. As ideias-feitas desfocam sempre a realidade. Aqui a história é outra e um dia há-de ser contada. Por exemplo, em 1995, quando Guterres, já então primeiro ministro, veio dizer numa visita oficial à Madeira, que já não havia indícios de défice democrático... Dá vontade de rir.
Se calhar o senhor Botelho preferia que se continuasse no silêncio. Mas esse tempo acabou. A promoção do dr. Jardim deve-se, sobretudo, à falta de coragem dos governantes nacionais que nunca o meteram na ordem. Antes pelo contrário. Quando a convite de Jardim visitam a ilha oficialmente é só elogios. Quando vêm na qualidade partidária dizem aquilo de José Lello disse no passado fim de semana. Para mim, quem promoveu Jardim foram os políticos nacionais. Todos. Por cobardia política e interesses partidários.
Sabia que o Presidente da República pode dissolver a Assembleia Regional? Nunca o fez. Porquê?
Sofia.
 
Leitor atento dos seus comentários agradeço a excelente informação. É fácil cair em conclusões errados quando não temos informação suficiente. Se não se importar vou colocar os seus comentários cá em cima.
 
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