2005-09-17
Governo obriga Chefe da Força
Aérea a recuar nas críticas". É a caixa da 1ª página do DN de hoje [link] que continua: "Chefe do Estado-Maior da Força Aérea voltou às críticas depois do almoço promovido por Sampaio. Gen. Taveira Martins recua após reunir com Luís Amado e Pedro Silva Pereira"
Ao lado o cartaz da convocatória das mulheres de militares das associações.
Entretanto, no Expresso, Saldanha Sanches não está com meias medidas:
"..Mas se há comportamento que desafiam explicação é o dos militares. Com sargentos e oficiais na praça pública numa espécie de união sagrada contra a redução da despesa pública. Vamos falar claro: eles deviam ter percebido já que a principal diferença em relação aos demais funcionários públicos (dos quais falam com indisfarçável desprezo) é a sua completa inutilidade... Se elas deixam de ter disciplina é porque já não são Forças Armadas." Caricatural. Mas, talvez seja essa a intenção.
Não há link para o Expresso.
Comments:
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Acho que Saldanha Sanches pos o dedo na ferida. Para que são precisos tantos militares? Toda aquela santa gente não é capaz de fazer uma proposta de objectivos úteis ao País? Têm um dos patrimónios mais valiosos do País, para uso exclusivo. Tem das regalias mais dispendiosas do País e a sua prestação ao País é tendencialmente nula, quando poderia ser valiosíssima, atendendo às valências e meios de que dispõem. Dir-me-ao a culpa é da governação. Também é mas nunca assisti a qualquer reacção contrária a não ser agora face a uma justiça relativa que este governo pretende introduzir. Alcides Branco
Caro Alcides: não são...
Portugal tem inumeras "brigadas", "companhias", etc. apenas no papel e formadas apenas por algum oficialato residente e tachante. É esta malta que suga os preciosos recursos do Ministério da Defesa.
Portugal ainda vive no trauma da guerra colonial onde era preciso um extenso contigente de infantaria para travar uma guerra de desgaste em três frente distintas. Esse exército ainda é o mesmo, mas agora sem colónias para defender.
Temos que profissionalizar as FAs, reduzir muito a infantaria, cortar os acessórios e redundâncias na FA e na Marinha e - sobretudo - investir a sério em equipamento e em formação do pessoal remanescente. A nossa FA ainda está equipada com os rídiculos Alpha Jet e os F-16 requentados de pouco servem sem pilotos (aumentem os seus ordenados!), a Marinha não te lanchas rápidas e UAVs para patrulhar a ZEE e o exército ainda tem como MBT o velhíssimo M60, etc, etc...
Para que precisamos de 30 mil homens no exército? 10 mil fariam bem o mesmo serviço, se bem treinados e soberbamente equipados.
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Portugal tem inumeras "brigadas", "companhias", etc. apenas no papel e formadas apenas por algum oficialato residente e tachante. É esta malta que suga os preciosos recursos do Ministério da Defesa.
Portugal ainda vive no trauma da guerra colonial onde era preciso um extenso contigente de infantaria para travar uma guerra de desgaste em três frente distintas. Esse exército ainda é o mesmo, mas agora sem colónias para defender.
Temos que profissionalizar as FAs, reduzir muito a infantaria, cortar os acessórios e redundâncias na FA e na Marinha e - sobretudo - investir a sério em equipamento e em formação do pessoal remanescente. A nossa FA ainda está equipada com os rídiculos Alpha Jet e os F-16 requentados de pouco servem sem pilotos (aumentem os seus ordenados!), a Marinha não te lanchas rápidas e UAVs para patrulhar a ZEE e o exército ainda tem como MBT o velhíssimo M60, etc, etc...
Para que precisamos de 30 mil homens no exército? 10 mil fariam bem o mesmo serviço, se bem treinados e soberbamente equipados.
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