2005-11-26
Plano Tecnológico (2)
O Plano Tecnológico, independentemente de tudo o que, com alguma razão, se disse das hesitações, atabalhoamentos e demoras que o trouxeram da campanha eleitoral até aqui, reveste uma importância decisiva. É certo que, em boa parte, se trata de uma reperspectivação de políticas e medidas que existiam autonomamente nalguns ministérios e sectores, mas o facto de o Governo lhes ter conferido a primazia que ganham ao ser integradas e monitorizadas num Plano, faz toda a diferença.
A criação do portal (que João Abel Freitas já divulgou em poste anterior: http://www.planotecnologico.pt ), com pontos de contacto e possibilidade de subscrever a «Newletter» do PT, pode contribuir quer para uma focagem crítica dos interessados, quer para estimular o interesse pelas matérias em apreço, alargando, senão a participação, pelo menos a mobilização e a sensibilidade para as vertentes tecnológicas das actividades públicas e privadas.
Mantenho o que disse em poste anterior acerca da composição social da Comissão Consultiva e verifico que, tal como aconteceu com o Programa que o PS apresentou na campanha eleitoral para as legislativas, as «medidas» se misturam com os «objectivos» e com as «áreas de preocupação». Porém, em contrapartida, se é verdade que o Plano vai funcionar em regime aberto, com a possibilidade de reformular e acoplar medidas não inicialmente previstas, tudo tenderá a esclarecer-se e a ir ao lugar.
A criação do portal (que João Abel Freitas já divulgou em poste anterior: http://www.planotecnologico.pt ), com pontos de contacto e possibilidade de subscrever a «Newletter» do PT, pode contribuir quer para uma focagem crítica dos interessados, quer para estimular o interesse pelas matérias em apreço, alargando, senão a participação, pelo menos a mobilização e a sensibilidade para as vertentes tecnológicas das actividades públicas e privadas.
Mantenho o que disse em poste anterior acerca da composição social da Comissão Consultiva e verifico que, tal como aconteceu com o Programa que o PS apresentou na campanha eleitoral para as legislativas, as «medidas» se misturam com os «objectivos» e com as «áreas de preocupação». Porém, em contrapartida, se é verdade que o Plano vai funcionar em regime aberto, com a possibilidade de reformular e acoplar medidas não inicialmente previstas, tudo tenderá a esclarecer-se e a ir ao lugar.
Comments:
<< Home
MC,
assisto (um tanto boquiaberto, confesso) à conversão do último moicano anti-sócrates do seu blogue. Consigo acompanhá-lo quando aponta as vantagens de comprometer o Governo com uma série de medidas e indicadores, mas não vislumbro as razões da sua confiança, enquanto nova atitude. Poderia esclarecer o mistério?
WatchDog
assisto (um tanto boquiaberto, confesso) à conversão do último moicano anti-sócrates do seu blogue. Consigo acompanhá-lo quando aponta as vantagens de comprometer o Governo com uma série de medidas e indicadores, mas não vislumbro as razões da sua confiança, enquanto nova atitude. Poderia esclarecer o mistério?
WatchDog
Prezado WatchDog,
desculpe-me pelo atraso na resposta. Avalio muito positivamente a «exposição» pública das medidas que o Governo tenciona tomar neste âmbito. Não é caso de confiar ou desconfiar, mas sim, de verificar, constatar e fazer também a parte que nos cabe quando for caso disso. Não lhe garanto que esteja ou vá estar de acordo com tudo. Mas planificar e dar pública conta dos conteúdos da planificação, parece-me muito bem.
Enviar um comentário
desculpe-me pelo atraso na resposta. Avalio muito positivamente a «exposição» pública das medidas que o Governo tenciona tomar neste âmbito. Não é caso de confiar ou desconfiar, mas sim, de verificar, constatar e fazer também a parte que nos cabe quando for caso disso. Não lhe garanto que esteja ou vá estar de acordo com tudo. Mas planificar e dar pública conta dos conteúdos da planificação, parece-me muito bem.
<< Home