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2005-11-28

 

Crucifixos e....Políticos

Lendo e ouvindo a comunicação social, conclui-se que muitos dos nossos políticos se sentem na obrigação de arranjarem uma justificação para o serem.

Na realidade, esta história dos crucifixos é de quem não tem mais nada para fazer. Precisa- se de inventar uma "cruz" para guerrear. É pobre esta maneira de se ser político.

Ribeiro e Castro, nas suas idas e vindas para Bruxelas, certamente com pouco para ocupar, inventou a guerra da retirada dos crucifixos, como se isso não tivesse acontecido no tempo do governo em que o seu partido foi poder.

E esse governo fez exactamente o que devia ter feito: retirou os crucifixos

Não se percebe a razão colocar o assunto na ordem do dia, quando as coisas se estavam a processar de forma pacata e simples, sem alardes, até porque não são precisos. Mas o totalitarismo está aí (admito que não pensa o que diz) diz Ribeiro e Castro. Nem mais.

O nosso Estado é laico e, como tal, a nenhuma igreja se deve subordinar. O que deve é respeito a todas. Até creio que esta conversa não agrada à igreja católica.

Fica mal a um político levantar uma questão não questão.

E até Cavaco foi na onda. Nesta é que bem podia estar calado.

A ministra desvalorizou e bem o assunto, embora não fazendo mais do que devia.


Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
Acabo de contar este post a uma pessoa amiga que logo me disse que um jornal encomendou uma sondagem sobre o assunto. Valha-nos Santa Bárbara!!!
 
João Abel, a voltar a se colocar os crucifixos nos locais que eles exigem que sejam colocados. Ponham lá também o Buda e outros tantos quantos existam. Assim é que é pluralidade. Um abraço.
 
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