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2005-09-30

 

Cambalachos

O caso passou-se em 2004, naquele interregno de governação do país, preenchido pelo espectáculo circense e prestidigitação do saudoso Pedro Santana Lopes. Uns eram administradores da REFER e os outros da CP mas isto não dura sempre. Gente amiga com certeza e vai então: ora agora contratas-me tu lá na CP ora agora contrato-te eu cá na REFER. Nenhuma das empresas necessitava dos contratados concluiu a Comissão de Fiscalização da CP mas já o inverso se não verificava, concluo eu!

"Embora os gestores públicos sejam normalmente convidados a demitirem-se dos respectivos cargos, o DN apurou que Mário Lino, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, decidiu levar à letra a recomendação do seu auditor jurídico por considerar que, neste caso, era imprescindível dar um sinal público de que tais comportamentos são inaceitáveis. Foi por isso que o Governo convocou todos os gestores para se apresentarem no Ministério ontem à tarde, tendo-lhes sido entregues as cartas de exoneração por motivo justificado, o que, na prática, lhes retira o direito a qualquer indemnização por interrupção do mandato."


Comments:
Foi bem pensada a acção do Ministro, porque para além daquele compadrio todo, tratava-se de uma equipa de incompetentes como sabe toda a gente do métier. Até nos interrogavamos porque razão não mexem naqueles?
Ana Esteves
 
Mas demiti-los não chega! Será que os factos descritos não configuram uma actividade abusiva e voluntariamente prejudicial às empresas que os ditos Srs. tinham por obrigação defender?
 
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