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2005-10-20

 

A Banca e o Inquérito em curso

É público, a PGR informou, que está em curso um inquérito envolvendo alguns bancos que visa o apuramento de responsabilidades criminais num esquema de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Entre eles estão dois bancos de peso no panorama português: BES e BCP que, segundo o meu amigo Raimundo em post abaixo "o bom e o mau", em santidade não ficam a dever nada um ao outro.>P>

Mas, para além da actuação das entidades públicas de investigação neste processo a configurar uma actuação mais próxima de um ambiente de país onde o direito é letra morta e a informação no mínimo ambígua, ficamos sem saber muita coisa.

Já agora que fizeram a fuga de informação, poderiam ao menos dizer se a suspeita recai sobre os próprios bancos que estão a ser inquiridos, ou se estão a ser inquiridos como suspeitos de terem propicionado todo o esquema de fuga e branqueamento a clientes. São, apesar de tudo, aspectos muito diferentes, até em termos de imagem e confiança no sistema bancário.

Um aspecto fundamental em tudo isto e aqui fica a questão de fundo: sendo o Banco de Portugal o supervisor deste sector, como tem exercido essa função na Banca e na Zona Franca da Madeira?

Em política, o Ministro é sempre o responsável. Não há justificação para que se este inquérito for conclusivo em termos de matéria criminal que o BP não assuma a responsabilidade da sua ineficácia.


Comments:
Afinal, o BP só serve para ter ordenados e pensões chorudas? Porque não divulgou ainda os sistemas de remunerações? Há um conluio entre MF e BP? O PCP não é um partido digno para ter resposta ao requerimento que fez sobre os ordenados do Banco de Portugal? Como entidade de supervisão o Bp de Vitor constâncio olha para o lado. Se o branqueamento passa pela Madeira quem tem de ver isso é o BP. Até à data, neste aspecto existri BP ou não é o mesmo. Pelo menos a AdC é visível.
 
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