2005-10-20
Algo vai mal no Reino da Dinamarca
Parafraseando o ditado, direi que algo está podre neste reino. Mas o véu mesmo muito ao de leve tende a deixar espreitar algo lá para dentro. 
A Autoridade da Concorrência começou a mexer. Já aplicou umas coimas pedagógicas. Agora serão as "casas grandes" dos advogados que vão embolsar uma grande maquia para tentar impugnar ou no mínimo atrasar o mais possível a concretização da decisão da AdC.
O inquérito em curso sobre branqueamento, apesar de todas as incorrecções e fugas, indicia que algo pode mexer. Aliás todas estas artimanhas, com ou sem fundamento, são "vox populi". 
Há indícios de bom trabalho no combate à fraude fiscal mais descarada, a conhecida.
Mas o País está muito longe de reunir as condições para travar este combate.
Medidas de fundo precisam-se: uma PJ forte e com meios, um Ministério Público também forte e com meios e a trabalharem em sintonia. Tudo isto enquadrado por uma vontade política, onde a criminalidade e o branqueamento de capitais seja um objectivo a sério e não meramente uma teoria.
	
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				Porque será que não se nomeiam pessoas que já deram provas de bom desempenho no combate à corrupção? E há muitas. Não haverá compadrios, como o de não querer tocar em áreas de melindre, tipo bloco central?
				
				
			
			
			
				 
				A questão de fundo é mesmo essa? Quem desconhece que, em muitas autarquias, os "dividendos" da corrupção dos construtores são distribuidos em proporção à representatividade no colégio decisional?
C.Botelho
				
				
			
			
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        C.Botelho
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